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Bombeiros já realizaram mais de 660 resgates desde o início da temporada no Litoral

De 16 de dezembro a 2 de janeiro foram, em média, quase 37 resgates por dia

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Desde o início oficial do Verão Maior Paraná, no dia 16 de dezembro, até o dia 2 de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) realizou 664 resgates no Litoral. Isso significa que na atual temporada, em média, aproximadamente 37 pessoas foram retiradas do mar diariamente em situação de dificuldade. Além desses, outros 75 banhistas precisaram ser socorridos por estarem se afogando e três acabaram falecendo – todos estavam em locais sem a presença de postos de guarda-vidas.

“Dos óbitos que ocorreram no Litoral, nenhum foi em local com posto de guarda-vidas, e isso é um fator bastante importante. Reforça aquilo que o Corpo de Bombeiros enfatiza, que as pessoas têm que procurar trechos da praia protegidos por guarda-vidas, onde nós estamos, porque a chance de acontecer de uma pessoa entrar em óbito nesses locais é muito menor”, comentou o comandante do 8º Grupamento do CBMPR, responsável pelo Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos.

Esses trechos da orla monitorados com postos fixos de guarda-vidas são sinalizados por duas bandeiras bicolores: metade vermelha, metade amarela. Dentro da área demarcada, de cerca de 250 metros, também há indicações, por meio de bandeiras, se o risco naquele local é baixo (bandeira verde), médio (amarela) ou alto (vermelha). A orientação visual é atualizada constantemente, de acordo com a mudança das condições do mar e do terreno em questão. Esse trabalho de sinalização, incluindo a colocação de placas de perigo, foi realizado 3.433 vezes nesse período.

Nos pontos sem postos permanentes de guarda-vidas, em que a fiscalização é feita por meio de rondas, são colocadas bandeiras pretas. Nesses espaços, o socorro pode levar mais tempo do que o ideal, aumentando o risco de consequências mais graves em caso de incidentes. A orientação é evitar essas localidades e caminhar um pouco mais até um local com maior proteção.

Apesar do esforço para minimizar o tempo de resposta a casos de emergência, o trabalho mais intenso ainda é o preventivo e de orientação das pessoas que buscam curtir a praia. Nesse período, já foram realizadas pelos bombeiros 70.774 orientações a veranistas, informando os melhores locais de banho e as medidas de segurança, por exemplo.

Em praias lotadas, como está sendo o caso no Paraná nesta temporada, não é incomum ouvir o apito dos guarda-vidas, chamando a atenção de pessoas que estão se colocando em risco. As advertências, que podem ser sonoras ou não, feitas pelos bombeiros nesta temporada, chegam a 29.295. São casos em que os banhistas estão muito distantes da faixa de areia ou em zonas mais perigosas do mar.

“O Litoral vem recebendo um público extremamente grande, considerando as últimas temporadas. Isso demandou ampliação do nosso serviço. Tivemos um aumento de em torno de 150% nas orientações e advertências em relação ao ano anterior”, revelou o major Frazatto. “Isso demonstra que houve uma quantidade muito maior de pessoas presentes nesses locais aquáticos e que elas se colocaram em risco mais do que nas temporadas passadas”.

Para dar conta do aumento da demanda de serviço, o Corpo de Bombeiros tem no Litoral quase 800 pessoas voltadas para o atendimento emergencial e também para as ações informativas e preventivas. Mesmo assim, o trabalho tem sido incessante.

“Tivemos também um aumento significativo de salvamentos. Grande parte é de apoio de resgate, em que o guarda-vidas retira uma pessoa de uma área de risco, não necessariamente durante um processo de afogamento, mas essa pessoa está muito próxima de entrar em um processo de afogamento”, contou o major. “Então, ela precisou de ajuda, de uma intervenção nossa para que pudesse sair em segurança. Essas ações de retirada de pessoas em risco de afogamento subiram quase 40%, considerando a temporada passada”.

CRIANÇAS
Outra parte do trabalho preventivo é a preocupação com as crianças, que em momentos de distração acabam se perdendo dos pais. Nessas primeiras semanas, foram localizadas, com a ajuda dos bombeiros, 367 meninos e meninas nessa situação. Para minimizar o problema e facilitar na procura, em caso de incidentes desse tipo, foram – e ainda estão sendo – distribuídas 6.273 pulseiras de identificação em toda a orla.

