
Paranaguá, PR
Agora Litoral
Idilson Fernandes Rodrigues e Renan Roberto Bubola Borba, o Tsunami, ganharam liberdade provisória dois dias após terem sido presos pelo assalto e cárcere privado, na madrugada de sábado (10), contra a Ouvidora-geral da Guarda Civil Municipal de Paranaguá, Adriana Arcega. Desde ontem eles voltaram para as ruas por decisão da 2ª Vara Criminal de Paranaguá.
Foram considerados diversos aspectos para conceder a liberdade provisória para Idilson e Tsunami, entre eles a condição de serem réus primários e também como forma de redução dos presos provisórios nas cadeias superlotadas, além da economia para o Estado – cada preso custa, em média, R$ 3 mil ao mês, enquanto uma tornozeleira eletrônica custa em média R$ 540.
Idilson, de 22 anos e que mora na Vila Guarani, não precisará usar tornozeleira. Já para Tsunami, de 22 anos, morador na Vila São Vicente, a juíza Ariane Maria Hasemann determinou o uso do equipamento, por ele ter outras passagens mais graves pela Delegacia apesar de ainda não ter sido condenado.
PRESO E SOLTO NOVAMENTE
Mesmo com a tornozeleira eletrônica e a extensa lista de restrições para o seu uso, Tsunami foi preso novamente na madrugada desta quarta-feira (14) por uma equipe de GCMs em frente à Fontinha, próximo à Câmara de Vereadores.
Segundo os guardas municipais, ele foi abordado por estar em atitude suspeita e estaria portando uma faca de serra. Tsunami teria reagido à prisão e investido contra os GCMs. Levado à Delegacia, mais uma vez retornou para as ruas.
CONTRARIEDADE
Apesar de amparada legalmente, a liberdade provisória concedida a Idilson e Tsunami revoltou muita gente, principalmente pelo terror psicológico que eles impuseram à Guarda Municipal e à pessoa que também foi levada de refém no assalto, bem como aos prejuízos materiais que Adriana Arcega teve.
O automóvel dela levado por Tsunami e Idilson, um Corolla Etios, ficou parcialmente destruído após os marginais terem colidido fortemente contra um caminhão em São José dos Pinhais. Eles também teriam dito que conheciam Adriana e sabiam que ela pertencia à Guarda Civil de Paranaguá.
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