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Portos do Paraná inicia estudos para implantação de usina biodigestora

Objetivo é gerar energia, que pode ser disponibilizada na rede elétrica ou para uso como combustível veicular

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Fotos: Cláudio Neves

A Portos do Paraná deu início ao estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para dimensionar o desenvolvimento de uma planta de biogás visando o aproveitamento energético de resíduos orgânicos no Porto de Paranaguá.

O estudo é conduzido pela Diretoria Administrativa Financeira e de Meio Ambiente da empresa pública, com profissionais da CIBiogás – Centro Internacional de Energias Renováveis. O objetivo é gerar energia, que pode ser disponibilizada na rede elétrica ou para uso como combustível veicular, entre outras aplicações.

Segundo o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o projeto já vinha sendo debatido pela empresa pública antes mesmo de participar de um evento mundial sobre o tema.

“Em 2019, participamos da reunião da Conferência das Partes, a COP 25, em Madrid, que teve foco na redução da emissão de gases do efeito estufa. A Portos do Paraná já estava com o projeto de implantação de biodigestores em andamento”, explicou.

“A participação na COP 25, como único porto convidado, serviu de sinalização para ter certeza que estávamos no caminho certo”, reforça o diretor de Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Santana.

Segundo ele, antes da participação no evento internacional, houve uma visita a empresa CIBiogás, que nasceu dentro da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. A empresa presta assessoria e consultoria para montagem de biodigestores.

“Esses equipamentos são uma grande estrutura, onde se coloca matéria orgânica, que é digerida por bactérias e se transforma no que se denomina biogás. Esse biogás, pode ser utilizado de diversas formas: para movimentar motores, geradores, veículos”, explica Santana.RESÍDUO NOBRE – Daiana Gotardo, coordenadora de Engenharia no CIBiogás, explica que o projeto é inovador em portos brasileiros. “Não se tem conhecimento de porto que tenha iniciativa desse tipo. É, sem dúvida, o primeiro projeto de biogás em portos no Brasil”, salienta Daiana.

O diretor de Meio Ambiente da Portos Paraná lembra que os grãos que caem da movimentação portuária são resíduos nobres para geração de energia.“Não só grãos, mas farelo de trigo, de soja. Atendemos a lei, enviamos tudo isso para compostagem ou aterro sanitário. Do ponto de vista legal, estamos corretíssimos. Porém, queremos ir ao encontro do que vimos e expusemos na ONU, na COP 25”, diz Santana. “Diante disso, estamos dando início a um estudo de viabilidade técnica, com a CIBiogás, da implantação no Porto de Paranaguá de uma planta de biogás. Uma usina de biodigestão que gere três subprodutos: o biogás, a energia elétrica e o digestato”.

Depois de implantado o biodigestor, a energia elétrica gerada pode ser abatida da conta de energia do Porto. O biogás ajuda a movimentar motores em geral e o digestato pode ser utilizado como fertilizante no futuro, na recuperação de áreas degradadas no entorno das baías de Paranaguá e Antonina.ÁREAS DEGRADADAS – O diretor de Meio Ambiente explica que o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) foi autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e já teve início.

“Agora, como medida compensatória, podemos recuperar áreas das baías que antigamente foram utilizadas com o manejo da pecuária e agricultura”, explica. “Um estudo feito em parceria com a Universidade Federal do Paraná, indica que se implantarmos agrofloresta nas áreas degradadas, vamos recuperar as florestas com plantas de interesse econômico, que geram soberania econômica e alimentar para os agricultores e comunidades em torno das baías”, afirma.

Para a Portos do Paraná, além da questão social, o principal benefício é que recuperando essa área degradada de floresta, de aproximadamente 40.000 metros quadrados, é possível reduzir o carreamento de resíduos sólidos para dentro da baía e economizar com dragagem.CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA – As estruturas portuárias funcionam 24 horas por dia: correias, dalas, iluminação do cais, administrativo, o que eleva os gastos com a conta de luz. A implantação do biodigestor vai trazer aos portos do Paraná uma matriz energética que diminua a utilização de combustíveis e energia de origem fóssil, como diesel e gasolina.

