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Novo traçado ferroviário vai ligar Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá

Serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, além da construção de nove terminais de carga entre os dois estados

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Fotos: Jonathan Campos

Equipes técnicas envolvidas na implantação do novo traçado ferroviário que ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no Paraná, se reuniram no Palácio Iguaçu, em Curitiba, na segunda-feira (8).

As empresas responsáveis pela elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica apresentaram os resultados prévios das análises aos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Nesta terça (9) e quarta-feira (10), o grupo virá a Paranaguá, para conhecer os trechos do novo traçado. A previsão é levar o projeto a leilão ainda neste ano na Bolsa de Valores.

De acordo com o estudo prévio, serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, incluindo também um ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel.

Serão construídos ainda nove terminais de carga entre os dois estados. Para Ratinho Junior, todo esse planejamento é essencial para que o projeto chegue redondo à Bolsa de Valores.

“Seria aí, uma segurança que o agronegócio que cresce no Mato Grosso do Sul e também no Paraná vai ter como escoar sua produção. As estatísticas dizem que cada dez anos o agronegócio no Paraná dobra de tamanho, e nós temos que, toda essa produção tem que chegar no porto”, disse o governador Ratinho Junior.

O diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, destacou o alinhamento entre os governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul para tirar o projeto do papel.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, o agronegócio sul-mato-grossense terá um ganho logístico, o que vai facilitar o escoamento pelo Porto de Paranaguá.

“A expectativa é muito boa, há um alinhamento muito forte entre o Governo do Mato Grosso do Sul e o Governo do Paraná. O que é importante que é um entendimento não só dos governos como da própria sociedade e organizado setor produtivo da importância dessa ferrovia como modal de transporte de cargas em especial, como um modal que vai atender principalmente a exportação de produtos, tanto à granel quanto industrializados, mas que em especial, vai transformar as vidas das pessoas”, disse Jaime Verruck.

O projeto da Nova Ferroeste tem importância estratégica para o País e foi classificado como prioritário no Programa de Parcerias de Investimentos, do Governo Federal, o único projeto de ferrovia atualmente em andamento.

A inclusão garante celeridade na articulação com as entidades intervenientes, aquelas que acabam envolvidas nos processos de licenciamento, como o Ibama, a Funai, o ICMBio e Incra.

Os estudos levam em conta todas essas variantes, e estão sendo elaborados para ter o menor impacto possível em comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos e unidades de preservação.

Áreas urbanas

Outra preocupação é com as áreas urbanas, evitando trechos que cruzem as cidades. Em Curitiba, por exemplo, os trilhos serão todos desviados, sem a passagem de trens por cruzamentos que podem gerar acidentes.

Foto: Ari Dias

A ferrovia aproveita o traçado atual da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava, e moderniza a descida da Serra do Mar, cujo trecho usado atualmente foi construído ainda no século XIX.

A previsão é movimentar, já no primeiro ano de funcionamento, até 40 milhões de toneladas por ano no chamado Corredor Oeste de Exportação, que vai até o porto, além de mais de 10 milhões de toneladas anuais nos terminais de Maracaju e Cascavel.

Os terminais de carga estão previstos para serem instalados em Maracaju e Amambaí, no Mato Grosso do Sul e, no Paraná, em Guaíra, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Balsa Nova, Curitiba e no Porto de Paranaguá.

São locais de grande zona de tráfego e de integração com outros modais logísticos, principalmente as rodovias.

Com informações da AEN

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Copel oferta bolsa e estágio para alunos de Engenharia Elétrica

São 15 vagas para cotistas em instituições públicas

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Estudantes universitários aprovados por meio de cotas para o curso de Engenharia Elétrica em instituições públicas de ensino superior localizadas no Paraná têm até esta quinta-feira (2) para inscrever-se no programa Aluno Energia, da Copel.

Serão selecionados 15 calouros que receberão bolsa de estudo nos primeiros anos da graduação, mentoria de profissionais experientes e a oportunidade de realizar estágio remunerado na Copel, nos anos finais de estudos.

O programa foi lançado em 2023 com o objetivo de apoiar os estudantes e auxiliar no combate à evasão nos cursos de Engenharia Elétrica. Entre os requisitos listados, está o ingresso por sistema de cotas, ter cursado o ensino médio integralmente em escola pública e não possuir outra fonte de renda. As etapas de seleção incluem apresentação de documentos, elaboração de vídeo e redação, e uma entrevista final.

