
Agora Litoral
O casamento da deputada estadual Maria Victoria Borghetti Barros (PP) com o advogado Diego da Silva Campos foi marcado por protestos com ovos e bebidas lançados sobre alguns convidados e muitos gritos em coro dos manifestantes. Cerca de 300 pessoas cercaram a Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, em Curitiba, no início da noite de sexta-feira (14). Com coro de protesto contra o que chamaram de ostentação, os manifestantes gritaram muito e discutiram com algumas pessoas que chegavam para a cerimônia.
Dezenas de policiais militares e seguranças particulares isolaram a igreja e também a Sociedade Garibaldi, local da recepção. Maria Victoria chegou acompanhada do pai, o ministro da saúde Ricardo Barros, por volta das 19 horas. A mãe, a vice-governadora Cida Borghetti, aguardava do lado de dentro. A deputada chorou antes de entrar na igreja. Alguns convidados chegaram a discutir com os manifestantes.
A recepção aos convidados ocorreu no Palácio Garibaldi e reuniu cerca de mil pessoas. Para fazer o trajeto de poucos metros entre a Igreja do Rosário e o local da festa, os noivos entraram numa van e foram protegidos por policiais e seguranças. Convidados também tiveram dificuldade para atravessar a praça e precisaram da proteção da polícia.

NORMALIDADE
Em nota oficial, a deputada Maria Victoria disse que tudo transcorreu dentro da normalidade na cerimônia religiosa e na recepção aos convidados e que apenas o trajeto que os noivos fariam a pé (da Igreja do Rosário ao Palácio Garibaldi) foi alterado pela ação dos manifestantes.
“A pré-candidatura de Cida Borghetti ao Governo do Paraná foi a motivação dos protestos incentivados e financiados pelos partidos e sindicatos de esquerda”, afirmou Maria Victória.