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Dia do Portuário destaca desempenho dos trabalhadores durante a pandemia

28 de janeiro marca o início da atividade no País, em 1808

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Fotos: Cláudio Neves

Nesta quinta-feira, 28 de janeiro, é comemorado o Dia do Portuário e, neste ano, a importância deste trabalho é ainda mais destacada por causa da pandemia. Enquanto muitos puderam desempenhar as funções remotamente, esses trabalhadores seguiram na ponta, nos portos, para garantir que as cargas continuassem chegando ao país e saindo para o atender a demanda e necessidade do mundo.

É isso que seguem fazendo, diariamente, contribuindo para a economia mundial.

Segundo dados da Secretaria Nacional do Trabalho, do Ministério da Economia, atualmente, no Paraná, são pouco mais de 3,1 mil trabalhadores.

“É um dia de reconhecimento, quando temos que ressaltar que sem o trabalhador portuário nenhuma movimentação seria realizada nos portos”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

“A exportação dos produtos agrícolas, um setor que não parou e evitou uma gravidade maior na crise econômica, a importação de medicamentos e equipamentos médicos, hospitalares. Nada disso seria possível sem o esforço, a dedicação e a coragem dos trabalhadores portuários”, completa.

A data de 28 de janeiro marca o início da atividade no País, quando os portos brasileiros foram abertos por Dom João VI, em 1808.
TRABALHADOR  Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Federação Nacional dos Portuários, separa em três grandes áreas a atuação dos trabalhadores portuários: os que atuam na Administração da Infraestrutura Portuária; na Operação de Terminais (vinculados); e trabalhadores avulsos registrados ou cadastrados na operação propriamente de movimentação de carga e trabalhadores que realizam atividades do órgão em si (OGMO).

Diretamente, nos diversos setores da administração dos portos de Paranaguá e Antonina, são quase 550 trabalhadores. Porém, passa de 2 mil o número de funcionários que acessam, diariamente, para trabalhar no cais e demais áreas dos portos organizados.

“Eles mantêm suas posições, trabalham 24 horas por dia, sete dias na semana. Mesmo vivendo uma pandemia mundial, nossos trabalhadores se mantêm firmes. Não apenas os que atuam na faixa portuária, mas toda a classe trabalhadora, incluindo os que estão nos escritórios e que desempenham atividades importantes para que todo o complexo portuário funcione perfeitamente”, comenta Garcia.

Segundo o diretor-presidente, no planejamento e nos projetos de desenvolvimento dos portos do Paraná as melhorias na estrutura organizacional também são pensadas para melhorar a condição do trabalhador portuário.

“Não há razão para se pensar em desenvolver o porto sem melhorar a condição do trabalhador, não apenas a questão financeira, mas, principalmente de segurança, de capacitação. A gente busca estar sempre um passo à frente para que esses trabalhadores continuem tendo condições de oferecer um serviço de qualidade, como é reconhecido, no Paraná, por todo o mercado”, conclui Luiz Fernando Garcia.
ORGULHO – Antônio do Carmo Tramujas Neto, 71 anos, é parnanguara, engenheiro mecânico, portuário do quadro da Portos do Paraná há quase 47 anos. Lotado na Diretoria de Engenharia e Manutenção, “Tramujinhas”, como é conhecido, segue colaborando para o desenvolvimento da atividade no Estado.

“Na área técnica eu passei, praticamente, por todas as funções. Desde a parte de engenharia até a parte operacional. No Porto eu cresci pessoal e profissionalmente. Agradeço a todos os meus colegas que colaboraram para o meu aprendizado nas lidas portuárias”, comenta.

O orgulho de ser portuário emociona o engenheiro, quando fala sobre o tema.
“É uma satisfação muito grande trabalhar em um porto como o de Paranaguá. Quando eu aqui cheguei era um porto considerado pequeno, eu tive a felicidade de ajudar a colocar uma pedrinha em cada pedaço. Isso tudo devido à credibilidade, confiança, determinação e fruto de um trabalho em equipe, que fez desse porto o que ele é hoje”, diz Tramujinhas.

DISTINÇÃO  A antoninense Maricy Meira da Rocha começou a trabalhar no Porto quando tinha 18 anos. Hoje, aos 64, prestes a completar 47 anos de trabalho portuário, ela se orgulha muito da carreira que construiu.

“Foi meu primeiro emprego e único. Eu cheguei aqui ainda adolescente. Foi tudo na minha vida. Comecei aprendendo, sempre gostei e gosto de ser portuária. É um serviço que me distingue”, conta.

Ela começou na área de Recursos Humanos, no Porto de Paranaguá. “Eu tratava de 1.100 fichas funcionais. Passava as férias de cada um deles. Depois eu cuidava do Pasep, cuidava do rendimento de cada funcionário e mandava para o banco”, lembra a portuária.
Dois anos depois de ingressar, Maricy foi transferida para o Porto de Antonina, onde está até hoje. “Em Antonina comecei como secretária de diretoria, depois fui para a parte administrativa e há dez anos estou lotada na diretoria de operações. Desde então, trabalho com a documentação dos navios”, detalha.

Mesmo sendo mulher e tendo ingressado em uma carreira que, à época, era predominantemente masculina, ela nunca se intimidou. “Quando comecei meu pai ainda dizia: você vai a um setor eminentemente masculino. É diferente, mas sempre foi muito bom. A gente chega junto, sem nenhuma distinção”, complementa a portuária.

Da AEN

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

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Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

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