Daiana Gotardo, da CIBiogás, explica como deve funcionar a parceria com a Portos do Paraná. “Somos uma instituição de ciência, tecnologia e inovação, atuamos em projetos relacionados à produção e aproveitamento energético do Biogás, desenvolvendo desde estudos de mercado, modelagem de negócios, projetos para implantação e operação de plantas de biogás”, explica. “Vamos trabalhar com o Porto de Paranaguá em um estudo para avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental para produção de biogás e seu aproveitamento energético, seja ele elétrico ou biometano”.

Da Portos do Paraná

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Ratinho Junior sanciona lei que cria Código da Pessoa com TEA

Governador também sancionou nesta semana, a lei que institui o programa sobre cuidado e atenção aos recém-nascidos

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta semana a lei 21.964/2024 , que institui o Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A legislação unifica diversas leis vigentes no Paraná. São mais de 100 artigos que versam sobre direitos, diretrizes para a formulação e implementação de políticas públicas, obrigações de entes privados e públicos, entre outros pontos relevantes da área.

Entre os dispositivos reunidos na nova lei estão o direito à Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Ciptea, documento válido de identificação civil nos termos da Lei Federal nº 12.764, de 2012, com vistas a garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e o acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, e a instituição do porta-documentos do condutor de veículos automotores com TEA.

O documento também orienta que as carteiras de vacinação em formato impresso ou digital, do sistema de saúde do Estado do Paraná, devem conter esclarecimentos e informações sobre o TEA. Outro tema abordado é o diagnóstico precoce do TEA, por meio de trabalho de profissionais de saúde e educação, de forma interdisciplinar e multidisciplinar.

A nova lei também reúne regras do animal de suporte emocional, da participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas para esse público, da promoção de campanhas educativas, da atenção especializada na rede estadual de educação, da participação em competições esportivas, da divulgação de vagas de emprego destinadas a pessoas com TEA, do Selo Empresa Amiga do Autismo, da inclusão em locais turísticos, entre outros.

NOSSA INFÂNCIA PARANÁ 

O governador também sancionou a lei que institui o Programa Nossa Infância Paraná , vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família. O objetivo é ampliar a execução de políticas públicas pertinentes ao cuidado e atenção aos recém-nascidos e bebês cujas famílias se encontrem em situação de vulnerabilidade social, por meio da entrega de itens de vestuário e produtos.

O programa atenderá famílias em situação de vulnerabilidade desde que cumpram critérios estabelecidos, como acompanhamento pré-natal, cumprimento de calendário vacinal, entre outros. Os investimentos do programa serão do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná – Fecop/PR.

“Teremos um impacto muito positivo com o Nossa Infância Paraná, não apenas nas vidas das famílias que serão beneficiadas, mas também em todo o Estado. Ao proporcionarmos um começo de vida mais digno e saudável para os nossos recém-nascidos, estamos construindo uma sociedade mais justa e inclusiva, garantindo o bem-estar infantil”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

ABRIL: 4 mil Carteirinhas do Autista emitidas em todo o Estado

Durante todo o mês de abril, dedicado à conscientização sobre o autismo, o Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, realizou mutirões para a emissão da Carteirinha do Autista (Ciptea).

Ao todo foram 4 mil novos documentos emitidos em todo o Paraná nos mutirões propostos e organizados pelos escritórios regionais da pasta. 330 municípios aderiram às ações propostas, com Curitiba com o maior número de emissões (399), seguida de Maringá (184) e Foz do Iguaçu (162).

Para a secretária em exercício, Luiza Simonelli, essa é uma política inclusiva e que se preocupa com a garantia de direitos. “A emissão da Carteirinha do Autista está crescendo todos os anos. Aproveitamos esse mês de conscientização para incentivar essa emissão e divulgar ainda mais essa iniciativa. Os paranaenses têm esse direito”, destacou.

