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Justiça nega prisão para dupla que estuprou e matou menina

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Nicole foi estrangulada e tinha a sigla de uma organização criminosa escrita nas costas

Agora Litoral

A Justiça do Paraná negou o pedido de prisão de dois suspeitos envolvidos no estupro e morte da adolescente Nicole Sampaio, de 13 anos, ocorrido no dia 30 de novembro na Cidade Industrial de Curitiba.

Na ocasião, a jovem foi encontrada nua e tinha a sigla de uma organização criminosa escrita nas costas. Ela foi estrangulada. Após investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar os dois suspeitos. Um deles já estava preso e condenado por crimes ao patrimônio.

Com o homicídio elucidado, o delegado Hertel Rehbein, responsável pelo caso, pediu à Justiça a prisão temporária da dupla para coletar mais provas e concluir o inquérito, mas o requerimento foi negado, o que decepcionou os investigadores. Ao solicitar a prisão temporária dos suspeitos, a polícia queria coletar material deles e realizar o interrogatório para remeter o inquérito ao Judiciário.

“Isso é jogar um balde de água fria no nosso trabalho. Muitos policiais permaneceram semanas a fio nesse caso e conseguiram, inclusive, localizar o veículo usado para transportar Nicole na época”, completou o delegado. Segundo ele, a adolescente foi desovada ainda viva na Rua São Valério e agonizou antes de morrer.

MOTIVAÇÃO

De acordo com o delegado Rehbein, o crime foi motivado por ciúme. “Pelo o que nós levantamos, Nicole namorava um rapaz e tinha um caso com outro homem, que tinha como apelido a sigla da facção criminosa. Justamente por isso, os suspeitos escreveram essas letras nas costas dela com estilete, enquanto a adolescente ainda estava viva. Ela teria usado drogas no dia do crime, com os autores e uma prima, e um deles ficou enciumado devido à suposta traição e, após a ingestão de entorpecentes, se juntou ao outro suspeito para matá-la”.

Enquanto um dos envolvidos está preso por outros crimes, o outro continua em liberdade.

Agora Litoral com informações da Banda B

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