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Destino dos sete réus no caso Daniel será decidido hoje

JUÍZA DECIDIRÁ SE ELES ENFRENTARÃO O JÚRI POPULAR

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Agora Litoral
A juíza da  4ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, Luciane Regina Martins de Paula,  começou a ouvir nesta segunda-feira (18), as testemunhas de acusação no caso que investiga a a morte do jogador de futebol Daniel Correa Freitas. São as chamadas audiências de instrução.

Sete pessoas são réus na ação: Edison Luiz Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes, Allana Emilly Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King, David Willian Vollero Silva e Evellyn Brisola Perusso. Dos sete réus, apenas Evellyn responde ao processo em liberdade.

Entre as testemunhas que serão ouvidas nesta segunda-feira está a mãe do jogador, Eliana Aparecida Correa Freitas. Na sequência, serão ouvidas as testemunhas da defesa e por fim os réus.

As audiências terminam com as alegações finais da defesa e acusação. Só então, a juíza decide se os réus enfrentam, ou não, o júri popular.

ACUSAÇÕES
Cinco dos acusados respondem por homicídio triplamente qualificado, fraude processual (por terem mentido em depoimento) e ocultação de cadáver. Evellyn responde por denunciação caluniosa e falso testemunho.

O empresário Edson Brittes Júnior vai responder também por corrupção de menor e coação de testemunhas. A mulher dele, Cristiana Brittes, embora não tenha participado diretamente das agressões, está sendo acusada por homicídio qualificado por motivo torpe, uma vez que não impediu o crime.

De acordo com os depoimentos, ela apenas pediu para que não matassem a vítima dentro da casa. A filha do casal, Allana Brittes, responde por coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.

Além da família, viraram réus Eduardo da Silva, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor; Ygor King, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor; David Willian da Silva, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa; e Evellyn Brisola Perusso, por denunciação caluniosa e falso testemunho.

Os seis réus presos e Daniel que foi morto – Reprodução Banda B

DETALHES
Daniel Freitas, de 24 anos, foi morto após uma festa em São José dos Pinhais, no dia 26 de outubro. Detalhes foram fornecidos aos investigadores sobre como teria ocorrido a morte do jovem. Eduardo Henrique da Silva, de 20 anos, que está preso, disse que o empresário Edison Brittes convidou colegas que estavam na festa a participar da castração da vítima. Ele confirmou as participações dele, de Ygor King, de 19, e David Willian da Silva, de 18, além do empresário na morte do jogador. Durante o depoimento, feito na época das prisões, o rapaz chegou a dizer, segundo seu advogado de defesa, Edson Stadler, que se soubesse que Edison pretendia matar Daniel não o teria acompanhado.

Stadler disse que todos saíram da casa com o objetivo de castração do jogador. “(Eles) se associaram para fazer uma castração, uma castração da vítima, do Daniel. Houve um convite do Edison Brittes para que eles fossem juntos para segurar o Daniel para que esse pudesse fazer a castração da vítima, e eles foram, espontaneamente eles foram”, disse.

Logo após a morte do jogador, o empresário chegou a dizer “fiz merda, mas não vai dar nada para vocês, isso fui eu que fiz”, afirmou Eduardo em seu depoimento. O depoimento de Eduardo, primo de Cristiana Brittes, também presa, que viajou de Foz do Iguaçu para o aniversário de Allana Brittes, contradiz Ygor e David, que negaram que tivessem participado de toda a sessão de tortura comandada por Edison.

Eduardo contou que foi alertado sobre as agressões que Daniel sofria no quarto, após ser flagrado na cama do casal Brittes. Depois de ser levado para a área externa da casa, disse que “Júnior (Edison) parou o carro de ré e disse ‘eu vou capar esse cara e preciso que vocês venham junto”, relatou.

Antes de sair, Eduardo conta que “Júnior foi até a cozinha, apanhou uma faca, passou no chão (como se a amolasse) e a levou para o carro”, comentou. Pouco antes de Daniel ser morto, já no porta-malas do carro, Brites viu o celular do atleta. “Após ver o aparelho celular, Júnior não disse mais nada e seguiu para uma estrada de chão. Júnior desceu e os demais desceram”, relata o depoimento.

