Paraná
Projeto Monitora Paraná vai tornar o Estado mais resiliente a mudanças climáticas
Pacote prevê a aquisição de novos radares e estações meteorológicas, alcançando 100% de abrangência do território estadual.
O Governo do Estado vai ampliar a estrutura de monitoramento climático do Paraná nos próximos meses. Serão integrados ao Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) dois novos radares, 25 estações meteorológicas, sendo 10 meteorológicas automáticas e 15 hidrológicas telemétricas, e sistemas de informática atualizados.
O investimento no projeto Monitora Paraná é de R$ 70 milhões, com recursos oriundos da compensação do acidente ambiental da Petrobras em 2000 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, liberados neste ano pela Justiça Federal. A rede atual do Simepar conta com 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas.
Desenvolvido em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), a proposta busca tornar o Estado mais resiliente a eventos climáticos severos, como estiagem prolongada, inundações, queimadas florestais ou calor extremo. Um outro braço de monitoramento, também com investimento de R$ 70 milhões, vai ampliar a cobertura contra desastres naturais na região litorânea, o chamado Monitora Litoral.
Entre as aquisições previstas no pacote de investimento para o interior do Paraná estão novos radares meteorológicos, aparelhos responsáveis por promover a vigilância das condições climáticas do Estado em tempo real. Atualmente, o Simepar possui três desses dispositivos em operação: Curitiba, Teixeira Soares, no Centro-Sul, e Cascavel, no Oeste.
De acordo com o projeto, será feita a implementação de um novo radar em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, além da substituição do radar de Teixeira Soares, que está defasado, por um modelo mais avançado.
“Esses novos equipamentos vão ampliar a estrutura de geração de dados que pauta a nossa tomada de decisões. Teremos uma previsão melhor para pautar ações de agricultura e abastecimento público, além de auxiliar na prevenção de efeitos de eventos climáticos como chuvas torrenciais”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza. IAT e Simepar são órgãos vinculados à pasta ambiental.
COLETA DE DADOS – Junto aos radares, a rede de monitoramento do Simepar será encorpada de outras formas, com a incorporação de 25 novas estações de coleta de dados ao conjunto de 120 dispositivos do órgão em operação no Estado. No pacote está prevista a aquisição e instalação de 15 estações hidrológicas telemétricas automáticas, capazes de medir precipitação e vazão em locais com bacias hidrográficas, e 10 estações meteorológicas automáticas, que poderão medir precipitação, vento, temperatura, umidade, pressão atmosférica e radiação solar.
“As estações do Simepar possuem uma precisão extrema, capaz de inclusive confirmar os dados de outras estações instaladas no Estado por outros órgãos. Os novos dispositivos servirão para complementar essa rede já existente. Estamos, agora, no processo de definição dos locais onde elas serão instaladas. A meta é adensar o monitoramento em pontos mais vulneráveis, onde antes não havia cobertura ou que possuam uma fragilidade a eventos naturais extremos como deslizamentos, alagamentos e secas”, destaca o Diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.
Todas as informações coletadas por essas estações serão armazenadas na já extensa base de dados digital do Simepar, que também será beneficiada com o Monitora Paraná.
“Para lidar com o volume maior de informações que virão com a implementação dos novos equipamentos, vamos adquirir um sistema computacional robusto, capaz de armazenar e processar uma quantidade maior de informações. Dessa forma, a nossa equipe poderá fornecer esses dados para facilitar a tomada de decisões e a criação de medidas para lidar com crises climáticas no Paraná”, acrescenta o diretor-presidente.
Paraná
Maringá é eleita melhor cidade para se viver no País
Estudo, divulgado na quinta-feira (31/10), coloca as cidades de Curitiba e Cascavel no top 10
Maringá, no Noroeste do Paraná, ficou em primeiro lugar entre as 100 maiores cidades brasileiras na oferta de serviços públicos. O estudo Desafios da Gestão Municipal, divulgado nesta quinta-feira (31/10) pela consultoria
, coloca ainda mais duas cidades paranaenses entre as dez mais bem colocadas: Curitiba na 5º posição e no posto de melhor capital no ranking, além de Cascavel, no Oeste, na 6ª posição geral.O levantamento tem como base o Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que leva em conta 15 indicadores em quatro áreas essenciais para a qualidade de vida da população: educação, saúde, segurança e saneamento. Apesar de representarem 1,8% dos municípios brasileiros, os 100 avaliados concentram 78,3 milhões de habitantes – 38,6% da população brasileira – e 44,2% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB), somando R$ 4 trilhões.