A bolsa oferecida equivale a um salário-mínimo regional paranaense ao longo de até três anos e é acompanhada de outros benefícios, como a cessão de um notebook, acompanhamento por um tutor da empresa e a oportunidade de estágio remunerado na Companhia, nos anos finais da graduação.

O resultado será divulgado no dia 12 de junho. Mais informações AQUI.

Da AEN

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DENGUE: Brasil passa de 4 milhões de casos e 1,9 mil mortes

Atualização foi divulgada nesta segunda-feira; outros 2.345 óbitos estão sendo investigados

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Foto: Marcelo Camargo

O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina. 

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885

COMBATE

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Da Agência Brasil

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Turismo náutico do Paraná é divulgado em evento no Rio de Janeiro

Encontro vai até domingo (05/05), na Marina da Glória

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O Paraná participou da 25ª edição do Boat Show, no Rio de Janeiro, maior evento voltado ao segmento do turismo náutico. A abertura da feira aconteceu neste domingo (28), embalada pela banda da Marinha, e a exposição de embarcações, palestras e rodadas de negócios na Marina da Glória segue até o próximo domingo (05).

A expectativa é que mais de 33 mil visitantes passem pela feira, cerca de 200 embarcações sejam comercializadas, com a geração de aproximadamente R$ 240 milhões em negócios. O Paraná é o único do Sul a contar com um estande próprio no evento.

Por meio do espaço, compartilhado entre a Secretaria de Estado do Turismo, Viaje Paraná e Instituto Água e Terra (IAT), o público nacional e internacional teve contato com o potencial paranaense, que possui 86 ofertas turísticas do segmento náutico. O evento reúne diversos expositores, compradores e admiradores de embarcações e itens relacionados ao mercado náutico.Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, ser o único estado com estande próprio no evento é uma grande responsabilidade. “Ao participar de uma feira dessas, além de mostrar o potencial paranaense, estamos chamando mais pessoas para a edição que acontece em nosso Estado, em Foz do Iguaçu, no Oeste, em novembro. Além disso, esse nosso espaço próprio é uma oportunidade para que a iniciativa privada mostre e comercialize seus produtos”, disse.

O Paraná vai receber a segunda edição do Boat Show. A cidade que abriga uma das Sete Maravilhas do Mundo – as Cataratas do Iguaçu -, sediou o evento pela primeira vez no ano passado, gerando R$ 30 milhões em negócios. A feira de 2023 no Paraná também foi a primeira realizada em água doce, no Lago da Usina de Itaipu.

RIO BOAT SHOW
Organizado pelo Grupo Náutica, o Boat Show 2024 tem como tema o surrealismo, para destacar a natureza extraordinária e imaginativa do mundo náutico.

Para o presidente do Grupo, Ernani Paciornik, o Paraná assumiu um compromisso com o mercado náutico, tornando-se um dos maiores incentivadores ao segmento. “Cada embarcação comercializada gera cinco ou seis empregos, em média. Se esse comércio parar, vamos parar de ter empregos na área. O Paraná é uma ilha e possui a segunda melhor Costa do Brasil e também o maior entorno, com Itaipu, Angra Doce, Rio Iguaçu, Represa dos Chavantes, Baía de Paranaguá – com o maior berço da Mata Atlântica -, entre outras qualidades”, destacou.

Para a diretora de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Secretaria do Turismo, Andressa Szekut, a expectativa é tornar o Paraná um destino náutico consolidado. “O segmento náutico envolve questões muito importantes para nós, que temos a natureza como o principal produto do Estado, porque ele trabalha com a sustentabilidade, a responsabilidade social, enfim, o turismo voltado à ecoaventura”, afirmou.OPORTUNIDADES
Representantes da Expo Motorhome também marcaram presença no estande do Paraná, divulgando o turismo sobre rodas. Uma surpresa aos que esperavam encontrar apenas embarcações durante o evento.

Segundo Alexandre Rodolfo Boff, diretor da Expo Motorhome, participar pela terceira vez do Boat Show ao lado do Estado do Paraná é uma grande oportunidade de negócio e divulgação. “O pessoal estranha de início, mas ambos os segmentos compartilham similaridades entre si, principalmente relacionadas à sensação de movimento que o turismo náutico e o sobre rodas em motorhome proporcionam. Participar dessa feira atrai clientes que não conhecem o setor de caravanismo paranaense, e logo passam a se interessar por ele”, afirmou.Da AEN

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