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CCJ do Senado aprova PL que autoriza cassino, bingo, jogo do bicho e corrida de cavalos

Texto passará por votação no plenário

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A Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19), por 14 votos a 12, o projeto de lei que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos no Brasil. O texto segue agora para votação no Plenário da Casa.

O PL 2.234/2022, já aprovado pela Câmara dos Deputados, recebeu voto favorável do relator, o senador Irajá (PSD-TO), que acolheu emendas sugeridas e propôs ajustes. 

Na reunião, o senador Irajá mencionou que os países que “regulamentaram com responsabilidade” os jogos e apostas tiveram crescimento social e econômico, com o aumento do fluxo de turistas. O relator afirmou que os investimentos a partir da aprovação do projeto podem chegar a R$ 100 bilhões, com a geração de cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos. A arrecadação potencial por ano, segundo ele, seria de R$ 22 bilhões, divididos entre os estados, os municípios e a União.

“Não podemos mais perder essa grande oportunidade que outros países concorrentes já entenderam e enxergaram de gerar emprego, renda e impostos, que serão evidentemente revertidos em benefícios ao povo brasileiro nas áreas mais essenciais, como a saúde, educação, social e infraestrutura”, disse.

Ainda segundo o relator, os vários tipos de jogos atualmente considerados ilegais teriam movimentado algo entre R$ 14,3 bilhões e R$ 31,5 bilhões em 2023. A estimativa considerou como base dados do ano de 2014 com a atualização da inflação.

“Mesmo na contravenção, os jogos de azar já constituem uma atividade econômica relevante e, como tal, devem estar sujeitos à regulamentação pelo Estado”, argumenta o senador. Para ele, submeter os jogos ao controle do estado permitirá mitigar “eventuais vínculos entre os jogos de azar e o crime organizado”.

A proposta está em análise no Senado desde 2022. O texto original foi apresentado na Câmara em 1991. Parlamentares contrários ao texto afirmam que o projeto pode incentivar a ludopatia (vício em jogos) e crimes, como lavagem de dinheiro, tráfico e prostituição. 

“Essa atividade [de cassinos] de fato abre um espaço muito largo para a lavagem de dinheiro e para a ocupação e legitimação de organizações criminosas. O bandido não deixa de ser bandido porque sua atividade foi legalizada”, afirmou o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

Integrantes da bancada evangélica são os maiores críticos da proposta. Para o senador Magno Malta (PL-ES), o vício em jogos é tão “nocivo” para a sociedade quanto o vício em drogas. Ao citar o caso de Las Vegas, nos Estados Unidos, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que, em locais onde há cassinos em regiões metropolitanas, os índices de criminalidade são maiores. 

Presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) relatou na reunião que o projeto já havia sido pautado várias vezes, mas ainda não tinha sido votado por falta de consenso. Na semana passada, Irajá apresentou complementação ao seu relatório, mas o texto não foi à votação. Diante das divergências sobre a matéria, Alcolumbre decidiu adiar a discussão para essa quarta-feira.

O projeto estabelece regras específicas para diferentes tipos de jogos. De acordo com o relator, ao estabelecer limites de quantidade numérica para os estabelecimentos comerciais que podem oferecer cassinos, bingos e jogos do bicho, o projeto “facilita a fiscalização pelo Ministério da Fazenda e permite o maior controle do Estado de eventuais externalidades negativas”.

CASSINO
Conforme o texto aprovado, será autorizada a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, isto é, resorts e hotéis de alto padrão com pelo menos 100 quartos, além de restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais.

Uma emenda do senador Ângelo Coronel (PSD-BA) incluída no texto determinou que os cassinos deverão funcionar em complexos integrados de lazer ou embarcações especificamente destinados a esse fim. Haverá o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que poderão ter até dois, cada um, em razão do tamanho da população ou do território.

Também poderão ser instalados cassinos em embarcações marítimas (no limite de dez, em todo o país) e em navios fluviais com pelo menos 50 quartos, dentro dos seguintes limites: um cassino em cada rio com extensão entre 1,5 mil e 2,5 mil quilômetros; dois em cada rio com extensão entre 2,5 mil e 3,5 mil quilômetros; e três em cada rio com extensão acima de 3,5 mil quilômetros.

