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Artesãos locais representam a atividade portuária em exposição na Portos do Paraná

Maquetes estarão expostas na entrada do Palácio Taguaré, até a semana que antecede o Natal.

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Fotos: Claudio Neves

Até a semana que antecede o Natal, maquetes de embarcações feitas por artesãos locais enfeitam o hall, na entrada do Palácio Taguaré, sede administrativa da Portos do Paraná, em Paranaguá. O trabalho de Chimene dos Santos e Pedro Dario Pereira Neto, que representa a atividade portuária, está exposto para colaboradores da empresa pública e visitantes.

Eles não se conhecem. Porém, além da arte como hobby, da criatividade e da paixão pelas embarcações, Chimene e Pedro também têm em comum a atividade profissional: ambos trabalham no Porto de Paranaguá.Chimene dos Santos tem 34 anos. E a inspiração para começar a fazer barcos com palitos de sorvete e cola veio após a morte do pai, Levi dos Santos, em 2016. A maquete foi uma forma que ela encontrou para homenageá-lo. “Meu pai era estivador. E quando eu faço a maquete, é como se eu ficasse mais perto dele”, diz.

O amor ao trabalho portuário também deu “um empurrãozinho” à arte de Chimene. “Eu fiz um curso de auxiliar de plataforma offshore. E minha primeira maquete foi um submersível de petróleo, que construí para as aulas. Inteirinha de palito de picolé”. Ela lembra que foram cerca de sete meses até acabar.

Essa primeira peça (que lhe rendeu prêmio no curso) foi doada para a empresa onde estudou. Mas, depois dessa, vieram outras que hoje estão em exposição na sede da Portos do Paraná.

“Fiz uma balsa com guindaste e esteira, igualzinha à que eu trabalhava quando atuei nas obras de ampliação do pátio da TCP; uma caravela portuguesa, em homenagem às minhas origens; um barco, que não deixa de ser uma caravela, que reformei; e os esquadros de nós”, explica.

Chimene trabalha atualmente como inspetora de qualidade. A bordo dos navios, verifica se os porões estão aptos a receber as cargas.

Chimene dos Santos

“Ando meio sem tempo, mas sigo tendo várias ideias agora que estou atuando novamente a bordo. São vários detalhes. Quero fazer um cargueiro, um shiploader, um rebocador, um guindaste com grab”.

ENTALHE – Já a arte de Pedro Dario Pereira Neto, de 52 anos, é feita em madeira bruta. Também não é a principal atividade econômica de Pedro, que trabalha na Coamo Agroindustrial Cooperativa, na área de logística. E antes de ir para o escritório, de 2000 a 2018, trabalhava a bordo dos navios afretados pela empresa, com supervisão dos embarques.

“As maquetes começaram como um hobby, mas hoje complementam a minha renda. Comecei por paixão pela navegação, pelo mar. A primeira foi aos 15 anos de idade”, conta. Mas na época, segundo Pedro, era algo mais simples; nada com a escala e perfeição que têm hoje.

“Esse processo de fazer o navio em escala começou no ano 2000. Ao final da operação do navio Samos Sky, primeiro navio afretado pela Coamo aqui no Porto de Paranaguá, ganhei a foto do agente marítimo. Analisando as imagens, lembrei que eu tinha uma madeira no meu carro, eu pensei em fazer e fiz um navio, esculpindo na madeira”. Como ainda conta Pedro, foram dois meses para completar esse primeiro trabalho.

Pedro Dario Pereira Neto

Primeiro, na madeira bruta, ele esculpe o casco do navio. Depois, recobre com massa plástica e segue fazendo os detalhes com madeira, plástico e outros materiais. “Todo material que eu acho que podem ser usados na maquete, vou guardando”, diz.

Agora ele está testando uma nova técnica: a resina, que deve agilizar e aperfeiçoar ainda mais a arte. Pedro já fez embarcações como as da Marinha de Guerra, fragatas, submarinos, rebocador e até um porta-aviões americano (USS Nimitz) para a diversão dos filhos Leonardo e Guilherme, que colecionam aviões caças.

“A importância de expor o meu trabalho aqui é que todos possam ter acesso ao artesanato, à arte em si. Sendo o nosso trabalho o porto, lidar com navios, é muito gratificante que outras pessoas saibam que aqui em Paranaguá tem gente que gosta tanto que até faz arte ligada ao porto”, afirma Pedro.

