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Paraná

Polícia Civil implanta 13 Centrais Regionais de Flagrantes no Paraná

Centrais funcionarão 24 horas por dia

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Foto: PCPR

Com o objetivo de modernizar o atendimento, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) está implantando 13 Centrais Regionais de Flagrantes e padronizando a metodologia de atendimento e os procedimentos feitos nestas unidades, de forma a otimizar o uso do efetivo policial, diminuir o tempo de resposta e aprimorar a entrega dos trabalhos de polícia judiciária com o uso da tecnologia, que antes eram trabalhados de maneira isolada e menos tecnológica nas delegacias dos municípios.

Essa reorganização é fruto de mais de dois anos de trabalho de planejamento e mapeamento do trabalho da entidade no Paraná e trará uma série de vantagens: divide de forma equânime o serviço entre os policiais, restringindo a necessidade de quadro ocioso servidores plantonistas espalhados por todo o Estado; padroniza o atendimento ao público, às demais forças de segurança e a rotina de trabalho dos servidores após a saída de presos das estruturas das delegacias; e proporciona mais tempo aos delegados, escrivães e investigadores para se debruçarem sobre as atividades de investigação policial, em especial dos casos mais complexos, fora do dia a dia dos flagrantes.

Essas centrais funcionarão 24 horas por dia e serão operadas por autoridades policiais plantonistas e seus agentes, designados a partir de escalas. Elas serão implementadas em todas as Subdivisões do Interior do Estado Paraná, na Capital e RMC. Algumas serão agrupadas em regime de cooperação embaixo de uma única central em virtude do número menor de casos dentro da média histórica. 

Nessa nova dinâmica, será utilizada videoconferência para atendimento de casos flagranciais apresentados no plantão pela Polícia Militar ou guardas municipais, como brigas, roubos, tráfico de drogas, etc. Essas centrais vão receber as demandas dos municípios das suas áreas de abrangência estabelecidas pela Polícia Civil. 

Em um caso hipotético da região de Maringá, por exemplo, os policiais militares levarão um detido em flagrante em Colorado para a delegacia da cidade e os procedimentos legais a partir disso serão executados pelo delegado de plantão da região por videoconferência, e todos os registros e diligências, como apreensão de armas ou drogas, serão encaminhados, via Projudi, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, garantindo transparência ao longo de todo o processo.

Nesse caso, a Central Regional de Flagrantes de Maringá atenderá de imediato e por videoconferência a ocorrência apresentada na Delegacia de Polícia de Colorado. Segundo a Polícia Civil, o nível de atendimento é mais célere, transparente e qualificado. Os estudos realizados evidenciam índice de conclusão de 95% dos procedimentos no mesmo plantão. 

Com a nova divisão, também terá fim o problema de interrupção de trabalho de investigação em razão da apresentação de situações de flagrantes. Atualmente, um escrivão ou investigador deve interromper o trabalho diário para receber o novo flagrante, mas isso só vai ocorrer se ele for o plantonista da central naquele dia. Dessa maneira os diversos servidores envolvidos em outros inquéritos não precisam se dividir entre a continuidade das diligências e a abertura do novo inquérito.

“A iniciativa utiliza a tecnologia para melhorar o trabalho de polícia judiciária. As Centrais Regionais de Flagrante proporcionam atendimento agilizado e padronizado no Estado e contribuem ainda para a otimização do efetivo policial da PCPR. Todos saem ganhando, os policiais, o sistema de justiça e a população paranaense”, explica o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.

Segundo ele, ao longo desses dois últimos anos as delegacias foram aparelhadas com equipamentos para viabilizar essa nova dinâmica, que deve estar totalmente implementada ainda neste primeiro semestre – em algumas subdivisões ainda estão sendo realizados aprimoramentos.

“É uma sequência bem importante no trabalho da Polícia Civil. Primeiro houve a retirada dos presos da responsabilidade dos policiais nas delegacias, fruto de um trabalho liderado pelo governador Ratinho Junior. Em seguida, implementamos um aprimoramento do regime de trabalho dos servidores para evitar que fiquem ociosos apenas custodiando prédios públicos, e passem a empregar sua força produtiva no trabalho investigativo e na proteção da sociedade paranaense.  Em seguida, conseguimos realizar o concurso público e contratar, entre 400 novos servidores, 150 delegados, alcançando, pela primeira vez, todas as comarcas. Agora precisamos otimizar esse trabalho utilizando a tecnologia, aproveitando ainda mais a capacidade de investigação da Polícia Civil, que é a resposta que a sociedade espera”, complementa Rockembach.

AULAS
Para implantação definitiva do projeto, a PCPR está realizando uma série de cursos de capacitação para os servidores da corporação. O primeiro curso aconteceu no final de janeiro, em Curitiba. Participaram do evento os novos delegados, contratados em 2022. Eles começaram a se familiarizar com a nova metodologia de trabalho implantada nas novas Centrais Regionais de Flagrantes, cuja dinâmica já é conhecida pelos delegados do quadro mais antigo.