Embarcações fluviais com cassinos não poderão ficar ancoradas em uma mesma localidade por mais de 30 dias seguidos.

Para funcionar, cada cassino – definido como local onde são praticados jogos de chance ou de habilidade mediante apostas em roletas, cartas, dados ou máquinas de jogos – precisará comprovar capital social mínimo integralizado de pelo menos R$ 100 milhões. O credenciamento valerá por 30 anos, renováveis por igual período.BINGO
O jogo de bingo poderá ser explorado de forma permanente em locais específicos, tanto na modalidade de cartela, como nas modalidades eletrônica e de videobingo. Poderá haver uma casa de bingo em cada município, sendo que as cidades maiores poderão ter um estabelecimento para cada 150 mil habitantes.

Os municípios e o Distrito Federal serão autorizados a explorar jogos de bingo em estádios com capacidade mínima de 15 mil torcedores, desde que em forma não eventual.

As casas de bingo serão autorizadas a funcionar por 25 anos, renováveis por igual período. Para pleitear a autorização, precisarão comprovar capital social mínimo integralizado de R$ 10 milhões.JOGO DO BICHO
Em cada estado e no Distrito Federal, poderá ser credenciada para explorar o jogo do bicho uma pessoa jurídica a cada 700 mil habitantes. Em Roraima (único estado com população abaixo desse limite, conforme o Censo de 2022) será permitida a instalação de uma operadora do jogo do bicho.

Pessoas jurídicas poderão ser autorizadas a explorar o jogo do bicho por 25 anos, renováveis por igual período. Para pleitear a autorização, precisarão comprovar capital social mínimo integralizado de R$ 10 milhões.

CORRIDA DE CAVALOS
Já as apostas em corridas de cavalos poderão ser exploradas por entidades turfísticas credenciadas junto ao Ministério da Agricultura. Essas mesmas entidades poderão também ser credenciadas a explorar, ao mesmo tempo, jogos de bingo e videobingo, desde que no mesmo local em que haja a prática do turfe.MÁQUINA
O projeto regulamenta também o aluguel de máquinas de apostas e obriga o registro de todas elas junto ao poder público, bem como a realização de auditorias periódicas.

As máquinas de jogo e aposta deverão ser exploradas na proporção de 40% para a empresa locadora e de 60% para o estabelecimento de bingo ou cassino, sobre a receita bruta, sendo essa a diferença entre o total de apostas efetuadas e os prêmios pagos.

TRIBUTAÇÃO
Dois novos tributos serão criados e deverão ser pagos pelas entidades operadoras de jogos e apostas licenciadas: a Taxa de Fiscalização de Jogos e Apostas (Tafija) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de jogos e apostas (Cide-Jogos). As casas de apostas serão isentas de outros impostos e contribuições.

Recolhida ao Tesouro Nacional, a Tafija deverá ser paga a cada três meses, sendo no valor de R$ 600 mil para os cassinos; R$ 300 mil para casas de jogos on-line; e R$ 20 mil para casas de bingo, operadoras de jogo do bicho e entidades turfísticas.

A Cide-Jogos terá alíquota de até 17% (podendo ser reduzida a critério do Poder Executivo) para todas as entidades que explorarem jogos e apostas, incidindo sobre a receita bruta – isto é, a diferença entre o total de apostas realizadas e de prêmios pagos.

Do montante arrecadado, 16% irão para o Fundo de Participação dos Estados, 16% para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), 12% para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), 10% para ações na área do esporte e 10% para o Fundo Nacional da Cultura.

O restante será empregado em ações de prevenção ao vício em jogos, em saúde, segurança pública, proteção dos animais, financiamento estudantil, ações em áreas impactadas por desastres naturais e no Fundo Nacional da Criança e do Adolescente.

Além disso, as entidades operadoras de jogos e apostas deverão destinar 1% da receita bruta à formação de atletas, com repasses feitos diretamente ao Comitê Brasileiro de Clubes e ao Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos.

Os prêmios de valor igual ou superior a R$ 10 mil recebidos pelos apostadores pagarão 20% de Imposto de Renda, já retidos na fonte. O cálculo considerará a diferença entre o prêmio recebido e as apostas efetuadas pelo mesmo apostador nas últimas 24 horas.

