A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois homens por crimes distintos em Pontal do Paraná. As ações aconteceram na quarta-feira (19) e quinta-feira (20).

PRISÕES
A primeira prisão foi a de um homem condenado judicialmente pelos crimes de roubo e homicídio. Ele tinha um mandado de prisão expedido em seu desfavor pela Vara de Execuções Penais de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O segundo preso foi um homem de 40 anos, investigado pelo crime de estupro. O abuso teria ocorrido em maio deste ano quando a vítima procurou por uma consulta em um centro religioso.

De acordo com o delegado da PCPR Jader Roberto Ferreira Filho, o indivíduo se apresentava como pai de santo e atuava no local.

“Ele aproveitou da boa-fé, da crença e da confiança conquistada pelo seu sacerdócio para cometer o crime”, afirmou o delegado.

O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.

DENÚNCIAS
Após a divulgação da prisão, uma segunda vítima compareceu à delegacia para relatar que também foi abusada pelo mesmo homem.

A PCPR informa que, se outra pessoa tiver sido vítima do indivíduo, pode procurar a delegacia para denunciar e também pode fazer, anonimamente, pelos telefones 197 ou 181, do Disque Denúncia.

Policiais militares prenderam na tarde de quinta-feira, 20, em Pontal do Paraná, um homem acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. Ele já tinha passagem pelo mesmo delito.

Tudo começou por volta das 15h30, quando uma guarnição da PM estava em patrulhamento pela Rua Plínio Tourinho, Vila Progresso, e, ao chegar em um local conhecido por ser ponto de comercialização de entorpecentes, desconfiou de Martins da Silva, de 40 anos, que estava com um volume suspeito no bolso esquerdo da calça.

Imediatamente os policiais realizaram a abordagem e na revista pessoal encontraram uma caixa de fósforo contendo 18 pedras de crack embaladas para a venda (3,7 gramas), além de R$ 40 em dinheiro e um aparelho celular.

Na identificação do suspeito, ainda foi constatado que ele já havia passado pelo sistema prisional devido ao crime de tráfico de drogas e, diante da situação, o abordado acabou conduzido ao plantão da delegacia de Polícia Civil, junto com o entorpecente e dinheiro, para a elaboração do flagrante. .

Foi identificado oficialmente no Instituto Médico Legal-IML de Paranaguá o corpo encontrado enrolado num edredom, na tarde de quarta-feira (19), numa área de mata, na Estrada do Antigo Lixão, em Antonina.

O cadáver estava enrolado por um edredom e foi descoberto por um grupo de trabalhadores da empresa de manutenção dos trilhos da linha férrea, que chamaram os bombeiros e a Polícia Militar.

O pescoço, os braços e as pernas da vítima estavam amarrados com fio de luz e o seu rosto com marcas de agressão. Ele teria sido morto em outro lugar e desovado naquele local.

Trata-se de Jefferson Luiz Onório Junior, de 22 anos. O rapaz teria sido agredido até a morte. Até agora, não se sabe a autoria ou a motivação para mais esse bárbaro crime no Litoral do Paraná. Jefferson Luiz morava em Paranaguá.

TRIBUNAL DO CRIME
Levantamento do Agora Litoral mostra que Jefferson foi preso em 2021 por suspeita de participação na morte de Edileno Cardoso Oliveira Cordeiro, o “Galinha”, encontrado decapitado no bairro Batel, em Antonina.

À época, Edileno, de 28 anos, teria sido acusado de praticar um crime sexual contra uma adolescente de 15 anos, e teria sido levado para o “Tribunal do Crime” que determinou a sua morte.

Jefferson e outras duas pessoas foram presas, mas outros dois envolvidos na decapitação de Edileno – um de Antonina e outro de Paranaguá – conseguiram fugir. Na ação da Polícia Militar também foi apreendido quase um quilo de maconha.

VEJA

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