Ligue-se a nós

Notícias

Porto de Paranaguá receberá 6 milhões de toneladas de grãos até dezembro

SOJA É O MAIOR VOLUME ESPERADO

Publicado

no

Agora Litoral
Até o final deste ano, o Porto de Paranaguá deve receber para descarga mais de 6,12 milhões de toneladas de granéis para exportação. O volume esperado para o último trimestre de 2019 é 14% maior que o total movimentado pelo setor no mesmo período do ano passado. Nos três últimos meses de 2018 foram exportadas cerca de 5,26 milhões de toneladas de soja, milho, farelo e açúcar.

Segundo o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a expectativa é que as exportações aumentem ainda mais com o acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China. “A partir de setembro, o país americano vai impor tarifas adicionais sobre produtos chineses. Com isso, os produtores brasileiros terão um bom momento”, disse.

Ele destaca que para atender essa demanda a empresa pública mantém os projetos que visam melhorar a infraestrutura terrestre, marítima e de recepção e armazenagem. Entre eles estão as melhorias dos acessos, a dragagem de manutenção e o projeto de repotenciamento do Corredor de Exportação.

MODAIS – Até dezembro, o volume esperado de soja (em grão e farelo), milho e açúcar é suficiente para carregar em torno de 100 navios. A projeção para este quarto trimestre do ano foi divulgada pelos próprios terminais operadores das cargas.

Com base nas últimas estatísticas, cerca de 70% dos granéis devem chegar em caminhões (4,27 milhões de toneladas) e outros 30% em vagões (1,83 milhão).

Um caminhão transporta, em média, 36 toneladas de grãos. Portanto, para carregar o volume esperado para este modal seriam necessários aproximadamente de 118,6 mil carretas. Para o volume que deve chegar pelos trilhos a conta ultrapassa 33.272 vagões, cada um com cerca de 55 toneladas.

GRANÉIS – O maior volume esperado é da soja. Em grão, são em torno de 2,69 milhões de toneladas que serão descarregadas nos 11 terminais nos próximos três meses. De farelo, estão previstas 1,16 milhão de toneladas.

No caso do milho, a expectativa dos terminais que operam os grãos pelo Porto de Paranaguá é de mais de 1,37 milhão de toneladas. A Pasa, principal operadora de açúcar a granel, espera movimentar 900 mil toneladas do produto até dezembro.

OPERADORES – Os operadores dos granéis de exportação são a AGTL, Cargill, Centro Sul, Cimbessul, Coamo, Contriguaçu, Interalli, Louis Dreyfus, Rocha, Bunge, Pasa e Silos Públicos – por onde operam os que não têm terminais próprios em Paranaguá.

O terminal que mais deve movimentar até o final do ano, depois da Pasa, é a Cargill. A empresa prevê um volume de 830 mil toneladas para este último trimestre, principalmente de milho (360 mil toneladas).

O maior volume de soja é esperado pela Louis Dreyfus. Devem embarcar pelo terminal 465 mil toneladas do grão. Já em farelo, a Bunge espera o maior volume: 312 mil toneladas.

Pelos silos públicos a previsão de embarque é de 480 mil toneladas de granéis, 180 mil delas de farelo e 300 mil toneladas de soja em grão.

Com exceção da Pasa e da Bunge, que utilizam outros três berços do cais comercial, os demais operam as cargas pelo Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá.

TRABALHADORES – De acordo com a Divisão de Silos da Portos do Paraná, pela moega de descarga dos silos públicos podem ser descarregados, ao mesmo tempo, quatro caminhões. Por trem são até seis vagões em descarga simultânea. Além de movimentação de mercadoria, essas atividades também mobilizam mão de obra.

A cada turno de seis horas são convocados 12 trabalhadores portuários avulsos (TPAs) para descarregar os caminhões e vagões que chegam com os granéis. Ou seja, a cada 24 horas são 48 trabalhadores envolvidos.

VEJA TAMBÉM

Balanço confirma aumento da produtividade do Porto de Paranaguá

Notícias

Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

Publicado

no

Por

A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

Continuar Lendo

Notícias

Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

Publicado

no

Por

A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

Continuar Lendo

Notícias

PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

Publicado

no

Por

Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

Continuar Lendo
Anúncio

Copyright © 2020 Agora Litoral

error: Cópia proibida.