APOSTADORES
Poderão fazer apostas pessoas em pleno exercício da sua capacidade civil. Serão excluídas dos jogos pessoas declaradas insolventes ou privadas da administração de seus bens e os consumidores superendividados que tenham estado, nos últimos dois anos, em processo judicial de repactuação de dívidas.

Agentes públicos integrantes de órgãos encarregados da regulação ou da supervisão dos jogos, bem como administradores e membros dos grupos controladores das casas de jogos, também serão impedidos de fazer apostas.

O PL 2.234/2022 prevê a criação do Registro Nacional de Proibidos (Renapro), um cadastro de pessoas que serão impedidas de fazer apostas e até mesmo entrar em cassinos e outros locais onde os jogos são realizados, inclusive aplicativos e sites eletrônicos.

As casas de jogos deverão checar se as pessoas que solicitam entrada nesses estabelecimentos estão ou não inscritas no Renapro. A inclusão de nomes no cadastro poderá ser feita a pedido do próprio cidadão, por ordem judicial ou pelo Ministério Público.

As apostas realizadas por pessoas impedidas serão consideradas nulas, bem como as obrigações e promessas relacionadas aos jogos assumidas por elas.

O texto aprovado cria a Política Nacional de Proteção aos Jogadores e Apostadores, com medidas para garantir a honestidade dos jogos e desestimular a compulsão. Os apostadores deverão ser informados previamente, com clareza, sobre as regras de cada jogo e as probabilidades de ganho.

Todas as etapas e rotinas deverão ser transparentes, e deverá ser assegurado que os vencedores serão aleatórios e imprevisíveis. O projeto estabelece que  no mínimo 80% dos valores arrecadados deverão ser destinados à premiação dos apostadores nos jogos de cassino, bingo, bingo on-line e videobingo. No caso do jogo do bicho, o mínimo será de 40%.

O texto prevê que as entidades operadoras de jogos deverão manter pessoal treinado para esclarecer dúvidas e receber reclamações dos apostadores, sendo proibido que esses funcionários atuem também na realização, na promoção ou na oferta de jogos.

A publicidade dos jogos não poderá usar crianças e adolescentes, nem associar a realização de apostas a sucesso financeiro e social ou procurar incutir a ideia de que apostar é algo virtuoso. Também não poderá representar negativamente quem opta por não apostar ou se opõe aos jogos por qualquer motivo.

Além disso, as entidades operadoras de jogos e apostas não poderão oferecer empréstimos, bonificações, adiantamentos ou qualquer tipo de vantagem prévia aos apostadores, nem mesmo a título de promoção.

Também não poderão realizar parcerias ou convênios com outras empresas a fim de facilitar o acesso a crédito a determinadas categorias de apostadores. Em suas dependências não poderão ser instaladas agências ou representações de empresas que concedam crédito.

O projeto também determina que não terão validade jurídica contratos e promessas que envolvam a transferência de bens para garantir ou pagar dívidas de jogo. Além disso, só serão consideradas válidas as dívidas contraídas com entidades regularmente licenciadas.

PREVENÇÃO
O PL 2.234/2022 prevê a regulamentação, por parte do Poder Executivo, de diretrizes de prevenção e de combate ao uso de entidades operadoras de jogos e apostas para as práticas de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo. As casas de apostas deverão coletar e verificar informações cadastrais de seus funcionários, dos prestadores de serviço e dos apostadores e monitorar comportamentos suspeitos.

Não poderão ser feitas apostas utilizando cédulas de dinheiro diretamente nas máquinas eletrônicas ou mesas de jogos. Todas as apostas e prêmios pagos deverão ser registrados em um sistema específico, o Sistema de Auditoria e Controle. O Poder Executivo deverá ter pleno acesso aos dados.

Por sugestão do senador Alessandro Vieira, o relator incluiu no substitutivo que as obrigações e penalidades previstas pela Lei 9.613, de 1998, que trata de lavagem de dinheiro, se aplicarão também aos jogos e apostas.

Emenda do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), acatada pelo relator, impede que pessoas condenadas por crimes relacionados à lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, exploração de prostituição e terrorismo assumam cargos em órgãos estatutários das entidades operadoras de jogos e apostas.  

