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69 mil pessoas passaram por controle de saúde no Porto de Paranaguá

Portuários e caminhoneiros passam por aferição de temperatura, análise primária de sintomas e orientação médica

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Fotos: Cláudio Neves

A estrutura de combate à Covid-19, montada pela Portos do Paraná, completa 15 dias, nesta sexta-feira (10). Até o momento, mais de 69 mil trabalhadores portuários e caminhoneiros passaram por aferição de temperatura, análise primária de sintomas e orientação médica.

O Porto de Paranaguá foi o primeiro do Brasil a adotar medidas rígidas de controle e prevenção ao Coronavírus, com equipes médicas atuando, 24 horas, no cais e no pátio de triagem de caminhões.

Como a atividade portuária é considerada essencial para o abastecimento de alimentos e produtos, a preocupação é garantir segurança nas atividades.

“Nossos funcionários conseguiram, com muita agilidade, fazer as contratações necessárias para dar segurança às pessoas que são fundamentais para o porto continuar operando cargas”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Em 15 dias, 38.117 trabalhadores passaram pelo atendimento primário no acesso ao cais do Porto de Paranaguá. No Pátio de Triagem, onde os caminhões aguardam para descarregar os grãos e farelos de exportação, foram quase 31 mil caminhoneiros que receberam o mesmo cuidado.
RESPOSTA – Em março, a Portos do Paraná criou um comitê multissetorial para auxiliar a diretoria executiva e propor medidas de combate e prevenção.

O grupo, que envolve funcionários das áreas jurídica, administrativa, financeira, meio ambiente, segurança do trabalho e comunicação, acompanha o avanço da doença, mudanças de legislação e a necessidade dos trabalhadores.

Segundo o diretor administrativo-financeiro, Daniel Romanowski, além do comitê, os funcionários da empresa pública se envolveram em diferentes etapas para tornar o projeto possível, em pouco tempo.

“Eles trabalharam incansavelmente, de maneira focada, amparada na legislação e na transparência. Em casos emergenciais como o que estamos enfrentando, é preciso ter celeridade”, afirma.

“Foi ágil, rápido e eficiente. Conseguimos, dessa forma, criar uma operação que pôde tranquilizar um pouco mais, não só os motoristas e trabalhadores, mas toda a comunidade. Pois quem mora na região tinha uma preocupação do porto ser um possível ponto de contaminação”, completa Romanowski.
CIDADE – De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, são cinco casos confirmados de Covid-19 em Paranaguá. Nenhum decorrente da atividade portuária.

“São casos importados. Não tivemos casos de trabalhadores do porto, ou que vieram até o porto. Dessa forma, até o momento, não temos confirmação de transmissão comunitária do vírus”, explica Gianfrank Julian Tambosetti, um dos coordenadores da Sala de Situação da Secretaria Municipal de Saúde.

Para Tambosetti, a triagem feita pela Portos do Paraná é eficiente e contribui para as atividades de contenção aplicadas pelo município.

“Inicialmente porque os sintomáticos não precisarão buscar unidades de saúde dentro da cidade, o que poupará o sistema de saúde local. Em segundo lugar, evitará a permanência desnecessária no território municipal diminuindo, assim, a possibilidade de transmissão, no caso de contaminação”, comenta.
SEGURANÇA – Quem passou pelo atendimento primário, aprovou a medida. O motorista Valdir Pacheco, de 62 anos, trouxe soja da Lapa para Paranaguá e elogiou o cuidado.

“Não podemos parar. O porto dar esse suporte para nossa categoria, é muito importante”, diz.

“A prevenção é o melhor remédio. Se todo mundo fizer sua parte, nós vamos vencer essa batalha”, lembrou o caminhoneiro Edson Bil, de Palotina, que também descarregou soja.

“A gente se sente mais seguro, com certeza. É o primeiro porto, primeiro lugar que vejo com esse tipo de campanha”, conta o caminhoneiro Jean, de 48 anos, que descarregou soja vinda do Norte do Paraná.