A atenção dos pais, no entanto, é fundamental. “O Corpo de Bombeiros reforça que os pais mantenham a guarda constante e a distância de no máximo um braço das crianças. Atenção a todo momento. As crianças não têm orientação espacial do ambiente e acabam se perdendo. Muitas vezes, percorrem grandes distâncias”, concluiu o comandante do 8º GB.ÁGUA-VIVA
Também foram contabilizados 884 incidentes com água-viva ao longo desse período. 

REFORÇO
Para o Verão Maior Paraná 2023/2024, a população tem à disposição 96 postos de guarda-vidas nas regiões de Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba, Morretes e Ilha do Mel. Em caso de emergências, busque o guarda-vidas mais próximo ou ligue 193.

Da AEN

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Paranaguá promove Fejupa na Praça de Eventos

Evento acontecerá de 17 a 23 de junho; inscrições para grupos de dança vão até o próximo dia 31

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Uma nova edição da Fejupa – Festa Junina de Paranaguá – acontecerá de 17 a 23 de junho, na Praça de Eventos Mário Roque. O festejo contará com a participação da comunidade local, da rede municipal de educação, entre outros.

Conforme a organização do evento, haverá barracas com comidas típicas, shows e apresentações de quadrilhas.

As comunidades interessadas em Apresentação de Quadrilha devem realizar inscrição até o dia 31 de maio pelo e-mail [email protected], repassando informações como nome do grupo, tempo de apresentação da dança, número de integrantes e um breve descritivo. Haverá premiação para os grupos de dança.

A promoção é da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).

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COVID: Estado esclarece quem deve receber a nova vacina

Imunizante vai substituir todos os já utilizados contra o vírus da pandemia

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O Governo do Estado já distribuiu aos municípios a primeira remessa com as 136.800 doses da vacina Spikevax monovalente, contra a Covid-19. O imunizante fabricado pela farmacêutica americana Moderna, irá substituir todas as vacinas utilizadas até o momento no combate ao vírus da pandemia em todo Brasil, e que eram habituais da rotina da população no começo da campanha de vacinação que controlou a situação epidemiológica globalmente.

A vacina Covid-19 Monovalente (XBB) é amplamente utilizada em outros países e tem a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5, uma subvariante da Ômicron que apresenta alta resistência imunológica e se propaga rapidamente.

Trata-se de uma vacina RNA mensageiro (RNAm) que codifica a glicoproteína spike estabilizada por meio de nanopartículas lipídicas. Após a injeção, as células do corpo absorvem a nanopartícula lipídica, entregando a sequência de RNAm às células para tradução em proteína viral, iniciando então a resposta imunológica contra o SARS-CoV-2.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser utilizada em toda a população entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.

Também pode ser utilizada para dose de reforço em grupos prioritários que, segundo recomendação do Ministério da Saúde, devem receber reforço periódico da vacina contra Covid-19 (a cada seis meses ou uma vez por ano), em uma ou duas doses.

Esses grupos envolvem trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades a partir de cinco anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas privadas de liberdade, adolescentes (a partir de 12 anos) e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. A estratégia de vacinação com esse público, a partir da recomendação federal, deve ser executada pelos municípios.

“Assim como acontece com a vacina da Influenza, que a cada ano recebe a formulação conforme a variante do vírus que está em circulação, a vacina contra Covid-19 também foi atualizada. Importante ressaltar que o objetivo principal da vacina é reduzir casos graves e óbitos pela Covid-19, para tanto, é essencial garantir a continuidade do esquema vacinal para obter a proteção máxima contra o vírus”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. 

Neste momento, a população de 5 anos a 59 anos, que não faz parte de nenhum grupo prioritário, não tem a recomendação de vacinação com a vacina XBB, conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações.

COBERTURA VACINAL
De acordo com o vacinômetro nacional, neste ano apenas 8,13% das crianças entre 6 meses e 4 anos receberam o esquema vacinal atual contra Covid-19, já entre as crianças de três a quatro anos a cobertura chegou a 11,79%. Antes dessa nova vacina, a recomendação era de vacinação com três doses da Pfizer. Com relação aos grupos prioritários, 20,33% da população elegível recebeu a vacina bivalente também da Pfizer este ano. 

NÚMEROS
O mais recente boletim epidemiológico da Sesa mostra que o Paraná registrou neste ano 33.346 casos da doença e 90 mortes. Desde março de 2020 o Estado soma 3.005.086 casos confirmados e 46.690 mortes.