MULTA
O projeto enumera uma série de infrações administrativas que podem sujeitar as operadoras de apostas a sanções como advertência, suspensão das atividades por até 180 dias, cassação da licença de funcionamento, proibição de obter nova licença e multa, que pode chegar a R$ 2 bilhões por infração.

Entre as infrações previstas, estão explorar jogos e apostas sem a devida autorização; realizar operações em desacordo com a autorização concedida; dificultar a fiscalização do órgão competente; e descumprir outras normas legais.

CRIME
O projeto tipifica novos crimes contra o jogo e a aposta. Explorar jogos em desacordo com os requisitos da lei ou expor ou vender jogos sem autorização poderá dar até quatro anos de detenção. Se tais práticas envolverem menores de idade, a pena será aplicada em dobro. Receber apostas ilegalmente poderá dar até um ano de detenção.

Fraudar jogos e adulterar resultados, por sua vez, poderá acarretar até sete anos de reclusão. A pena será aplicada em dobro se a vítima for pessoa idosa, menor de idade ou jogador compulsivo registrado no Renapro. Permitir que menores de 18 anos entrem ou participem de apostas poderá dar até dois anos de detenção.

Da Agência Senado

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Calado operacional do Porto de Antonina aumenta para 9,15 metros

Navios mais carregados poderão demandar o Porto Ponta do Félix

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Foto: André Kaze

O calado máximo operacional do Porto Ponta do Félix, em Antonina, passou de 8,3m para 9,15m. A alteração consta na portaria 192/2024, publicada pela Autoridade Portuária de Paranaguá e Antonina (APPA). O calado de um navio refere-se à distância entre a lâmina da água e o ponto mais profundo da embarcação (quilha).

“O aumento do calado é resultado de um esforço conjunto entre a Portos do Paraná, praticagem e Marinha. Após a conclusão das atividades de dragagem, com a ampliação dos monitoramentos ambientais e discussões técnicas foi possível alcançar este novo calado, que possibilita um aumento significativo na movimentação de açúcar a granel e capacita o terminal a operar com uma condição propícia para os navios de fertilizantes, fortalecendo nosso compromisso de ampliar continuamente a eficiência dos portos paranaenses”, destacou o diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo.

Com o aumento do calado, navios mais carregados poderão demandar o Porto Ponta do Félix, tornando-o mais competitivo no mercado e trazendo ganhos para toda cadeia logística do Paraná.  “Toda a economia num primeiro momento se torna mais competitiva. Tanto de Antonina quanto do Paraná e até do Brasil. Ou seja, o impacto se dá nas cadeias. Então, o Porto podendo operar com maior volume de cargas, todas as cadeias que operam conosco em importação e exportação são mais competitivas”, avalia Gilberto Birkhan, diretor-presidente do PPF.

Para Birkhan, representa um avanço fruto de um trabalho em equipe. “O resultado de toda essa soma de esforços vem representar um incremento substancial na capacidade de operação dos navios que vão performar em Antonina. Tanto na entrada quanto na saída. Importação e exportação de cargas”, finalizou.

Da Portos do Paraná

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NOTA PARANÁ: Oito prêmios de R$ 10 mil vão expirar no 2º semestre

Nas regras do programa, os montantes são cancelados quando não são transferidos pelo ganhador dentro de um ano a partir da data do sorteio

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Foto: Gaby Smek

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) informa que oito prêmios no valor de R$ 10 mil, distribuídos no ano passado pelo Programa Nota Paraná, vão expirar entre os meses de agosto e dezembro. Nas regras do programa, os montantes são cancelados quando não são transferidos pelo ganhador dentro de um ano a partir da data do sorteio. O primeiro desses prêmios não resgatados corre o risco de expirar na primeira semana de agosto.

A consumidora que tem R$ 10 mil a ser resgatado antes de 10 de agosto foi premiada no sorteio 164, realizado em agosto de 2023. A portadora do bilhete premiado, de número 16018045, é moradora do bairro Alto Boqueirão, em Curitiba.