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UFPR abre concurso com vagas para Matinhos e Pontal

Cargos são de níveis técnico e superior; salários variam de R$ 2,6 mil a R$ 4,5 mil

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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) publicou na última segunda-feira (29/04), o edital de concurso público para o preenchimento de 54 vagas em 22 cargos da carreira técnico-administrativa, incluindo cargos de nível técnico e superior. No Litoral, há vagas para atuar em Matinhos e Pontal do Paraná.

INSCRIÇÃO
As inscrições ficam abertas até o dia 31 de maio e devem ser feitas pelo site do Núcleo de Concursos (NC/UFPR). A taxa é de R$ 150 para cargos de nível técnico e de R$ 200 para os de nível superior. Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚnico) e doadores de medula óssea, têm até esta sexta-feira (3) para pedir isenção da taxa.

VAGA
As vagas estão distribuídas entre as cidades de Curitiba, Palotina, Toledo, Matinhos, Pontal do Paraná e Jandaia do Sul, além da Fazenda Canguiri, em Pinhais.

As vagas de nível técnico, com remuneração inicial de R$ 2.667,19, são para os seguintes cargos: Técnico de Laboratório – Biologia; Técnico de Laboratório – Análises Clínicas; Técnico em Contabilidade, Técnico em Enfermagem, Técnico em Farmácia e Técnico em Radiologia.

Os cargos de nível superior, com remuneração inicial de R$ 4.556,92, são os seguintes: Administrador, Analista de Tecnologia da Informação, Arquiteto e Urbanista, Arquivista, Bibliotecário – Documentalista, Engenheiro Eletricista, Engenheiro Mecânico, Farmacêutico, Médico Psiquiatra, Médico Clínico Geral, Pedagogo, Produtor Cultural, Psicólogo, Químico, Técnico em Assuntos Educacionais e Zootecnista.

A prova objetiva para todos os cargos será aplicada no dia 4 de agosto. Os inscritos para  Técnico de Laboratório (Biologia) e Técnico de Laboratório (Análises Clínicas) farão também prova prática, em data a ser definida em edital específico, e os inscritos para os cargos de Médico farão prova de títulos entre os dias 3 e 9 de setembro.

Todas as informações sobre o concurso estão detalhadas no Edital.

Com informações do Núcleo de Concursos

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Ratinho Junior sanciona lei que cria Código da Pessoa com TEA

Governador também sancionou nesta semana, a lei que institui o programa sobre cuidado e atenção aos recém-nascidos

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta semana a lei 21.964/2024 , que institui o Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A legislação unifica diversas leis vigentes no Paraná. São mais de 100 artigos que versam sobre direitos, diretrizes para a formulação e implementação de políticas públicas, obrigações de entes privados e públicos, entre outros pontos relevantes da área.

Entre os dispositivos reunidos na nova lei estão o direito à Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Ciptea, documento válido de identificação civil nos termos da Lei Federal nº 12.764, de 2012, com vistas a garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e o acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, e a instituição do porta-documentos do condutor de veículos automotores com TEA.

O documento também orienta que as carteiras de vacinação em formato impresso ou digital, do sistema de saúde do Estado do Paraná, devem conter esclarecimentos e informações sobre o TEA. Outro tema abordado é o diagnóstico precoce do TEA, por meio de trabalho de profissionais de saúde e educação, de forma interdisciplinar e multidisciplinar.

A nova lei também reúne regras do animal de suporte emocional, da participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas para esse público, da promoção de campanhas educativas, da atenção especializada na rede estadual de educação, da participação em competições esportivas, da divulgação de vagas de emprego destinadas a pessoas com TEA, do Selo Empresa Amiga do Autismo, da inclusão em locais turísticos, entre outros.

NOSSA INFÂNCIA PARANÁ 

O governador também sancionou a lei que institui o Programa Nossa Infância Paraná , vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família. O objetivo é ampliar a execução de políticas públicas pertinentes ao cuidado e atenção aos recém-nascidos e bebês cujas famílias se encontrem em situação de vulnerabilidade social, por meio da entrega de itens de vestuário e produtos.

