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Professora de Paranaguá lança livro inspirado em obra de Dalton Trevisan

Lançamento de “A Vampira de Paranaguá” será no próximo sábado, dia 3.

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Autora do livro ‘Mestre Zeca – fandango pra não morrer’, a professora Mestra Angélica Ripari fará o lançamento do seu segundo livro: ‘A vampira de Paranaguá’, uma adaptação da obra ‘O vampiro de Curitiba’, do escritor curitibano Dalton Trevisan. O evento acontecerá no dia 3 de setembro (sábado), às 16h, na Casa Santo Antônio – Rua XV de novembro, 92, Centro Histórico, em Paranaguá. O livro será distribuído gratuitamente.

O livro de Trevisan, publicado em 1965, é um dos seus favoritos. Angélica trouxe em seu novo livro, editado pela Balanço da Canoa, uma outra perspectiva referente às ações do ‘vampiro de Curitiba’. A adaptação busca explorar como uma das vítimas do vampiro repete os atos de seu algoz.

“No ‘O vampiro de Curitiba’ há um herói que trata as suas relações com as mulheres como uma caça. Todas elas estão disponíveis, e até se oferecendo para serem caçadas. Ele fica ali, avaliando e medindo elas, provocando e sugerindo que está sendo provocado, agindo agressivamente em vários momentos, mas tudo dentro da margem de uma realidade perversa”, resume Ripari.

Mestra em ciências sociais e professora de sociologia da rede pública do Paraná, ela ressalta que começou a produção há mais ou menos um ano, em meio à pandemia. “Quando li o livro do Trevisan pela primeira vez, achei que era uma crítica que quebra as regras, que expõe com realismo. Anos depois resolvi ler novamente e me incomodou muito essa narrativa, que se porta como uma crítica, mas que reforça determinados comportamentos. E que em momento algum há uma perspectiva da mulher, ela é passiva, tem que aceitar esse heroísmo, e como leitora deve apenas reavivar aquela ameaça constante”, reforça.

“A vampira de Paranaguá se torna uma ficção quase que absurda, mas, de alguma forma, dialoga com algumas vontades internas de quando somos vítimas desses processos, e de como é possível se utilizar da linguagem artística para não precisar descontar na realidade”, finaliza.

Sobre a autora: Angélica Ripari, de 34 anos, é Mestra em ciências sociais pela Universidade Estadual de Maringá, professora de sociologia da rede pública do Paraná, autora do livro ‘Mestre Zeca – fandango pra não morrer’ e de projetos culturais.

A obra ‘A vampira de Paranaguá’ é apoiada pela Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secultur), com recursos da Lei Aldir Blanc. O livro tem ilustrações da artista Juliana Gatto.

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

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Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

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