Marta Gambini, coordenadora do programa Nota Paraná, explica que tanto os prêmios quanto os créditos de ICMS devolvidos através do programa possuem data de validade. Ela ressalta a necessidade de manter os cadastros atualizados, inclusive dados como telefone e endereço. “Assim, o programa pode notificar os ganhadores sobre os prêmios recebidos e evitar que eles percam ou deixem expirar os créditos”, diz.

Outra consumidora contemplada poderá ter o prêmio de R$ 10 mil cancelado se não fizer o resgate até a primeira semana de outubro. Ela também é consumidora de Curitiba, do bairro Tingui, e teve o bilhete 24699392 sorteado em outubro de 2023, na edição 170 do prêmio. 

No dia 9 de novembro expiram prêmios de R$ 10 mil de ganhadores de Curitiba, bairro Cabral; Campo Largo, bairro Jardim Esmeralda; e Ponta Grossa, bairro Parque Nossa Senhora das Graças. Eles tiveram, respectivamente, os bilhetes 746584, 10299383 e 26503912 contemplados no sorteio 173, de novembro de 2023.

No último mês do ano, ganhadores das cidades de Campo Mourão, bairro Centro; Londrina, bairro Jardim Bandeirantes; e São Bernardo do Campo, bairro Valdívia, ainda não fizeram a transferência dos prêmios de R$ 10 mil. Eles detêm os bilhetes sorteados de número 2874805, 18525453 e 5675857.

NOVOS VALORES 

A partir do mês de julho, o Nota Paraná irá distribuir novos prêmios. As novas regras, que entram em vigor no próximo sorteio, dia 8, preveem um prêmio de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, 100 prêmios de R$ 1 mil e 35 mil prêmios de R$ 50. Sorteios especiais, que ocorrerão quatro vezes ao ano – nos meses de fevereiro, maio, agosto e dezembro – terão o prêmio de R$ 1 milhão, um de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, 100 prêmios de R$ 1 mil e 15 mil prêmios de R$ 50.

COMO FUNCIONA 

O programa Nota Paraná funciona de maneira simples. Ao fazer uma compra em um estabelecimento comercial no Paraná, o consumidor pode solicitar a inclusão do seu CPF na nota fiscal, o que lhe permite acumular créditos de ICMS.

A partir do acúmulo de R$ 25, os créditos devolvidos mensalmente também podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

As notas fiscais em que o CPF é inserido são convertidas em bilhetes que concorrem a sorteios mensais. Para participar, basta se cadastrar no Nota Paraná pelo app (Android e iOS) ou pelo site, onde a ficha com dados cadastrais – como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço – precisa ser preenchida para a criação de uma senha pessoal.

O Nota Paraná premia também entidades beneficentes. Para ajudar as instituições, o cidadão deve doar as notas fiscais em que não informa seu CPF. Os bilhetes gerados a partir dessas notas são direcionados então às entidades sociais. É possível vincular o CPF ao CNPJ de uma instituição social para que a transferência seja feita de forma automática.

Da AEN

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Paranaguá Saneamento recebe Licença Ambiental Prévia para o sistema de coleta e tratamento de esgoto na Ilha do Mel

O projeto de esgotamento sanitário na Ilha do Mel terá investimentos de R$ 33 milhões por parte da Paranaguá Saneamento

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A Paranaguá Saneamento, empresa do grupo Iguá, recebeu neste sábado, 22 de junho, a Licença Ambiental Prévia para implementação do sistema de esgotamento sanitário na Ilha do Mel. A solenidade aconteceu no trapiche de Nova Brasília e contou com a presença do Governador do Estado do Paraná, Ratinho Júnior, do Prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, do Diretor presidente do Instituto Água e Terra, José Luiz Scroccaro, do secretário estadual do Turismo, Marcio Nunes; do superintendente da Casa Civil, Renato Adur (Relações Institucionais), do Diretor Executivo de Operações da Iguá, Péricles Weber, do Diretor Geral da concessionária, Wagner Souza Júnior, do Diretor Operacional, Eric Maffazzioli, demais autoridades, lideranças, comunidade local e imprensa.

O processo de licenciamento tem mais duas fases e o próximo passo, após o cumprimento das condicionantes, é a expedição da Licença de Instalação (LI), documento que autoriza o início das obras. Serão investidos pela companhia R$ 33 milhões em obras de saneamento que contemplam redes coletoras, estações elevatórias e as Estações de Tratamento de Esgoto.

