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População denuncia abuso de preços no 4º dia de greve dos caminhoneiros

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Paralisação é por tempo indeterminado e precisa do apoio de outros segmentos (Foto: André Fiegler)

Agora Litoral
O protesto dos caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel chega ao 4º dia nas rodovias do Paraná nesta quinta-feira (24). A mobilização é nacional.

Cinquenta e sete manifestações ocorriam nas estradas federais no início desta manhã, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O balanço foi atualizado pela PRF às 7h55.

Nas estradas estaduais, conforme a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), são 112 manifestações neste começo de manhã. Quatro são na Região de Curitiba. O número foi atualizado pela PRE às 8h.

ABUSO E FALTA DE PRODUTOS
A paralisação dos caminhoneiros tem refletido diretamente no cotidiano das pessoas em todo o país. No Litoral do Paraná as aulas em escolas municipais foram suspensas em Paranaguá e Matinhos. Os ônibus do transporte coletivo estão trabalhando em horários alternativos.

Proprietários de veículos não conseguiram abastecer devido à falta de combustíveis. Nesta quinta-feira (24), apenas o Posto Hoshina (da avenida Roque Vernalha, perto do viaduto) ainda tinha gasolina. Os outros postos da cidade deixaram de atender na quarta-feira devido ao fim do produto.

Nos supermercados já é sentida a falta de diversos produtos, principalmente os perecíveis, como hortifrutigranjeiros.

A população do Litoral do Paraná tem usado as redes sociais para denunciar os abusos cometidos por alguns comerciantes na elevação de preços de vários itens de primeira necessidade, entre eles o gás de cozinha.

A falta desse produto fez com que fosse comercializado a R$ 110,00. A alegação do proprietário de uma pequena distribuidora é que ele teria comprado em outra cidade para revender em Paranaguá.

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