Economia
Na Intermodal, APPA apresenta resultados e busca parcerias
Evento acontece em São Paulo e é a maior feira de logística da América Latina
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e outras 32 empresas parceiras que atuam no setor portuário do Paraná participam, juntas, da 23ª Intermodal South America, uma das principais feiras de logística, transporte de cargas e comércio exterior do mundo. O evento começou nesta terça-feira (4) e segue até quinta-feira (6), no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
Na Intermodal, os portos do Paraná apresentam o aumento de produtividade em 33%, assim como os avanços obtidos nos últimos sete anos para escoamento de cargas, após investimentos públicos que totalizam R$934 milhões.
De acordo com o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, o Porto de Paranaguá traz para esta edição da feira, pela primeira vez, um portfólio de investimentos públicos e privados que contrastam com o cenário nacional. “O Porto de Paranaguá está operando com a sua capacidade máxima. Os investimentos públicos, trouxeram segurança para a iniciativa privada que está destinando cerca de R$2 bilhões em Paranaguá”, declarou Dividino.
“Nos preocupamos em dar aos operadores dos portos e demais usuários condições de alcançarem melhores resultados e nível de atendimento. É isso que, respaldados por nossos números e projetos, nossos parceiros na Intermodal vão poder apresentar para fechar novos negócios”, completou o diretor-presidente.
OBRAS E EQUIPAMENTOS
Entre os investimentos públicos estão a reforma do cais, campanhas periódicas de dragagem, troca de shiploaders, novas balanças, novas portarias, reforma dos acessos, instalação de scanners de carga, nova iluminação, construção de prédios administrativos e do Centro de Proteção Ambiental, entre outros.
INICIATIVA PRIVADA
O Rocha – um dos Terminais Portuários e Logística que atuam no Porto de Paranaguá – integra o estande da APPA na Intermodal. A empresa está concluindo a construção de seus silos horizontais para operar na exportação de granéis sólidos (soja, milho e farelo) no porto paranaense. Atualmente, o Rocha opera, principalmente, na importação de granéis sólidos e possui um armazém arrendado e alfandegado de carga geral no Porto.
De acordo com o diretor-presidente do Terminal Rocha, Jorge Henrique Sampaio, participar da Intermodal é um trabalho que complementa a atuação diária das empresas.
“A concorrência é forte e estarmos juntos em um mesmo ambiente, que é o estande da Appa, demonstra a força de Paranaguá. Estamos mostrando os diferenciais do Porto de Paranaguá e o que podemos oferecer”, afirmou Jorge Sampaio.
CONTÊINERES
Já o superintendente da TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul – Juarez Moraes e Silva, disse que o Porto é uma grande comunidade de empresas que atuam em diversos setores, com muitos resultados positivos para mostrar.
“Paranaguá apresenta investimentos públicos e privados em infraestrutura marítima, terrestre e nos terminais em um grande momento que é a Intermodal para o setor otimizar negociações. Além disso, a liderança da Appa neste processo fortalece Paranaguá no mercado internacional”, declarou Juarez.
Segundo ele, os ciclos de investimentos da TCP não param. “Terminamos um ciclo de investimentos de R$365 milhões e estamos iniciando outro de R$550 milhões. Tudo isso para a alinhar nossos níveis de excelência de serviço com o que Paranaguá oferece, suas campanhas de dragagens e investimentos públicos que não são poucos. A TCP já é o segundo maior terminal do Brasil e queremos nos consolidar como primeiro, tendo em vista que estamos no melhor Porto ”, concluiu Juarez.
A TCP atualmente tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos.
ARMAZÉNS
O diretor da empresa Martini Meat, com atuação na área de armazéns frigorificados e de carga geral, Beto Braga, disse que a presença da empresa na Intermodal é fundamental para expandir o mercado de atuação.
“Apostamos muito no Porto de Paranaguá e na sua importância para o cenário brasileiro. O Porto paranaense evoluiu muito nos últimos anos e conseguiu se manter na liderança de exportação e importação”, afirmou Beto Braga.
A Martini Meat está no mercado há mais de 40 anos, atuando em Paranaguá com a exportação de mercadorias por contêineres, sendo o seu principal produto as cargas frigorificadas.
NOVOS PROJETOS
Para o representante do Novo Porto, César Soares, a iniciativa privada tem que caminhar junto com a autoridade portuária e a Intermodal é o exemplo de que esta parceria existe.
