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Paranaguá

Estado emite licença ambiental da obra da ponte da Ilha dos Valadares

Prazo para execução da obra é estimado em 540 dias.

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Foto: Geraldo Bubniak

O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), concedeu nesta terça-feira (31) para a prefeitura de Paranaguá a licença ambiental simplificada para a construção da nova ponte que vai ligar o Centro à comunidade da Ilha dos Valadares. Esse é o último processo antes do início da obra.

O documento permitiu também a assinatura da ordem de serviço e a instalação do canteiro de obras por parte da Construtora Serra da Prata, empresa que venceu a licitação pública para a execução do empreendimento.

O edital da nova estrutura foi elaborado pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid) e o prazo de execução da obra é de 540 dias. O investimento é de R$ 13,4 milhões, sendo R$ 11,7 milhões do Estado e contrapartida municipal de R$ 1,7 milhão.

A reestruturação da atual passarela contempla a expansão da estrutura em concreto armado, com uma área total de 2,1 mil metros quadrados, e a reformulação do complexo já existente, com área de 1,14 mil metros quadrados. O pacote prevê ainda pavimentação, calçamento, instalação elétrica, sinalização, paisagismo e placa de comunicação visual.A gestão do governador Ratinho Junior, iniciada em 2019 e renovada agora, tem como preocupação dotar o Litoral do Paraná de infraestrutura. Essa nova ponte dos Valadares integra um pacote de obras, como a reestruturação da Orla de Matinhos, a construção da Ponte de Guaratuba e a duplicação da Avenida JK, em Matinhos. Tudo isso para melhorar a vida de quem mora e frequenta essa região do Estado”, destacou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, que representou o Estado na assinatura.

Ele lembrou ainda que a estrutura terá reflexo no turismo local, garantindo uma nova opção de passeio aos visitantes. “Teremos mais estrutura para os turistas, para quem gosta do turismo náutico ou de natureza. Isso move a economia, gera empregos e garante o desenvolvimento sustentável”, acrescentou o diretor-presidente.

Valadares é o maior bairro de Paranaguá, onde vivem cerca de 30 mil pessoas, quase 20% da população do município. Até agora, a ligação com o continente é através da passarela e por uma balsa, por onde é feita a passagem de veículos. A estrutura atual atende apenas pedestres e ciclistas.

“Essa construção tem reflexo na coleta de lixo, no comércio, no transporte de produtos. Os veículos, por exemplo, só conseguem acessar a ilha ou o continente por meio de balsas que, mesmo sendo gratuitas, dependem da maré e das condições do mar. Não é um transporte fácil”, disse o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque. “Essa é uma obra esperada há décadas e agora, graças à sensibilidade do governador Ratinho Junior, vai sair do papel. Paranaguá sonhava com isso”.

“Há carros que não obedecem e querem usar a ponte fora de hora, quase fui atropelada um dia desses. Com a nova ponte vai ficar melhor e mais seguro tanto para pedestres quanto para motorista”, afirmou a dona de casa Estela Gonçalves Pontes, de 30 anos, sendo dez deles vividos na Ilha dos Valadares.

AMPLIAÇÃO
A nova ponte será feita em concreto armado e terá 294 metros de extensão, conectando a Ilha dos Valadares ao Mercado Nilton Abel de Lima. Além disso, o projeto também contempla a revitalização da atual passarela, a Antônio José Sant’Anna Lobo Neto.

Essa estrutura foi construída na década de 1990, com largura de 2,55 metros, sendo o único acesso terrestre que ligava a parte continental de Paranaguá à Ilha dos Valadares. Em maio de 2003, a prefeitura fez a ampliação lateral da passarela em mais de 4 metros.

Em 2018, as estacas de fundação ganharam reforço e, em 2020, foi necessário outra obra para o reforço estrutural das lajes do tabuleiro e das vigas longarinas com fibras de carbono. Agora, neste novo projeto, será feita revitalização e ampliação da passarela, com a restauração completa da ponte.

Da AEN

Paranaguá

Inscrições abertas para exposição de arte na Casa Monsenhor Celso

Serão selecionados cinco projetos e o prazo termina no dia 21

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A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paranaguá (Secultur), lançou edital para exposição de Artes Visuais na Casa de Cultura Monsenhor Celso. O período de inscrição vai até às 9h do dia 21 de maio.

De acordo com o edital, serão selecionados cinco projetos de exposições com livre temática abertos para todas as linguagens das Artes Visuais convencionais (desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia) e não convencionais (instalação, vídeo arte, objeto ou montagem especial), voltados para a ocupação do espaço cultural, sendo admitidos projetos de mostras individuais e coletivas. Vale ressaltar que as propostas deverão se adequar ao espaço físico e ao regulamento da casa.

INSCRIÇÃO

As inscrições deverão ser protocoladas pelos interessados ou pelo representante legal (munido de procuração com firma reconhecida), na Secretaria Municipal de Administração/Comissão Permanente de Licitação, no prédio da Prefeitura, em dias úteis das 08h às 11h e das 13h às 18h.

As inscrições também podem ser realizadas por via postal, endereçadas à: Secretaria Municipal de Administração/Comissão Permanente de Licitação – Palácio São José, sito a Rua Júlia da Costa, 322, Centro Histórico, Paranaguá-PR – CEP: 83.203-060. 

