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Portos do Paraná discutem atividade pesqueira no Litoral
OBJETIVO É ACOMPANHAR ALTERAÇÕES NA PESCA
Agora Litoral
Os Portos do Paraná realizam a partir da próxima semana seminários sobre a atividade pesqueira na região de Paranaguá, Pontal do Sul, Antonina e Guaraqueçaba. Pela primeira vez, a administração portuária vai disponibilizar os resultados de quatro anos de monitoramento da pesca e debater com os pescadores sobre impactos, rendimento e variações no número de peixes.
“Queremos ter uma conversa franca com os trabalhadores. Vamos mostrar os dados que foram coletados entre janeiro de 2014 a dezembro de 2018. É um período importante que nos fornece dados como tempo de pesca, rendimento, pesos, variações, preços”, explica o presidente dos Portos, Luiz Fernando Garcia.
O primeiro encontro acontece na quinta-feira (11), às 14 horas, no Museu de Arte e Etnologia (MAE), em Paranaguá. No dia 12 a reunião será em Pontal do Sul, ao lado da Banca da Doca. No dia 15, em Antonina, o evento acontece na Escola Brasílio Machado e, em Guaraqueçaba, no dia 29, na Colônia de pesca Z-2, sempre no mesmo horário.
DESENVOLVER PROJETOS – Para o presidente da Federação de Pescadores do Paraná, Edemir Manoel Ferreira, tanto o monitoramento quanto os seminários são extremamente necessários. “Se não tivermos dados, pesquisas, não temos o que fazer. Através dos dados é que conseguimos ter noção da realidade para desenvolver projetos como o de repovoamento das espécies de peixes nativas da região”, afirma.
Ferreira reforça, junto aos pescadores, a importância da participação nos seminários. “Se eles não participarem das reuniões, não saberão o que influencia e determina o futuro da própria atividade. Convidamos a todos e esperamos que muitos participem. Esses dados são para os pescadores e para o futuro dessas famílias”, conclui.
FERRAMENTA – Segundo a assessora técnica e bióloga, Angeline Saucsen, não são apenas os pescadores que não costumam ter dados estatísticos que auxiliem na atividade. “Os próprios órgãos oficiais não possuem um banco de informações tão preciso sobre a pesca na região quanto esse que os Portos conseguiram compilar. É uma ferramenta que todos podem usar para saber das oscilações dos pescados e tudo o que está acontecendo no dia a dia da pesca no Litoral do Estado”, afirma.
Além de apresentar os estudos, a equipe de Meio Ambiente dos Portos do Paraná vão realizar ações de educação ambiental durante os seminários, principalmente em relação às espécies ameaçadas de extinção na região e a importância de respeitar os períodos de defeso.
“Será um trabalho de conscientização sobre a importância do defeso, por causa da reprodução das espécies, para continuar os estoques e para que os pescadores possam continuar exercendo a atividade”, completa a bióloga.
MONITORAMENTO – Ao longo dessa semana, durante as atividades diárias do monitoramento da pesca, os pescadores estão sendo convidados a participar dos seminários.
São sete entrepostos de monitoramento. Além de acompanhar e entrevistar os pescadores no Mercado de Peixe e na Vila Guarani, em Paranaguá, a equipe também realiza abordagens em Antonina (Mercado de Peixe, Praia dos Polacos e Ponta da Pita); em Pontal do Sul (no Canal DNOS e na Vila dos pescadores); e em Guaraqueçaba (na Colônia de pesca Z-2).
INFORMAÇÕES – O objetivo do programa é acompanhar alterações na pesca, identificar oscilações na produção e nos preços de comercialização de pescados em função da atividade portuária e das demais influências. São coletadas informações sobre a embarcação (pescador, nome do barco, sistema produtivo de pesca, tipo da embarcação, origem, arte de pesca, duração da atividade) e do pescado (nome, peso ou dúzia, preço, rendimento).
Até o momento, foram registrados mais de 50 pesqueiros e mais de 30 comunidades no monitoramento. De 2014 a 2018, a média anual é de quase 403,5 mil quilos de pescados na região, o que gera, em média, renda anual de R$ 3,7 milhões. Além da Tainha e do Camarão Branco, as espécies mais pescadas são: Parati, Bagre, robalo, Pescada Bembeca e Baiacu.
A realização do programa de monitoramento da atividade pesqueira é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento federal, conduzido pelo Ibama (LO 1173/2013 e 1364/2017).
Da AEN
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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
. Mais informações sobre a dengue estãoNotícias
Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina
Achado foi na tarde desta segunda-feira
O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.
Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.
O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.
Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.