“O Novo Porto é um projeto, que já conta com licenciamento ambiental, e que surge no mercado como uma alternativa ao Porto de Paranaguá e estamos aqui nesta que é a maior feira de logística da América Latina para mostrar isso”, ressaltou Cesar.
O Novo Porto será implantado em uma área de 183 hectares e terá sete berços privativos em formato de T.
A INTERMODAL
A abertura da Intermodal South América, nesta quarta-feira (04), contou com a presença do Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; do diretor da Agência Nacional de Trransportes Aquaviários (ANTAQ), Adalberto Tokarski; do Ministro-presidente de Flandres, Norte da Bélgica, Geert Bourgeois e da Ministra do Mar do Portugal, Ana Paula Vitorino.
O Porto de Paranaguá foi citado como referência – no que se refere a investimentos públicos em andamento – pelo Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.
“O Porto de Paranaguá está com a dragagem de aprofundamento em andamento, o que vai aumentar muito a sua produtividade”, disse Maurício Quintella na abertura da Intermodal South America.
A 23a Intermodal South America é considerada pelos executivos da indústria como uma plataforma estratégica para a geração de novos negócios, lançamentos, reforço de marca, vendas e networking.
A FEIRA
A Intermodal acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). Segundo a organização, o evento contará com mais de 600 marcas expositoras e 53 portos de 26 países, entre elas, aeroportos, portos, agentes de cargas, corretoras, despachantes aduaneiros, operadores logísticos, seguradoras, terminais e transportadoras de cargas. A expectativa é receber por volta de 50 mil visitantes, durante os três dias de evento.
(Assessoria)
Agora Litoral
A Petrobras informa que o preço médio do diesel, praticado pela companhia em suas refinarias e terminais, passará a ser de R$ 1,8115 por litro, no período de 16/12/18 a 31/12/18. Isso equivale a um aumento de 0,7%, em decorrência da aplicação da metodologia estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) na Resolução nº 743/2018.
O valor reflete a média aritmética dos preços de diesel rodoviário, sem tributos, praticados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro. Este novo período do Programa de Subvenção continua a prever o ajuste nos preços médios regionais (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte sem Tocantins e Nordeste com Tocantins).
A companhia informa ainda que recebeu, na sexta-feira (14), o pagamento da subvenção econômica à comercialização de óleo diesel, no valor de R$ 665,4 milhões, referente ao 3º período da 3ª fase do programa (de 30/09/18 a 29/10/18).
Colaboração Bem Paraná
Economia
Obras ampliam capacidade de embarque no Porto de Paranaguá
INVESTIMENTOS ULTRAPASSAM OS R$ 500 MILHÕES
Agora Litoral
O Porto de Paranaguá ganha mais capacidade de embarque com os dois novos conjuntos de obras, que somam R$ 509 milhões em investimentos. Uma é a dragagem do canal de acesso ao porto. A outra é a expansão do cais de atracação do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).
As obras foram entregues nesta quinta-feira (22), com a presença da governadora Cida Borghetti e do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro. Durante a solenidade os dois assinaram um convênio que permitirá ao Estado construir quatro novas trincheiras no trecho da BR-277, que corta o município de Paranaguá.
A dragagem de aprofundamento foi a primeira feita no Porto de Paranaguá em 20 anos. A obra recebeu investimentos de R$ 394 milhões do Ministério dos Transportes. Com o aumento da profundidade, em média, de 1,5 metro, cada navio graneleiro que atraca em Paranaguá poderá embarcar até 10,5 mil toneladas a mais, o que representa um aumento mensal, apenas no Corredor de Exportação, de 315 mil toneladas de grãos.
No TCP, com a expansão do cais, o ganho será de até 15 mil toneladas incrementais por navio. O investimento foi de aproximadamente R$ 115 milhões, feito pela própria empresa.
CAPACIDADE
Cida Borghetti destacou a posição do Paraná como um dos mais fortes produtores de grãos do País. “A produção paranaense passa pelo Porto de Paranaguá e o aumento da capacidade de embarque no terminal é significativo para movimentar tanto a economia portuária como o setor do agronegócio”, disse a governadora. “Isso representa incremento significativo da arrecadação e faz com que o Porto de Paranaguá permaneça no ranking nacional e internacional como um dos mais importantes portos da América Latina”, afirmou.
