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VACINAÇÃO: TCE emite recomendações para Matinhos e mais 29 municípios

Órgão indica 15 medidas para ampliar cobertura vacinal

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O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) homologou a expedição de 15 recomendações relativas a políticas e ações implementadas para garantir uma cobertura vacinal adequada, que devem ser seguidas por 30 municípios paranaenses.

As recomendações, detalhadas abaixo, foram expedidas aos municípios de Altônia, Assis Chateaubriand, Astorga, Cambará, Campina Grande do Sul, Carambeí, Castro, Cianorte, Colorado, Coronel Vivida, Guaíra, Goioerê, Jaguariaíva, Lapa, Mandaguaçu, Mandaguari, Marechal Cândido Rondon, Matinhos, Ortigueira, Paiçandu, Palotina, Paranavaí, Prudentópolis, Quedas do Iguaçu, Reserva, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba, Tibagi, Ubiratã e União da Vitória.

As orientações foram sugeridas em Relatório de Fiscalização elaborado pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do TCE-PR. A fiscalização realizada pela unidade técnica teve o objetivo de avaliar as políticas e ações para ampliar a cobertura vacinal da população, em especial das crianças. Ela integrou o Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2023 do TCE-PR, na área da Saúde.

Os objetivos específicos do trabalho realizado foram verificar se havia um planejamento estruturado para possibilitar uma cobertura vacinal adequada; se eram realizadas campanhas para conscientizar a população sobre a importância de se vacinar; se eram realizadas ações de busca ativa de não vacinados; e se havia um compartilhamento de informações sobre a situação vacinal dos cidadãos entre a Secretaria de Saúde e as outras áreas da gestão municipal.

Como resultado dos trabalhos de fiscalização foram identificadas oportunidades de melhoria que originaram a proposição das 15 recomendações.

Decisão

Em seu voto, o presidente do TCE-PR e relator do processo, conselheiro Fernando Guimarães, manifestou-se pela homologação de todas as 15 recomendações do Relatório de Fiscalização. Na Sessão de Plenário Virtual nº 3/24 do Tribunal Pleno do TCE-PR, concluída em 29 de fevereiro, os demais membros do órgão colegiado acompanharam o voto do relator por unanimidade. O Acórdão nº 429/24 – Tribunal Pleno foi publicado em 6 de março, na edição nº 3.164 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).

Homologação de Recomendações

A partir da vigência da Resolução nº 73/19 do TCE-PR, todos os procedimentos resultantes de trabalhos fiscalizatórios realizados pelo Tribunal têm como ponto de partida a elaboração, pela unidade técnica responsável, de um Relatório de Fiscalização. Caso este apresente apenas sugestões de medidas para sanar impropriedades encontradas na gestão da entidade pública em questão, é instaurado processo de Homologação de Recomendações.

O objetivo é dar maior rapidez à implementação dessas iniciativas, indicadas apenas nos casos em que não são encontradas irregularidades de maior gravidade, que demandem a emissão de determinações ou a aplicação de sanções – situações ainda contempladas pelos processos de Tomada de Contas Extraordinária.

RECOMENDAÇÕES DO TCE-PR AOS MUNICÍPIOS

– Realizar territorialização para organização da Atenção Básica baseada em estudos e diagnósticos das particularidades de cada área: perfis demográficos, econômicos, epidemiológicos, sociais, culturais e políticos;

– Atualizar o Plano Municipal de Saúde para que contenha diagnóstico acerca da situação da cobertura vacinal;

– Atualizar o Plano Municipal de Saúde para que contenha metas que abordem a situação vacinal;

– Realizar levantamento periódico, ao menos uma vez por bimestre, acerca da cobertura vacinal municipal para subsidiar o planejamento de ações;

– Realizar levantamento periódico, ao menos uma vez por bimestre, acerca da taxa de abandono vacinal municipal para subsidiar o planejamento de ações; 

– Monitorar ao menos anualmente a situação das metas sobre vacinação previstas no Plano Municipal de Saúde; 

– Definir os pontos de vacinação do município com base em estudo das necessidades da população; 

– Promover horários de atendimento aos serviços de vacinação que propiciem maior flexibilidade ao usuário, com a adoção de alternativas fora do horário comercial:  antes das 8h, depois das 18h, durante o horário de almoço ou nos finais de semana;

– Realizar mudanças necessárias na estrutura e organização para que toda a população seja adequadamente coberta pelo atendimento de um agente comunitário de saúde, buscando respeitar os limites recomendados de pessoas sob responsabilidade de cada agente; 

– Montar cronograma prevendo os prazos de retorno de cada usuário para recebimento de novas imunizações, doses de reforço ou doses complementares, a fim de subsidiar o planejamento de ações no caso do não comparecimento; 

– Estabelecer em Procedimento Operacional Padrão o repasse de informações acerca da situação vacinal do usuário quando identificada oportunidades de vacinação por outros agentes de saúde; 

– Normatizar e cobrar a apresentação da carteira de vacinação de todos os alunos no ato de suas respectivas matrículas na rede municipal de ensino; 

Em caso de haver pendências de vacinação identificadas no ato da matrícula na rede municipal de ensino que não sejam regularizadas pelos responsáveis em até 30 dias, realizar comunicação ao Conselho Tutelar; 

– Realizar campanhas para conscientizar e orientar a população sobre a importância da vacinação, principalmente quanto às vacinas infantis; 

– Realizar ações de vacinação que tenham como público-alvo sua população em situação de vulnerabilidade ou comunidades específicas: pessoas em situação de rua, presos, migrantes, itinerantes, indígenas, quilombolas etc.

Do TCE/PR

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

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Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

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