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UPA de Paranaguá está com atendimento mais demorado

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Restrição de atendimentos no Hospital Regional prejudicou o atendimento na UPA de Paranaguá

Agora Litoral
Quem procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paranaguá nesta quinta-feira (10) vai encontrar uma situação excepcional. A unidade de urgência e emergência está superlotada porque o Hospital Regional do Litoral (HRL) interrompeu por 24 horas o atendimento no pronto socorro.

A prefeitura de Paranaguá diz que a situação só foi informada, de maneira extraoficial, na noite desta quarta-feira, por volta de 21 horas, por um grupo de WhatsApp, não sendo possível fazer planejamento prévio.

O superintendente de Urgências e Emergências da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap), Rafael Corrêa, disse que ao saber da informação a equipe procurou otimizar os esforços para melhor atender a população.

A situação preocupa a Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap), já que a UPA não está equipada para atendimento de média e alta complexidade. Segundo o secretário de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, há dificuldades para estabilizar alguns pacientes e por isso está buscando auxílio em Curitiba e outros municípios da região metropolitana.

ORIENTAÇÃO
A prefeitura de Paranaguá pede que as pessoas só procurem a UPA em caso de extrema necessidade. A cada meia hora os pacientes que aguardam atendimento no local estão sendo avisados na sala de espera que troca de receita, pedido de atestado e de exames eletivos ou leitura de exames de rotina não serão feitos.

“Não temos outra saída senão priorizar somente os atendimentos de urgência e emergência nesta quinta. Já fazemos isso em nosso dia a dia, mas estamos com superlotação e não temos como realizar esses atendimentos”, explicou o superintendente de Urgência e Emergência da Semsap, Rafael Corrêa, que definiu a situação como “caótica”.

MOTIVOS
Por meio do Ofício 54/2017, emitido neste dia 9 pelo diretor geral do HRL, Rodrigo Gomes da Silva, foi informada a restrição que haveria no pronto socorro à Promotoria de Justiça de Paraná, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná, ao SAMU e à 1ª Regional de Saúde.

O documento informa que o Hospital Regional tem 13 pacientes em ventilação mecânica, somando 15 em alto risco e internados em condições não ideais na sala de emergência, que há 48 horas aguardavam transferência para outros hospitais, pela Central de Leitos, dentre outras questões, e que por isso estabeleceu a não admissão de pacientes por 24 horas.

Documento explica o motivo da restrição de atendimentos no Hospital Regional do Litoral
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