Kelly Cristina Ito Godoy, de Maringá, aproveitou para fazer a carteirinha da filha, de 11 anos. Para ela, a ação é importante para vencer o preconceito. “O documento é uma forma de dar mais visibilidade às crianças, para que elas tenham seus direitos reconhecidos e garantidos. Para a gente que é família é sempre uma luta por respeito, por inclusão, e esse documento é uma forma de termos todas essas ações”, afirmou.

A Ciptea garante o atendimento prioritário em espaços públicos e privados e oferece a identificação das pessoas com transtorno do espectro autista. Além disso, serve também como documento de identificação. Mais de 22 mil paranaenses já aderiram.

ONLINE

Mesmo com as ações presenciais encerradas, a carteirinha pode ser feita de forma online. Regulamentada por lei federal, ela é gratuita e traz dados e informações tanto da pessoa dentro do espectro autista como de seus responsáveis. Todos os paranaenses que possuem TEA podem solicitar a Carteira no site www.carteiradoautista.pr.gov.br. Após análise e aprovação do cadastro, o usuário receberá mensagem por e-mail ou SMS para imprimi-la.

Documentos necessários para a solicitação da Carteira do Autista:

– RG, CPF do autista;

– RG, CPF do responsável;

– Fotografia do autista digitalizada (deve ser A mais recente possível). Serão aceitas apenas fotos nas proporções usadas para documentos e com boa resolução para impressão;

– Laudo Médico digitalizado. O documento deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), além da assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável;

– Exame de Tipo Sanguíneo digitalizado.

Da AEN

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Morre no Hospital Regional homem espancado na noite de 22 de abril em Paranaguá

Ele estava internado após ser encontrado caído em rua do Alto São Sebastião

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Diógenes não resistiu às agressões

Um homem vítima de agressão morreu no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, na madrugada de quarta-feira, dia 1º de maio. Diógenes Pereira Passos, de 46 anos, tinha sido encaminhado à casa hospitalar na noite de 22 de abril e, desde então, permanecia internado.

Uma equipe do SAMU socorreu Diógenes, encontrado bastante ferido nas imediações de um posto de combustível na Avenida Coronel Santa Rita, na região do bairro Alto São Sebastião.Levado ao hospital, a vítima da agressão não conseguiu se recuperar. O caso foi comunicado à polícia e, em seguida, o corpo recolhido pelo IML de Paranaguá para exames complementares.

Diógenes era natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, e tinha endereço na cidade de Curitiba. A morte dele entra na estatística da violência como o 27º homicídio na cidade-mãe do Paraná.

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Família que morreu em acidente vinha de Ponta Grossa visitar parentes em Pontal

Colisão frontal foi na manhã de hoje, no km11,5 da Estrada das Praias

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Foto: Juliano Martinski/AL

Foram identificados oficialmente os corpos das vítimas do acidente ocorrido nesta quarta-feira (01/05), na PR-407 (Estrada das Praias), entre um VW Gol e um caminhão. Os dois veículos bateram de frente, na altura do Km 11,5 da rodovia.Elias Ricardo Soares Ferreira, Marilene Galvão Ferreira e o filho do casal, de sete anos, Arthur Galvão Ferreira, que residiam em Ponta Grossa, morreram na hora. O motorista do caminhão teve apenas ferimentos leves.

O casal teria vindo passar o feriado com familiares em Pontal do Paraná quando aconteceu a colisão frontal. Os corpos foram recolhidos para o Instituto Médico Legal-IML de Paranaguá para exames complementares. O repórter Juliano Martinski foi ao local do acidente. VEJA: https://fb.watch/rOcaBo9APF/

Levantamento do Agora Litoral mostra que Elias trabalhava em uma rede de supermercados, enquanto Marilene era professora da rede estadual de ensino. Ela lecionava Ciências no Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá. O menino estudava no Colégio Adventista.

O falecimento do casal e do filho gerou comoção na comunidade pontagrossense. Várias postagens foram feitas nas redes sociais lamentando a tragédia.

Segundo acidente fatal em quatro dias no mesmo lugar

O acidente desta quarta-feira é o segundo ocorrido praticamente no mesmo lugar da PR-407 em quatro dias. No final da noite de sábado (27), três pessoas também perderam a vida igualmente numa colisão frontal.

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