Confira como fica o esquema vacinal no quadro abaixo:

– Crianças de 6 meses a 4 anos de idade (não vacinadas) – 2 doses – quatro semanas entre as doses;

– Crianças de 6 meses a 4 anos de idade (vacinação completa – três doses) – 1 dose – intervalo mínimo de três meses da dose mais recente;

– Crianças de 6 meses a 4 anos de idade (vacinação incompleta – a depender do número de doses já recebidas) – 1 ou 2 doses – a partir de quatro semanas entre as doses;

– Imunocomprometidos a partir de 5 anos (não vacinados) – 3 doses – quatro semanas entre D1 e D2 e oito semanas entre D2 e D3;

– Imunocomprometidos a partir de 5 anos (vacinação incompleta) -1 ou 2 doses – a partir de quatro semanas entre as doses;

– Imunocomprometidos a partir de 5 anos (vacinação completa, esquema de 3 doses) – 2 doses – a cada 6 meses, intervalo mínimo de três meses da dose mais recente;

– Idosos – 2 doses – a cada 6 meses, intervalo mínimo de três meses da dose mais recente;

– Gestantes e puérperas – 2 doses – a cada 6 meses, intervalo mínimo de três meses da dose mais recente;

– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Indígenas – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Ribeirinhos – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Quilombolas – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

-Trabalhadores de saúde – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Pessoas com deficiência permanente – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Pessoas com comorbidades – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Privadas de liberdade (≥ 18 anos) – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Funcionários do sistema de privação de liberdade – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose;

– Pessoas em situação de rua – 1 dose – aplicação anual, intervalo mínimo de três meses da última dose.

Confira as principais dúvidas e respostas sobre o esquema vacinal:

Quem deve tomar a nova vacina?

A vacina deve ser utilizada em toda a população entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Crianças menores de 5 anos que possuem esquema primário completo também têm direito a uma dose de reforço com a cepa atualizada. Ela pode ser utilizada para dose de reforço em grupos prioritários que, segundo recomendação do Ministério da Saúde, devem receber reforço periódico da vacina contra Covid-19 (a cada seis meses ou uma vez por ano).

Faço parte dos grupos prioritários e não tomei todas as doses do passado, devo tomar?

Todas as pessoas pertencentes aos grupos prioritários, isto é, mais vulneráveis a desenvolverem casos graves da doença, devem receber uma dose da vacina XBB.

Faço parte dos grupos prioritários e tomei todas as doses do passado, devo tomar?

Sim, a recomendação é de aplicação periódica, a cada seis meses ou ao menos uma vez por ano.

Não faço parte dos grupos prioritários e não tomei todas as doses do passado, devo tomar?

Neste momento, a população de 5 anos a 59 anos, que não faz parte de nenhum grupo prioritário, não tem a recomendação de vacinação com a vacina XBB, conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações.

Não faço parte dos grupos prioritários e tomei todas as doses do passado, devo tomar?

Neste momento, a população de 5 anos a 59 anos, que não faz parte de nenhum grupo prioritário, não tem a recomendação de vacinação com a vacina XBB, conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações.

Da AEN

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MEGA-SENA: Aposta de Morretes acerta a quina e ganha R$ 54,2 mil

Nove jogos do Litoral acertaram a quadra, bolão de Matinhos levou R$ 2,9 mil; o prêmio principal acumulou

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2725 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (16), e o prêmio principal acumulou em R$ 30 milhões. Em Morretes, uma aposta simples acertou cinco números e ganhou R$ 54.241,82.

Nove apostas do Litoral acertaram a quadra. Os jogos simples feitos em: Guaratuba (2), Paranaguá (5) e Morretes (por ter acertado a quina), ganharam R$ 991,57, cada; e um bolão com quatorze cotas de Matinhos levou R$ 2.974,58.  

Os números sorteados foram: 02 – 10 – 32 – 33 – 38 – 47.                                                                                                                                                           

5 acertos – Outras duas apostas do Paraná estão entre as 41 que acertaram a quina. Um jogo simples feito em Apucarana também ganhou mais de R$ 54 mil e um bolão de Curitiba levou R$ 108,4 mil.

4 acertos – Ao todo, a quadra teve 3.204 apostas ganhadoras e o prêmio médio para cada uma é de R$ 991,57.

Próximo sorteio: O próximo concurso da Mega-Sena acontece neste sábado (18), com o prêmio estimado em R$ 30.000.000,00.

Hoje (17) tem sorteio da Quina ($ 18,6 milhões), Dupla Sena ($ 4,2 milhões), Lotomania ($ 1,8 milhão), Lotofácil ($ 1,7 milhão) e do Super Sete ($ 1,2 milhão)

Os eventos acontecem a partir das 20h no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário ter mais de 18 anos e realizar um cadastro.

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