Além de identificar devidamente no envelope o número do Edital de Chamamento, indicação do proponente e do projeto, o proponente deve também atentar quanto à data de encerramento das inscrições. Correspondências entregues fora do prazo de validade do Edital não serão consideradas.

Para mais informações ligue: (41) 3721-1810 e (41) 3721-1825.

Da Prefeitura de Paranaguá

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Paranaguá

Oficina sobre produção de “açaí” juçara é realizada na Ilha do Amparo

Evento gratuito reuniu 80 moradores da comunidade

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Foto: Claudio Neves

Na última semana, a Portos do Paraná realizou na Ilha do Amparo, a primeira Oficina de Coleta e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. Ocorrida entre os dias 25 e 26 (quinta e sexta-feira), na Associação Comunitária, a oficina contou com a participação de 80 moradores da comunidade.

O evento buscou fomentar a geração de renda aliada à conservação ambiental na comunidade.

“O curso é muito importante para o desenvolvimento sustentável do território, trazendo a consciência ambiental e a educação alimentar. É um momento de troca de conhecimento com a comunidade, onde demonstramos uma nova forma de olhar para a palmeira juçara, que até então, era derrubada para a retirada de palmito, condenando a espécie. Agora, com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, trazendo renda às comunidades e incentivando o replantio das sementes contribuindo para a preservação da espécie”, destacou o diretor de Meio Ambiente, João Paulo Santana.

No primeiro dia, o Instituto Juçara de Agroecologia deu uma palestra sobre o tema e fez uma pesquisa de campo para a coleta dos frutos. Na sexta-feira houve a colheita, o preparo, a despolpa e o congelamento do produto.

“Esse tema despertou muito interesse das mulheres da comunidade, das crianças, do pessoal da escola, que já estão querendo se organizar para quem sabe, conseguir adquirir uma despolpadeira para fazer esse trabalho e dar continuidade para que o trabalho não se encerre após o fim do curso”, enfatizou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro.

O fruto juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, mas é produzido por uma espécie de palmeira diferente, a Euterpe edulis, nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, principalmente no Sul e Sudeste do país. Esta palmeira é mais conhecida por ter sido explorada para produzir o palmito juçara. O “açaí” juçara é rico em antocianina, um antioxidante que dá a coloração mais escura de roxo, muito semelhante ao açaí amazônico.

“Tem mercados que já vendem o quilo da polpa pura por até 50 reais o quilo, então ele é muito mais rentável do que o palmito, que você precisa cortar a árvore para extraí-lo, que você vai conseguir de 10 a 15, 20 reais e ainda vai eliminar a planta”, explicou o vice-presidente do Instituto Juçara de Agroecologia, Rafael Serafim da Luz.

São selecionados os grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização. Após o enxágue, ela vai para a despolpadeira, para remover os caroços, sementes ou cascas, e depois entrega o líquido engrossado e peneirado.

Cursos e oficinas da Portos do Paraná

A oficina faz parte do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Portos do Paraná. Desde 2019, a empresa pública já realizou dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Paraná. As iniciativas visam promover além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental ao tempo em que apresenta possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades. Entre os temas abordados estão os de comunicação e atendimento e o de introdução à maquiagem para jovens, pelo Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Da Portos do Paraná

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Paranaguá

Ação da Rotam no Labra resulta na prisão de rapaz por tráfico de drogas

Foi na noite de domingo, no “Beco do Rato”

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Na noite de domingo, 28, em Paranaguá, policiais militares das Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) prenderam um rapaz por envolvimento com o tráfico de drogas. Na ação houve a apreensão de porções de crack e maconha.

Tudo começou quando os policiais estavam em patrulhamento pelo bairro Labra, para averiguar informações de que no local conhecido como “Beco do Rato” estaria um homem comercializando entorpecentes diuturnamente e que, possivelmente, também estaria portando uma arma de fogo.

Ao se aproximarem do local informado os policiais encontraram um homem com as características mencionadas na denúncia e, de imediato, realizaram a abordagem. O suspeito foi identificado como Cristiano Emídio de Araújo Júnior, de 21 anos, e com ele apreendida uma faca, a qual estava em sua cintura com resquícios de crack.

Na ação ainda houve a apreensão de 8 gramas de crack que Cristiano acabou admitindo estar comercializando, por unidade fracionada, além de 9 gramas de maconha e R$ 918, em notas diversas.

Diante dos fatos, o abordado recebeu voz de prisão e foi encaminhado ao plantão da Delegacia Cidadã de Paranaguá, junto com tudo que foi apreendido, para que fossem tomadas as providências necessárias.

ANTECEDENTES CRIMINAIS
Cristiano Emídio de Araújo Júnior já foi manchete no setor policial do Agora Litoral. Em julho do ano passado ele e mais outro rapaz, foram presos pela Romu por tráfico de drogas em Alexandra e, em julho de 2022, foi detido com outro homem, suspeitos de arrombarem uma casa no Parque São João. Veja:

PARANAGUÁ: Dupla é presa pela ROMU por tráfico de drogas em Alexandra

GCM prende suspeitos de arrombamento a residência no Parque São João

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