Chimene concorda: “é fundamental divulgar o trabalho dos artesãos locais; que aqui em Paranaguá fazemos trabalhos lindos que têm tudo a ver com a cidade e o porto”.

Da Portos do Paraná

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Governo reajusta benefícios de servidores federais

Confira os novos valores dos auxílios alimentação, saúde e creche que passam a valer a partir de maio

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A partir do próximo mês, os servidores públicos federais terão reajustes nos benefícios. Com a nova medida do governo, o auxílio-alimentação terá um aumento de 51,9% , passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. 

Os valores foram fechados nesta quinta-feira (25) em acordo entre as entidades representativas dos servidores e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI). O governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

De acordo com o ministério, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que, em 2023, o governo já havia concedido aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais.

“Esse acordo, juntamente com o reajuste de 9% que já foi concedido no ano passado, faz com que se inicie um processo de recuperação dos salários que ficaram congelados por tanto tempo”, afirmou o secretário.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o reajuste dos benefícios foi positivo para os servidores, mas a entidade diz que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“No termo de compromisso, não tem nada garantido sobre reajuste para 2024, mesmo as entidades tendo insistido nessa tecla. Mas não vamos jogar a toalha, porque é uma reivindicação histórica da categoria. Entendemos que a fase de congelamento de salários foi no governo anterior, então o momento de conseguir recuperar o poder de compra do funcionalismo é agora”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Com informações da Agência Brasil

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

Confira os concursos de hoje das Loterias Caixa

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões no concurso 2718 que acontece neste sábado (27), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da +Milionária (R$ 177 milhões), Lotofácil (R$ 3,8 milhões), Quina (R$ 1,3 milhão), Timemania (R$ 800 mil), Federal (R$ 500 mil), Loteca (R$ 300 mil) e do Dia de Sorte (R$ 900 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e também pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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PARANAGUÁ: Acusado de latrocínio é absolvido após Defensoria apontar falha em provas

Crime ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira

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Em Paranaguá, a Defensoria Pública do Estado do Paraná conseguiu evitar na Justiça a condenação de um homem, de 29 anos, com base em um procedimento de reconhecimento pessoal falho. O acusado, defendido pela DPE-PR, foi reconhecido pessoalmente como um autor de latrocínio (roubo com resultado morte), mas as suas características não batiam com a do suposto autor. 

Durante as alegações finais, a DPE-PR apontou que o suposto criminoso foi identificado com cabelos descoloridos, enquanto o usuário da Defensoria Pública possuía cabelos castanhos na época do reconhecimento. Além disso, a instituição ressaltou que não consta claramente no processo a forma como a investigação chegou até o acusado. A 2ª Vara Criminal de Paranaguá acolheu o pedido de absolvição do homem, que não chegou a ser preso. O crime sobre o qual ele era acusado ocorreu em janeiro de 2016, no bairro Costeira.

“Além do reconhecimento pessoal, não existiam outras provas no processo que ligassem o acusado à prática do delito, que foi submetido ao procedimento de reconhecimento sem qualquer investigação prévia que demonstrasse sua possível atuação no fato”, explica a defensora pública responsável pelo caso, Marcela Fernandes Pereira. 

Segundo ela, não foi apresentada qualquer justificativa para incluí-lo no reconhecimento. A defensora lembrou ainda que não existem outras provas contra o usuário da DPE-PR. Por isso, também não é possível saber o que levou a polícia a colocar o homem entre as pessoas que participaram do procedimento de reconhecimento pessoal. Na avaliação da defensora, tecnicamente, essa situação configura uma quebra da cadeia de custódia.

Pereira explica que esse fator reforçou a tese da defesa. Conforme destacado na decisão, as testemunhas indicaram que o delito havia sido filmado por câmeras de segurança. As imagens, no entanto, não foram adicionadas ao processo. “Antes de uma pessoa ser obrigada a cumprir uma pena, é importante que não restem dúvidas sobre os caminhos legais que fizeram a investigação chegar até ela, e que, de fato, existam diversas provas demonstrando a autoria do crime”, conclui Pereira.

Do DPE

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