Polícia
Mais cinco foram presos por participação no Tribunal do Crime em Paranaguá
Polícia Civil desencadeou segunda fase da “Operação Adsumus”
Agora Litoral
Cinco pessoas foram presas, nesta terça-feira (11), em Paranaguá, no Litoral do Paraná, acusadas de participar do “Tribunal do Crime”, uma reunião de membros de uma organização criminosa que julgava, sentenciava e executava pessoas com brutalidade.
Os crimes, que levavam uma espécie de ‘assinatura’, chocaram a população da cidade. Além de matar, os executores retiravam órgãos internos e decepavam a cabeça das vítimas. Os mais recentes ocorreram no final do mês de outubro e início de novembro, com os corpos sendo encontrados no Rio Emboguaçu.
De acordo com o delegado Nilson Diniz, que chefiou a segunda fase da “Operação Adsumus” (que significa ‘estamos presentes’), a ação foi desenvolvida para apurar quatro bárbaros homicídios ocorridos em Paranaguá, onde as vítimas tiveram os corpos destruídos por membros do Primeiro Comando da Capital-PCC, que as julgaram, sentenciaram e executaram.
Essas ações, segundo o delegado Nilson, eram feitas pelos chamados “disciplinas” da organização. As pessoas que eram julgadas teriam cometido algum tipo de crime não aceitável pelos integrantes do grupo criminoso, como a prática de delitos sexuais, por exemplo.
No entanto, essa prática não é aceita pelas autoridades constituídas. “Para a Polícia Civil, a vida humana tem o mesmo peso, independe do crime que a pessoa praticou. Quem deve julgar é o Estado”, afirmou o delegado-operacional da 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá.
Em entrevista coletiva, o delegado Nilson explicou que foram três meses de investigações que levaram ao desencadeamento dessas operações que, ao total, já prenderam 11 pessoas e apreenderam dois menores, além de armas, drogas e celulares, onde alguns dos crimes foram registrados em vídeo.
A Polícia Civil não descarta a prisão de outras pessoas envolvidas no chamado Tribunal do Crime em Paranaguá.
VEJA VÍDEOS DA OPERAÇÃO
Polícia
PCPR prende mais um envolvido em homicídio e ocultação de cadáver em Guaratuba
Crime foi em setembro deste ano
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou nesta quinta-feira, 21, que prendeu preventivamente um homem de 25 anos pelo homicídio e ocultação de cadáver de Jucélio Garcia, ocorrido em 24 de setembro deste ano. A captura aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Guaratuba.
Conforme apurado, o corpo da vítima, de 44 anos, foi encontrado, no dia 27 de setembro, enterrado em meio a um matagal localizado no bairro do Castel Novo.
De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Rocha, imediatamente após o encontro do cadáver, a PCPR empreendeu todos os esforços a fim de identificar e localizar os autores do crime.
“Após diversas diligências investigativas, quatro homens foram apontados como sendo os autores do crime, sendo que dois deles foram presos no dia 8 de novembro durante uma operação coordenada pela Polícia Civil, e um capturado na presente data”, explica.
O delegado ainda ressalta que a PCPR continua em intensas diligências a fim de capturar o último envolvido.
Após a prisão, o homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.
MATÉRIA RELACIONADA
Acusados de homicídio e ocultação de cadáver são presos em Guaratuba
Polícia
Mulher é presa em Paranaguá acusada de ameaça, difamação e injúria racial
Foi na noite de segunda-feira, na Vila Guarani
A Polícia Militar prendeu uma mulher de 42 anos na cidade de Paranaguúa, na noite de segunda-feira, 18, sob a acusação de ameaça, difamação e injúria racial.
O caso começou quando uma moradora da Vila Garcia denunciou uma situação de perturbação do sossego, relatando que sua vizinha estava consumindo bebidas alcoólicas desde cedo e, por volta das 17h, se dirigiu até a porta da casa da vítima para proferir ameaças.
A vítima contou que a autora a ameaçou dizendo que iria “linchar” sua cara na rua e a insultou com termos racistas, chamando-a de “tição” e “macaca”, além de ofender toda sua família. Essa não foi a primeira vez que elas tiveram desavenças, segundo a solicitante.
Uma mulher que passava pelo local se apresentou como testemunha e confirmou as ofensas, relatando à polícia que ouviu claramente os xingamentos proferidos pela acusada em via pública, como “macaca” e “ladra”. Ao perceber a chegada da viatura, a mulher tentou se esconder em sua casa, mas os policiais conseguiram abordá-la. A suspeita e seu companheiro demonstraram sinais de embriaguez.
Apesar de negar as acusações e resistir à abordagem policial, a mulher foi detida e levada à viatura. Posteriormente, tanto ela quanto as outras envolvidas foram encaminhadas à delegacia para a elaboração do flagrante.
Polícia
GCM recupera mais um veículo furtado em Paranaguá
Carro foi levado da região do Hospital Regional no final de semana
Na noite de segunda-feira, 18, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Paranaguá recuperou um carro que havia sido furtado durante o fim de semana. A ação foi realizada por uma equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal).
Conforme relato da ocorrência, por volta das 18h25, enquanto realizavam patrulhamento na Avenida Roque Vernalha, os agentes foram informados sobre um veículo Corsa branco que estava abandonado desde o dia anterior na Rua Claudionor Nascimento, em frente a uma residência na Serraria do Rocha.
Os guardas se dirigiram prontamente ao local e confirmaram que o automóvel tinha registro de furto. Ninguém nas proximidades conseguiu fornecer informações que levassem à identificação de suspeitos do delito. Como resultado, o veículo foi encaminhado à Delegacia Cidadã de Paranaguá para as providências necessárias.
Durante a averiguação, os agentes da GCM descobriram que o carro havia sido furtado nas proximidades do Hospital Regional do Litoral. A vítima havia estacionado o veículo no sábado, 16, e percebeu sua ausência no dia seguinte.