O ministro Valter Casimiro também enfatizou a importância do investimento. “Paranaguá é o segundo maior porto do País, com movimento forte de grãos, hoje em torno de 50 milhões de toneladas”, disse o ministro. “A dragagem que entregamos é importante para recuperar o calado, reduzir custos operacionais e garantir mais competitividade aos produtos brasileiros no mercado mundial”, destacou.
Segundo o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Lourenço Fregonese, a dragagem possibilitará que o Porto de Paranaguá cresça mais 15 milhões toneladas até 2025. “No nosso plano de desenvolvimento portuário estamos trabalhando com um projeto para que em 2030 façamos 82 milhões de toneladas”.
30 QUILÔMETROS
As obras de dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá foram concluídas no mês de novembro, nos termos do projeto contratado pelo Ministério dos Transportes junto à empresa DTA Engenharia, vencedora da licitação. Com a dragagem, o Canal da Galheta passa a ter 16 metros de profundidade, um a mais do que a profundidade atual. Já a bacia de evolução do Canal ganha mais dois metros de profundidade, passando de 12 para 14 metros. As áreas intermediárias, localizadas entre o Canal da Galheta e a bacia de evolução, passam a ter entre 14 e 15 metros de profundidade.
A dragagem ocorreu em três áreas que permitem o acesso de navios numa extensão de, aproximadamente 30 quilômetros. Ao todo foram dragados 14,2 milhões de metros cúbicos de sedimentos, quantidade suficiente para encher 15 estádios de futebol como o Maracanã. Todo o processo de obtenção do licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis foi conduzido pela Appa.
PRESENÇAS
Participaram da solenidade de entrega o diretor de Infraestrutura Portuária e Gestão ambiental do Ministério do Transportes, Bruno Semeghini; o diretor-presidente do terminal de Contêineres de Paranaguá, Luiz Antônio Alves; diretor-presidente do Instituto Brasil Logística, Tiago Lima; a ministra conselheira do comércio da República Popular da China no Brasil, Cha Chaoling; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Denit), José da Silva Tiago; o diretor do Departamento de Outorgas Portuárias do Ministério do Transporte, Ogarito Linhares; o deputado federal Ricardo Barros, a deputada federal Cristiane Yared; o secretário especial do Trabalho, Paulo Rossi; o prefeito Marcelo Roque, de Paranaguá; outros prefeitos e vereadores do Litoral; lideranças e funcionários do Porto.
Infográfico do Ministério dos Transportes mostra a dragagem do Porto de Paranaguá. – Foto/Arte: Divulgação APPA
Fonte: AEN / Fotos: Jonas Oliveira
Economia
Pedágio deverá subir até 4% esta semana no Paraná
PREÇO SERÁ REAJUSTADO ENTRE 2,5% E 4% EM TODAS AS PRAÇAS
Agora Litoral
A partir desta sexta-feira, 1º de dezembro, entram em vigor os novos valores cobrados nas praças de pedágio pelas concessionárias que atuam no Estado. Embora o valor exato ainda não esteja fechado, a estimativa é que o incremento fique entre 2,5% e 4%, segundo informações repassadas pelo Governo do Paraná. Os novos preços deverão ser revelados nos próximos dias, provavelmente na quarta-feira (29).
Hoje, os documentos referentes aos índices do reajuste tarifário, assim como da revisão de contrato, estão com a Agência Reguladora do Paraná. Esses documentos foram encaminhados na última sexta-feira (24), por parte da Coordenadoria de Concessão e Pedágios Rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR). Os valores de reajuste são discutidos junto à seccional paranaense da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL) explicou que o reajuste tarifário é anual, em especial para a atualização dos valores, pela inflação acumulada no período. Esse incremento, segundo a nota, é “definido a partir de um conjunto de índices setoriais divulgados mês a mês pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A definição do valor final é feita com base em índices de terraplanagem, pavimentação, obras de arte especiais, construção civil, entre outros”.
VALORES
Caso o reajuste do pedágio seja aplicado pelo índice mais alto, na casa de 4%, uma viagem entre Paranaguá e Curitiba, por exemplo, de ida e volta, que hoje custa R$ 37,40, ficaria em torno de R$ 39,90 para um automóvel. Se o reajuste for o menor, de 2,5%, ida e volta a Curitiba sairia por R$ 38,30. Hoje esse trajeto custa R$ 37,40.