Em seguida o empresário levou o jogador para perto de algumas árvores e Eduardo viu movimentos similares a quem corta alguma coisa. Momentos depois o empresário voltou ao carro sujo de sangue.

DEFESA
A defesa dos três jovens se manifestou nesta segunda-feira (18):

“O advogado Rodrigo Faucz Pereira e Silva, responsável pela defesa dos acusados David Willian Vollero da Silva e Ygor King, lamenta que direitos fundamentais previstos na Constituição estejam sendo violados desde o início da ação penal. Apesar disso, os acusados e suas famílias confiam na aplicação da justiça e continuarão auxiliando para a elucidação completa dos fatos.”

As defesas da família Brittes e de Evellyn Brisola Perusso disseram que vão se manifestar ao longo desta segunda-feira.

Com informações da Banda B

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Marido foge após bater na esposa e ameaçá-la de morte

Ele também agrediu a vítima com pedradas, socos e puxões de cabelo e uma panelada na cabeça

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Uma mulher foi vítima de violência doméstica e sofreu diversas agressões na manhã deste domingo (5). Na Rua Dom Pedro II, no Jardim Ponta Grossa, em Apucarana.

A vítima relatou que há alguns dias seu marido vinha apresentando comportamento agressivo, e que neste dia passou a agredi-la com socos, depois jogou pedras contra ela, puxou seu cabelo e, por fim, golpeou-a com uma panela.

Antes de fugir do local, o acusado ainda a ameaçou de morte. Quando a PM chegou, o homem não estava mais em casa.

Os policiais realizaram buscas na região, mas o agressor não foi localizado.

De TN Online

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Vacinação contra gripe é ampliada para público acima de 6 meses

Medida entrou em vigor nesta quinta-feira (2)

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa a expansão da oferta da vacina contra a gripe para todas as pessoas com mais de seis meses de idade, no Paraná. A medida, que entra em vigor nesta quinta-feira (2), segue as diretrizes do Ministério da Saúde, conforme o Ofício Nº 142/2024.

O secretário Beto Preto destacou a importância da vacinação como principal estratégia de proteção contra o vírus e enfatizou a necessidade de promover o acesso ao imunizante para todos os paranaenses, sobretudo com a aproximação dos períodos mais frios. O Paraná chegou a 1 milhão de doses aplicadas, mas a cobertura ainda é baixa.

“A vacinação ampliada será fundamental para a entrada de um inverno mais suave, do ponto de vista assistencial, principalmente na porta dos serviços de saúde, seja do pronto atendimento, hospitais de pequeno porte, na Unidade Básica de Saúde ou na porta dos grandes hospitais. A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os paranaenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva”, afirmou.

Agora, as secretarias municipais de Saúde vão traçar as principais estratégias para alcançar o maior público possível. O Estado recebeu até o momento 3.172.000 doses do imunizante.

Até o momento, o Paraná vacinou 1.047.701 pessoas, o que representa pouco mais de 26% da população-alvo da campanha, de 4.387.469 habitantes. Com isso, o Estado ocupa agora a quinta posição nacional de aplicações em números absolutos, atrás de São Paulo (4.327.099), Minas Gerais (2.172.652), Rio Grande do Sul (1.580.700) e Rio de Janeiro (1.531.083). Com a nova ampliação, a expectativa é aumentar a proteção da população que não estava elegível anteriormente.

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente de acordo com as cepas do vírus predominantes.

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O imunizante está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e pode ser aplicado nas unidades de saúde ou outros locais de vacinação.

Da AEN

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Homem espanca até a morte ex-genro que agrediu sua filha

Acusado foi preso em flagrante na sexta-feira (26), em Castro

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Um homem, de 53 anos, foi preso em flagrante por homicídio. A captura foi realizada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (26), em Castro, na Região dos Campos Gerais. 

O acusado é pai da ex-esposa da vítima e teria assassinado seu ex-genro após tomar conhecimento de que ele teria agredido sua filha pouco tempo antes. A informação é do delegado da PCPR Lucas Bombarda Andraus.

“A investigação apontou que o suspeito não teria agido em legítima defesa, uma vez que, mesmo após cessado o comportamento injusto de seu genro, o suspeito continuou com a intenção de matar a vítima, desferindo golpes de madeira em sua cabeça”, explicou. 

O indivíduo foi encaminhado ao sistema penitenciário. 

Da PCPR

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