O município paranaense ficou em primeiro lugar em sete dos 15 indicadores analisados:
- na cobertura de educação básica;
- mortalidade infantil;
- taxa de matrículas na pré-escola;
- atendimento de água;
- atendimento de esgoto;
- esgoto tratado;
- coleta de lixo.
Além da segunda colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino fundamental I, na rede pública municipal, e com a segunda na menor taxa de mortalidade prematura.
2021
A cidade de Maringá, que também ficou em primeiro lugar no levantamento de 2021, teve uma média 0,765 no ranking, em um indicador que vai até 1, com destaque para a área de saneamento, em que recebeu nota de 0,978. Segurança foi outro destaque, com índice de 0,806. Educação e saúde tiveram pontuação de 0,703 e 0,692, respectivamente.
DADOS
O índice analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais na cidade é de 2% e a renda per capita é de R$ 51,9 mil. Já a renda média no emprego formal é R$ 3.763, com taxa de 50,8% na razão entre emprego formal e população com 15 anos ou mais. O município tem, ainda, nota A na Capacidade de Pagamento (Capag), do Tesouro Nacional.
LONDRINA E SJP
Outras duas cidades paranaenses aparecem no estudo: Londrina, na 18ª posição, e São José dos Pinhais, na 19ª. A cidade da Região Metropolitana de Curitiba, inclusive, foi a que mais subiu no ranking na comparação com o divulgado em 2010, ganhando 42 posições.
O estudo traz uma análise evolutiva aos gestores públicos, que podem comparar seus dados com outras edições do ranking e também com as demais cidades analisadas.
Com informações da AEN
Paraná
Curitiba terá a maior “fábrica” de mosquitos contra a dengue do mundo
Laboratório que produz mosquitos com a bactéria Wolbachia, deverá atender todo o País
Representantes de 11 municípios brasileiros contemplados pelo Método Wolbachia se reúnem no auditório do TecPar, na Cidade Industrial, em Curitiba, nesta quarta-feira (30), para um encontro que celebra dez anos de implementação da tecnologia no Brasil. O evento conta com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).
Curitiba foi selecionada para sediar o evento porque, além de dois municípios do estado do Paraná serem beneficiados com a tecnologia (Foz do Iguaçu e Londrina), a maior fábrica de Wolbitos do mundo está em construção na capital paranaense.
Representantes do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também falarão sobre a maior fábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia (Wolbitos), que está sendo construída em Curitiba e deve beneficiar mais de 70 milhões de brasileiros nos próximos anos.
A celebração contará com a participação de representantes dos 11 municípios contemplados pelo método, incluindo Londrina e Foz do Iguaçu, que inauguraram suas fábricas em 29 e 30 de julho.
A Biofábrica Wolbachia é uma das principais estratégias e uma nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses. O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, impedindo que os vírus se desenvolvam no inseto, a fim de evitar a transmissão das doenças.
Do Bem Paraná
Paraná
Socorrista do Corpo de Bombeiros atende acidente e descobre que vítimas eram irmão e cunhada
Profissional precisou ser amparado pelos colegas
Um socorrista do Corpo de Bombeiros do Paraná foi chamado para atender um acidente de trânsito na noite deste domingo (27), na PR-281, em Ampére, no sudoeste do Paraná. Ao chegar no local, percebeu que entre as vítimas estavam o irmão e a cunhada dele. O casal morreu no local.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o acidente foi por volta das 19h quando o carro do casal foi atingido por uma caminhonete no momento que saía da PR-281 para entrar na PR-182.
Após a batida, os dois veículos passaram por cima de canteiros, bateram em outro carro e só pararam cerca de 50 metros depois, quando caíram em um barranco.
Um casal e uma criança de oito anos que estavam na caminhonete foram socorridos com ferimentos leves. No terceiro carro, estavam o motorista e uma criança, que não se feriram.
Com informações do G1 Paraná
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