O programa atenderá famílias em situação de vulnerabilidade desde que cumpram critérios estabelecidos, como acompanhamento pré-natal, cumprimento de calendário vacinal, entre outros. Os investimentos do programa serão do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná – Fecop/PR.

“Teremos um impacto muito positivo com o Nossa Infância Paraná, não apenas nas vidas das famílias que serão beneficiadas, mas também em todo o Estado. Ao proporcionarmos um começo de vida mais digno e saudável para os nossos recém-nascidos, estamos construindo uma sociedade mais justa e inclusiva, garantindo o bem-estar infantil”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

ABRIL: 4 mil Carteirinhas do Autista emitidas em todo o Estado

Durante todo o mês de abril, dedicado à conscientização sobre o autismo, o Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, realizou mutirões para a emissão da Carteirinha do Autista (Ciptea).

Ao todo foram 4 mil novos documentos emitidos em todo o Paraná nos mutirões propostos e organizados pelos escritórios regionais da pasta. 330 municípios aderiram às ações propostas, com Curitiba com o maior número de emissões (399), seguida de Maringá (184) e Foz do Iguaçu (162).

Para a secretária em exercício, Luiza Simonelli, essa é uma política inclusiva e que se preocupa com a garantia de direitos. “A emissão da Carteirinha do Autista está crescendo todos os anos. Aproveitamos esse mês de conscientização para incentivar essa emissão e divulgar ainda mais essa iniciativa. Os paranaenses têm esse direito”, destacou.

Kelly Cristina Ito Godoy, de Maringá, aproveitou para fazer a carteirinha da filha, de 11 anos. Para ela, a ação é importante para vencer o preconceito. “O documento é uma forma de dar mais visibilidade às crianças, para que elas tenham seus direitos reconhecidos e garantidos. Para a gente que é família é sempre uma luta por respeito, por inclusão, e esse documento é uma forma de termos todas essas ações”, afirmou.

A Ciptea garante o atendimento prioritário em espaços públicos e privados e oferece a identificação das pessoas com transtorno do espectro autista. Além disso, serve também como documento de identificação. Mais de 22 mil paranaenses já aderiram.

ONLINE

Mesmo com as ações presenciais encerradas, a carteirinha pode ser feita de forma online. Regulamentada por lei federal, ela é gratuita e traz dados e informações tanto da pessoa dentro do espectro autista como de seus responsáveis. Todos os paranaenses que possuem TEA podem solicitar a Carteira no site www.carteiradoautista.pr.gov.br. Após análise e aprovação do cadastro, o usuário receberá mensagem por e-mail ou SMS para imprimi-la.

Documentos necessários para a solicitação da Carteira do Autista:

– RG, CPF do autista;

– RG, CPF do responsável;

– Fotografia do autista digitalizada (deve ser A mais recente possível). Serão aceitas apenas fotos nas proporções usadas para documentos e com boa resolução para impressão;

– Laudo Médico digitalizado. O documento deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), além da assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável;

– Exame de Tipo Sanguíneo digitalizado.

Da AEN

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Morre no Hospital Regional homem espancado na noite de 22 de abril em Paranaguá

Ele estava internado após ser encontrado caído em rua do Alto São Sebastião

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Diógenes não resistiu às agressões

Um homem vítima de agressão morreu no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, na madrugada de quarta-feira, dia 1º de maio. Diógenes Pereira Passos, de 46 anos, tinha sido encaminhado à casa hospitalar na noite de 22 de abril e, desde então, permanecia internado.

Uma equipe do SAMU socorreu Diógenes, encontrado bastante ferido nas imediações de um posto de combustível na Avenida Coronel Santa Rita, na região do bairro Alto São Sebastião.Levado ao hospital, a vítima da agressão não conseguiu se recuperar. O caso foi comunicado à polícia e, em seguida, o corpo recolhido pelo IML de Paranaguá para exames complementares.

Diógenes era natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, e tinha endereço na cidade de Curitiba. A morte dele entra na estatística da violência como o 27º homicídio na cidade-mãe do Paraná.

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