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Portos do Paraná desenvolve programas permanentes de preservação da água do mar

São mais de 20 programas ambientais ativos

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Fotos: Cláudio Neves

No Dia Mundial da Água, comemorado nesta segunda-feira (22), a Portos do Paraná reforça a importância dos cuidados com o recurso. A empresa pública desenvolve uma série de programas para preservação da água do mar e das baías de Paranaguá e Antonina.

“A atividade portuária está diretamente ligada à água. Nossos mares e oceanos são muito mais que vias de navegação. São fonte de alimento, renda e vida”, destaca o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana

A empresa pública mantém mais de 20 programas ambientais ativos. Cinco deles são de monitoramento do ecossistema aquático.

A qualidade da água é monitorada em 32 pontos, tem superfície, meio e fundo da coluna d’água. As análises acontecem no complexo estuarino de Paranaguá e no mar aberto, além da Ilha do Mel.

Os sedimentos do leito marinho são analisados trimestralmente, em 23 pontos de monitoramento. Ao todo, são 38 parâmetros verificados, em cada uma das amostras recolhidas.

Outro indicador da qualidade ambiental neste meio é a biota aquática. O monitoramento realizado pela autoridade portuária já identificou mais de 100 espécies de peixes, 60 espécies de crustáceos e centenas de microrganismos planctônicos e bentônicos. Também é feito o monitoramento de botos e de aves marítimas.

Nos programas de controle ambiental, a autoridade portuária realiza o gerenciamento de efluentes. Para isso, monitora os resíduos líquidos e águas pluviais em seis pontos do porto organizado de Paranaguá, além de fazer a destinação dos mesmos à empresa municipal de saneamento.

Água de lastro – A Portos do Paraná verifica, ainda, o adequado gerenciamento da água de lastro. A troca da água internacional, usada nos tanques dos navios para navegação, é uma exigência da Marinha do Brasil e a autoridade portuária é responsável pela coleta e análise da salinidade. A medida tem o objetivo de evitar bioinvasão por espécies marinhas vindas de outros países.

Desde janeiro de 2016, foram mais de 5.500 verificações in loco, além da conscientização de tripulantes.

Comunidades – A Portos do Paraná também apoia a gestão de abastecimento de água nas comunidades ilhadas das baías de Paranaguá e Antonina, que estão na área de influência do porto.

A ação acontece em parceria com a Prefeitura de Paranaguá, representada pela Secretaria de Agricultura e Pesca, e pela Central de Água, Esgoto e Serviços Concedidos do Litoral do Paraná (Cagepar).

“É um projeto de proteção de nascentes, modelo Caxambu. Mapeamos toda rede dessas localidades, desde a captação até as últimas casas que são atendidas, e realizamos projetos de readequação dos microssistemas de abastecimento, em locais como a comunidade de Europinha, Eufrasina, Ilha do Teixeira e Piaçaguera”, explica Santana.

Recentemente foi entregue uma caixa d’água de 500 mil litros para os moradores de Eufrasina. Nas outras comunidades o projeto está em fase de conscientização e capacitação.

Educação ambiental – A Portos do Paraná promove constantemente campanha de comunicação social, com foco no cuidado e na economia da água.

“Inclusive, trouxemos para a campanha o problema da escassez hídrica que o Estado atravessa”, salienta o diretor.

Junto aos funcionários e trabalhadores portuários, a empresa pública inicia nesta segunda-feira (22) uma campanha para redução no consumo.

Da AEN

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Turismo náutico do Paraná é divulgado em evento no Rio de Janeiro

Encontro vai até domingo (05/05), na Marina da Glória

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O Paraná participou da 25ª edição do Boat Show, no Rio de Janeiro, maior evento voltado ao segmento do turismo náutico. A abertura da feira aconteceu neste domingo (28), embalada pela banda da Marinha, e a exposição de embarcações, palestras e rodadas de negócios na Marina da Glória segue até o próximo domingo (05).

A expectativa é que mais de 33 mil visitantes passem pela feira, cerca de 200 embarcações sejam comercializadas, com a geração de aproximadamente R$ 240 milhões em negócios. O Paraná é o único do Sul a contar com um estande próprio no evento.

Por meio do espaço, compartilhado entre a Secretaria de Estado do Turismo, Viaje Paraná e Instituto Água e Terra (IAT), o público nacional e internacional teve contato com o potencial paranaense, que possui 86 ofertas turísticas do segmento náutico. O evento reúne diversos expositores, compradores e admiradores de embarcações e itens relacionados ao mercado náutico.Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, ser o único estado com estande próprio no evento é uma grande responsabilidade. “Ao participar de uma feira dessas, além de mostrar o potencial paranaense, estamos chamando mais pessoas para a edição que acontece em nosso Estado, em Foz do Iguaçu, no Oeste, em novembro. Além disso, esse nosso espaço próprio é uma oportunidade para que a iniciativa privada mostre e comercialize seus produtos”, disse.