“Temos como objetivo o cumprimento das condicionantes o mais breve possível para que seja possível iniciar o processo de obras de implantação. O investimento em saneamento irá melhorar as condições de balneabilidade na Ilha, além de levar mais saúde e qualidade de vida para a população e reforçar nosso compromisso com a sustentabilidade, que está entre os pilares da Iguá,”, disse o diretor geral da Paranaguá Saneamento, Wagner Souza.

Péricles Weber, Diretor Executivo de Operações do Grupo Iguá, ressaltou a importância em continuar investindo em saneamento na Ilha do Mel e relembrou que o primeiro passo já foi dado com a solução das questões de abastecimento de água. “Depois de ter resolvido o problema de falta d’água na Ilha, que era uma reivindicação antiga, a Iguá agora direciona suas ações para resolver a questão da coleta e tratamento de esgoto. Esta obra não apenas eliminará a poluição hídrica e potencializará o turismo, como, principalmente, melhorará a qualidade de vida da população nativa”, afirmou Weber.

O cuidado com a sustentabilidade, conservação dos recursos naturais e a preocupação em minimizar os impactos das obras para a população, comerciantes e turistas esteve presente nas falas de todas as autoridades presentes, reforçando o sincronismo entre os presentes para que, assim que todas as licenças forem recebidas e as obras iniciarem, tudo seja realizado de forma sustentável e respeitando o meio ambiente.

“Hoje é um dia histórico para a Ilha do Mel e para o Litoral do Estado como um todo. Nós estamos dando a licença para as obras de saneamento básico da Ilha. Vamos transformá-la na ilha mais sustentável do Brasil, com saneamento básico, qualidade de vida para a população e para os turistas que já vêm visitar a nossa Ilha do Mel e deixar o seu recurso nos restaurantes e pousadas”, destacou Ratinho Junior. As autoridades presentes exaltaram a importância do saneamento básico para a redução da poluição, valorização do turismo e, o mais importante, a qualidade de vida para a população que mora na Ilha do Mel.

“Ter saneamento é ter saúde, traz mais turistas para a Ilha do Mel e é essa visão que foi expandida ao longo do tempo. A concessionária tem os recursos, está no contrato, e hoje chegamos nesse dia tão importante para os nativos. Os moradores merecem essa infraestrutura, essa qualidade de vida”, reforçou o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque.

Somente após o recebimento da Licença de Instalação (LI), quando o cumprimento das condicionantes da Licença Prévia (LP) for validado pelo IAT, a primeira fase da execução do novo Sistema se iniciará pela praia de Nova Brasília. Serão instalados no local cinco quilômetros de extensão de rede, elevatórias e a estação de tratamento de efluentes do modelo Reator Biológico de Leito Móvel.

A etapa seguinte será executada na Praia de Encantadas, também com a implantação de cinco quilômetros de extensão de rede, elevatórias e a estação de tratamento de efluentes do Modelo Reator Biológico de Leito Móvel. Já as casas mais afastadas serão atendidas individualmente ou agrupadas em sistemas específicos. No total, os sistemas de esgotamento sanitário beneficiarão aproximadamente 12 mil pessoas, entre população nativa e turistas.De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, a Ilha do Mel é um grande destino e recebe turistas do mundo inteiro. “Esse é um destino fantástico, com belezas naturais, uma água maravilhosa. Nós temos que qualificar cada vez mais esse destino para que ele possa realmente trazer as pessoas e elas se sentirem ainda melhor aqui”, afirmou.

O diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro, destacou que o órgão ambiental busca melhorar a condição de vida dos moradores da Ilha do Mel, com foco em ações de sustentabilidade que possam ajudar no desenvolvimento da região. “Queremos transformar o Litoral do Paraná. Isso está acontecendo hoje. É um orgulho, uma satisfação poder fazer com que a Ilha tenha um saneamento básico estruturado”, disse. “Isso significa uma ação de toda a equipe para que possamos transformar o Litoral e a Ilha do Mel num local ainda melhor para os turistas que vêm e para os paranaenses que aqui vivem”, explicou Scroccaro.

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