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Alerta: Personagem Momo reaparece em vídeos infantis no YouTube

SAIBA O QUE FAZER E COMO AGIR

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Agora Litoral
Depois de aterrorizar crianças e adolescentes no ano passado, com desafios que lembravam a Baleia Azul, a personagem Momo ressurgiu em aparições em meio a vídeos infantis no YouTube. O alerta surgiu essa semana nas redes sociais: “Haters estão invadindo os vídeos e criaram um personagem chamado “Momo”, o mesmo ensina as crianças pegar objetos cortantes para matar os papais, irmãos e outras pessoas. E ensinando as crianças a se suicidarem!!!”, diz uma das mensagens que viralizou em um aplicativo.

A Momo não é um novo personagem, mas a forma de divulgação do “desafio” pode ter mudado.  No ano passado, era preciso sinalizar a participação no desafio. Para fazer parte da “brincadeira”, os participantes precisavam enviar mensagens via WhatsApp a um número divulgado como sendo da Momo ou conversar com a personagem, via jogos interativos, como o Minecraft. Momo então os respondia com imagens de violência, ameaças, xingamentos, ligações de madrugada e provas.

As primeiras aparições de Momo ocorreram no Japão, e um dos números de contato mais divulgados tem o código do país. Mas, a popularidade do “demônio” cresceu entre os latino-americanos, com a divulgação de outros contatos da Momo, com códigos da Colômbia e México.

Diante da ameaça, em julho do ano passado, a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do estado de Tabasco, no México, compartilhou na página oficial do Twitter informações de alerta aos pais a respeito do desafio da Momo.

De acordo com as informações divulgadas pela Unidade mexicana, a história da “demônio” Momo teve início em um grupo de Facebook, que instigava os participantes a começarem uma conversa através de um número desconhecido. O envio de imagens de violência era acompanhado de ameaças de divulgação das informações hackeadas dos aparelhos, como fotos e mensagens pessoais. Como as pessoas mais vulneráveis são as crianças e adolescentes, este se tornou o público alvo da Momo.

Os riscos, ainda segundo o órgão mexicano, estão no roubo de informações pessoais, a incitação à violência, ou mesmo ao suicídio, extorsão e bullying, além de gerar transtornos físicos e psicológicos, como ansiedade e depressão.

QUEM É MOMO?
Como toda lenda urbana, a história por trás da Momo revela que ela seria o espírito de uma jovem japonesa, que teria sido assassinada e, em busca de vingança, usaria as redes sociais para encontrar a próxima vítima.

A imagem de Momo se assemelha a uma personagem folclórica japonesa, chamada de Ubume, que seria uma mulher que teria falecido no parto e, para garantir que o filho sobrevivesse, apareceria na rua segurando o bebê e pedindo para que os passantes o segurassem. Logo que eles pegassem a criança, a mãe desapareceria.

Escultura produzida pelo artista plástico Keisuke Aizawa

Embora assustadora, Momo na vida real seria a fotografia de uma escultura de “mulher-pássaro”, produzida por um artista plástico japonês, chamado Keisuke Aizawa. A obra teria sido exposta em 2016 na galeria de arte Vanilla Gallery, em Tóquio, no Japão. Várias imagens de turistas ao lado da escultura são encontradas na Internet.

Turistas ao lado da escultura

O QUE FAZER?
Apesar de assustar os pais, a ameaça pode ser controlada com uma conversa com os filhos e mudanças no uso das redes sociais, especialmente o WhatsApp, além de jogos, como o Minecraft – onde as “Momos” também se escondem.

“Uma conversa só não ajuda. Mas é importante mesclar o binômio diálogo e autoridade. A curiosidade das crianças, e dos adolescentes, é grande e os pais precisam entender que eles não têm condições de gerenciar tudo o que visualizam nas redes sociais. Os pais precisam ser os intermediários”, explica Tonio Luna, psicólogo e coordenador da Comissão de Psicologia e Cultura do Conselho Regional de Psicologia- Paraná (CRP-PR).

Sentar e explicar à criança as consequências daquela conversa com a Momo pode ajudar, e aproveitar para impor a hierarquia e autoridade no discurso. “Falar para a criança que você não quer que ela faça esse tipo de coisa, que converse com desconhecidos nas redes sociais, é essencial. A questão de impor a autoridade, de dizer ‘não’ é imensamente importante”, reforça o psicólogo.

A violência faz parte da curiosidade humana e terceirizar o ato também, ao ver outras pessoas aplicando a violência. “A diferença é que o adulto vê a cena de violência e entende, consegue separar ou se negar a vê-la. A criança, não. Ela não consegue se defender disso, e fica vulnerável”, diz Luna.

Como resposta, medos e fobias são alguns dos transtornos que podem se desenvolver – especialmente quando há a ameaça e o apelo emocional envolvidos. “Se você recebe uma ligação ou mensagem dizendo que sabem tudo sobre você, mesmo que a outra pessoa não saiba nada, é o suficiente para gerar um desconforto e manipulação”, explica o especialista.

COMO AGIR?
Se você receber ameaças via Internet, como as redes sociais, denuncie. O primeiro passo é coletar as provas da ameaça. No WhatsApp, por exemplo, não basta tirar uma foto da tela, é preciso exportar a conversa – ferramenta que a plataforma mesmo disponibiliza.

Faça um registro dos documentos em cartório e busque pela Delegacia de Crimes Cibernéticos da cidade para registrar o boletim de ocorrência.

Da Gazeta do Povo

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

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Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

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