O Paraná vai receber a segunda edição do Boat Show. A cidade que abriga uma das Sete Maravilhas do Mundo – as Cataratas do Iguaçu -, sediou o evento pela primeira vez no ano passado, gerando R$ 30 milhões em negócios. A feira de 2023 no Paraná também foi a primeira realizada em água doce, no Lago da Usina de Itaipu.

RIO BOAT SHOW
Organizado pelo Grupo Náutica, o Boat Show 2024 tem como tema o surrealismo, para destacar a natureza extraordinária e imaginativa do mundo náutico.

Para o presidente do Grupo, Ernani Paciornik, o Paraná assumiu um compromisso com o mercado náutico, tornando-se um dos maiores incentivadores ao segmento. “Cada embarcação comercializada gera cinco ou seis empregos, em média. Se esse comércio parar, vamos parar de ter empregos na área. O Paraná é uma ilha e possui a segunda melhor Costa do Brasil e também o maior entorno, com Itaipu, Angra Doce, Rio Iguaçu, Represa dos Chavantes, Baía de Paranaguá – com o maior berço da Mata Atlântica -, entre outras qualidades”, destacou.

Para a diretora de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Secretaria do Turismo, Andressa Szekut, a expectativa é tornar o Paraná um destino náutico consolidado. “O segmento náutico envolve questões muito importantes para nós, que temos a natureza como o principal produto do Estado, porque ele trabalha com a sustentabilidade, a responsabilidade social, enfim, o turismo voltado à ecoaventura”, afirmou.OPORTUNIDADES
Representantes da Expo Motorhome também marcaram presença no estande do Paraná, divulgando o turismo sobre rodas. Uma surpresa aos que esperavam encontrar apenas embarcações durante o evento.

Segundo Alexandre Rodolfo Boff, diretor da Expo Motorhome, participar pela terceira vez do Boat Show ao lado do Estado do Paraná é uma grande oportunidade de negócio e divulgação. “O pessoal estranha de início, mas ambos os segmentos compartilham similaridades entre si, principalmente relacionadas à sensação de movimento que o turismo náutico e o sobre rodas em motorhome proporcionam. Participar dessa feira atrai clientes que não conhecem o setor de caravanismo paranaense, e logo passam a se interessar por ele”, afirmou.Da AEN

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Portos paranaenses têm alta de 352% na movimentação de açúcar em março

Aumento é em relação ao mesmo período de 2023

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Foto: Claudio Neves

O mês de março registrou uma guinada na movimentação de açúcar nos portos paranaenses. O açúcar a granel alcançou 419.899 toneladas movimentadas, representando um crescimento de 352% em relação ao mesmo mês em 2023, que registrou 93 mil toneladas.

O açúcar em saca também apresentou aumento passando de 18.004 toneladas em março de 2023 para 70.220 toneladas no mesmo mês este ano (289%). De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, os números expressivos no mês seguem um padrão desde o início do ano.

“De janeiro a março nós registramos um aumento na movimentação de açúcar tanto a granel quanto em saca. Além dos nossos investimentos em logística, que permitiram aumentar o ganho operacional, as demandas mundiais pela commodity também mudaram. Nosso destino principal, em 2023, era a Argélia, já este ano está sendo a Índia. Os dois cresceram em demanda e isto impacta nos nossos resultados”, enfatizou Garcia.Segundo o especialista em economia, Giovani Ferreira, a Índia era o segundo maior produtor de açúcar no mundo, mas, devido a problemas com o fenômeno natural El Niño na última safra, agora o país está importando a commodity. A nação mais populosa do planeta está entre as maiores consumidoras de açúcar e, desde final de 2023, está restringindo as exportações do produto.

“A Índia deve, entre 2023 e 2024, reduzir de 30% a 40% a oferta de açúcar no mercado internacional. E o Brasil, com uma safra relativamente boa de cana-de-açúcar, está se preparando para um novo ciclo, com potencial, uma performance que pode atender parte dessa demanda que era da Índia, mas está saindo do mercado, porque não tem produto”, explicou Ferreira.

Para o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, há uma relevância nacional do Porto de Paranaguá em relação à commodity. “Atualmente estamos em segundo lugar na movimentação nacional de açúcar, ficando atrás apenas de Santos. Nos primeiros três meses deste ano, movimentamos mais de 1,5 milhão de toneladas e vemos com otimismo a produtividade para os próximos meses”, destacou Vieira.O Paraná é o maior produtor que movimenta açúcar nos portos paranaenses e teve, em 2023, uma safra recorde de cana-de-açúcar, com 35,2 mil toneladas, um aumento de cerca de 11% em relação às 31,7 mil toneladas do ano anterior, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) do Governo do Paraná.

“A atratividade dos preços do açúcar, em razão da queda na produção indiana e a necessidade de abastecer também aquele mercado, levaram os produtores a acreditar mais na produção de cana e as indústrias a direcionarem mais para o adoçante”, ponderou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o mix de produção paranaense passou de 45% para 46% destinado ao açúcar.

Da Portos do Paraná

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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