
Agora Litoral
A morte da estudante Bianca de Oliveira Coleto, de 16 anos, dez dias após ela ser atropelada por um ônibus na PR-407 (estrada das praias), em Paranaguá, fez ressurgir a discussão sobre a não utilização de uma das três passarelas que cortam a rodovia.
Ao ser atropelada, Bianca estaria voltando após buscar o irmão na escola, mas preferiu arriscar e atravessar a estrada fora da passarela, que estava a poucos metros de onde ela foi atingida pelo ônibus da Viação Graciosa.
Reivindicada por moradores, que chegaram a bloquear a PR-407 exigindo mais segurança naquele trecho – onde existe um considerável número de bairros –, as passarelas foram instaladas no final de 2015, mas até agora ainda são pouco utilizadas, principalmente a que dá acesso ao bairro Porto Seguro.
Moradores da região dizem ser “normal” crianças e adultos arriscarem e atravessar a rodovia naquele local. “Em época de aula, então, é o que mais se vê por aqui”, afirmou uma vizinha da passarela. E os motivos são os mais variados. O principal deles seria a pressa.
Bianca de Oliveira Coleto teria sido atropelada ao não enxergar o ônibus que vinha na outra faixa sentido praias. Ela teria tido a visão bloqueada por um caminhão que estava aguardando na faixa da esquerda para fazer o retorno.
Nos poucos minutos que esteve no local, o Agora Litoral flagrou algumas imprudências, tanto de ciclistas como de pedestres que não utilizaram a passarela para ir para o outro lado da rodovia.

GUARDA MUNICIPAL
Alguns moradores afirmam que só a presença de um Guarda Municipal – obrigando as pessoas a utilizar a passarela – solucionaria o problema. Eles também acreditam que a colocação de lombadas nos dois sentidos da rodovia (próximo à entrada para o Porto Seguro) melhoraria a segurança e o fluxo de veículos na região.
VEJA MATÉRIA RELACIONADA