A instrução foi ministrada pelos delegados Tristão Antônio Borborema de Carvalho e Flávio Augusto Junqueira Enout, sob a coordenação da Divisão Policial do Interior e, dentre os assuntos abordados, estiveram a estrutura do programa, a dinâmica de atuação, as implicações jurídicas e os principais incidentes presentes nas centrais. Ainda durante o curso foram abordados os benefícios das centrais, estudos de casos, enumeração de incidentes, indicação dos principais crimes apresentados e alguns apontamentos de como proceder em cada caso e o que perguntar aos policiais, vítimas e conduzidos durante as inquirições.

Da AEN

Paraná

Vacinação contra gripe é ampliada para público acima de 6 meses

Medida entrou em vigor nesta quinta-feira (2)

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa a expansão da oferta da vacina contra a gripe para todas as pessoas com mais de seis meses de idade, no Paraná. A medida, que entra em vigor nesta quinta-feira (2), segue as diretrizes do Ministério da Saúde, conforme o Ofício Nº 142/2024.

O secretário Beto Preto destacou a importância da vacinação como principal estratégia de proteção contra o vírus e enfatizou a necessidade de promover o acesso ao imunizante para todos os paranaenses, sobretudo com a aproximação dos períodos mais frios. O Paraná chegou a 1 milhão de doses aplicadas, mas a cobertura ainda é baixa.

“A vacinação ampliada será fundamental para a entrada de um inverno mais suave, do ponto de vista assistencial, principalmente na porta dos serviços de saúde, seja do pronto atendimento, hospitais de pequeno porte, na Unidade Básica de Saúde ou na porta dos grandes hospitais. A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os paranaenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva”, afirmou.

Agora, as secretarias municipais de Saúde vão traçar as principais estratégias para alcançar o maior público possível. O Estado recebeu até o momento 3.172.000 doses do imunizante.

Até o momento, o Paraná vacinou 1.047.701 pessoas, o que representa pouco mais de 26% da população-alvo da campanha, de 4.387.469 habitantes. Com isso, o Estado ocupa agora a quinta posição nacional de aplicações em números absolutos, atrás de São Paulo (4.327.099), Minas Gerais (2.172.652), Rio Grande do Sul (1.580.700) e Rio de Janeiro (1.531.083). Com a nova ampliação, a expectativa é aumentar a proteção da população que não estava elegível anteriormente.

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente de acordo com as cepas do vírus predominantes.

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O imunizante está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e pode ser aplicado nas unidades de saúde ou outros locais de vacinação.

Da AEN

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Homem espanca até a morte ex-genro que agrediu sua filha

Acusado foi preso em flagrante na sexta-feira (26), em Castro

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Um homem, de 53 anos, foi preso em flagrante por homicídio. A captura foi realizada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (26), em Castro, na Região dos Campos Gerais. 

O acusado é pai da ex-esposa da vítima e teria assassinado seu ex-genro após tomar conhecimento de que ele teria agredido sua filha pouco tempo antes. A informação é do delegado da PCPR Lucas Bombarda Andraus.

“A investigação apontou que o suspeito não teria agido em legítima defesa, uma vez que, mesmo após cessado o comportamento injusto de seu genro, o suspeito continuou com a intenção de matar a vítima, desferindo golpes de madeira em sua cabeça”, explicou. 

O indivíduo foi encaminhado ao sistema penitenciário. 

Da PCPR

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Paraná

Homem é preso após tentar matar companheira e ameaçar atear fogo nela e nos filhos

Caso ocorreu na noite deste domingo (21), em Cascavel

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Um homem, de 27 anos, foi preso na noite deste domingo (21), no bairro Cataratas, em Cascavel, após tentar matar a esposa e ameaçar atear fogo nela e nos filhos.

Conforme foi apurado, o acusado teria agredido violentamente a companheira, com reais intenções de assassiná-la. Uma amiga da vítima e populares conseguiram conter o autor antes que ele concluísse o crime. 

Os vizinhos partiram para cima do homem na tentativa de salvar a vida da mulher e acionaram a Guarda Municipal.

De acordo com a inspetora da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal, que atendeu a ocorrência, as equipes receberam a denúncia através do 153 e prontamente chegaram ao local. A vítima, uma mulher de 26 anos de idade, estava totalmente machucada, com ferimentos nos braços e nas pernas. Ela não conseguia nem andar e estava toda ensanguentada.

Aos agentes, a vítima relatou que seu esposo a estrangulou, bateu sua cabeça contra a parede e teria tentado atear fogo para matá-la juntamente com as crianças. “…Felizmente, os filhos conseguiram fugir da casa e ir para a rua pedir ajuda”.

“Se não fossem os vizinhos, retirarem essa mulher da mão desse agressor, nessa hora ela estaria morta”, ressaltou a inspetora.

Ainda conforme a vítima, uma amiga também partiu para cima do agressor, em posse de uma faca, para protegê-la. Por fim, a mulher relatou também que o homem força relações sexuais, desferindo ameaças contra ela e os filhos.

A Guarda Municipal efetuou a prisão do acusado, e o conduziu à 10ª Regional de Flagrantes.

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