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Paraná firma acordo para intercâmbio de estudantes com universidade do Japão

Inscrições devem iniciar no mês de setembro

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Representantes da Fundação Araucária, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), assinaram acordos de cooperação para mobilidade acadêmica e de aproveitamento de resíduos com a Universidade Provincial de Kyoto (KPU), no Japão, durante encontro nesta segunda-feira (1º) na Fundação Araucária em Curitiba.

O objetivo é proporcionar o intercâmbio de estudantes de graduação para a realização de estágios acadêmicos e fortalecer as colaborações acadêmicas e de pesquisa internacionais de estudantes da pós-graduação entre o Paraná e Japão, por meio do Programa Ganhando o Mundo da Ciência. O acordo de colaboração tem duração de três anos podendo ser renovado por igual período.

O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, ressaltou o esforço que vem sendo feito pela Instituição e pela Seti para fortalecer a relação com o Japão na área de ciência e tecnologia. “Essa assinatura da cooperação entre a Fundação Araucária e a Unioeste com a KPU para nós é muito importante pois é uma parceria de reciprocidade em que vamos trabalhar conjuntamente, além de oportunizar aos jovens paranaenses a mobilidade por meio do Ganhando o Mundo da Ciência em uma instituição extraordinária como é a Universidade Provincial de Kyoto”, enfatizou.

Para a vice-reitora da Kyoto Prefectural University, Michiyo Yamaguchi, a conexão entre o Brasil e o Japão é muito importante para o avanço conjunto na área de ciência e tecnologia. “A partir de agora vamos desenvolver ainda mais as relações em ciência e tecnologia tanto nas universidades do Paraná quanto da Kyoto Prefectural University. Estamos muito felizes em receber os estudantes paranaenses e, futuramente, podermos também enviar os japoneses para o Paraná”, afirmou.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a importância da parceria dentro da estratégia de internacionalização do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “As condições de cooperação internacional do Paraná hoje, na área de ciência e tecnologia, são muito diferentes de um passado recente. Hoje nós podemos cooperar em condições de reciprocidade com qualquer país do mundo em termos de ciência e tecnologia. E o Japão é um parceiro histórico do Paraná, uma cooperação que nos ajudou a estruturar este robusto sistema que nós temos hoje”, observou.

Nos próximos meses, o Paraná receberá uma delegação de cientistas japoneses que conhecerão o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Paraná, assim como as universidades estaduais.

Em novembro de 2023, uma delegação paranaense de representantes de instituições de CT&I entre eles a assessora de projetos estratégicos internacionais da Fundação Araucária, Eliane Segati, esteve no Japão conhecendo universidades e institutos de pesquisa a fim de estudar possíveis oportunidades de mobilidade.

“Exploramos muitas oportunidades em diversas áreas do conhecimento que a KPU oferece. Então para a Fundação Araucária é uma grande alegria poder reforçar este compromisso do Estado por meio desta parceria, com o Programa Ganhando o Mundo da Ciência que envolve a mobilidade desde alunos de graduação em nível de iniciação científica, também de mestrado, doutorado e pós-doutorado”, disse.

O Programa Ganhando o Mundo da Ciência envolve sete países. O primeiro acordo foi firmado com a Universidade de Alberta, no Canadá, com a mobilidade em todos os níveis, e a Kyoto Prefectural University é a segunda. Essa mobilidade acadêmica vai ocorrer a partir de 2025 com a abertura das inscrições em setembro deste ano.

UNIOESTE 

Durante o encontro com a delegação japonesa, nesta segunda-feira (1) também foi assinado um acordo de cooperação com a Unioeste na área de reaproveitamento de resíduos. “Nós estamos estruturando, em Toledo, um grande trabalho na parte de produção por meio do aproveitamento de resíduos que serão transformados em matéria prima. Então hoje o que é um problema passa a ser um produto. Também estivemos em Kyoto no ano passado visitando os laboratórios japoneses e vimos esta oportunidade de parceria”, ressaltou o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.

Responsável por acompanhar os acordos com as instituições paranaenses, o pesquisador e vice-presidente da Assessoria Internacional da Universidade Provincial de Kyoto, André Cruz, também atua na área de estudos do solo e integrará o grupo de pesquisa junto à Unioeste. “Sabemos que o Paraná e o Brasil são grandes produtores agrícolas e podemos contribuir com parcerias em novas tecnologias que possam aumentar a produtividade e tornar o Paraná ainda mais competitivo. Neste momento, por exemplo, estou desenvolvendo um protocolo de segurança para o uso de adubo orgânico”, comentou.

Além de Curitiba, a delegação japonesa também visitará instituições em Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Toledo e Foz do Iguaçu.

Da AEN

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Jovem é presa por desviar R$ 179 mil do avô para apostar no Jogo do Tigrinho

Furtos ocorreram entre setembro e outubro de 2023

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Uma jovem, de 22 anos, foi presa na quinta-feira (27), em Jussara, no Noroeste do Estado, suspeita de ter desviado mais de R$ 179 mil da conta do próprio avô para usar em apostas. Conforme foi repassado, a maior parte do dinheiro teria sido gasta no “Jogo do Tigrinho”.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, a neta furtou a quantia entre os meses de setembro e outubro de 2023. Ao todo, ela realizou 59 saques e transferências utilizando o cartão bancário e a senha da conta de seu avô.

“Apuramos que a maior parte deste recurso foi utilizado por ela em um jogo de apostas online”, explica o delegado da PCPR Carlos Gabriel.

A mulher, que não teve a identidade revelada, negou o crime e disse desconhecer como tal valor teria sido creditado em sua conta bancária e utilizado no jogo. Porém, o sistema de videomonitoramento da agência bancária registrou a suspeita realizando as transferências.

Diante dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva da suspeita. Ela foi encaminhada ao sistema penitenciário. 

Com informações da PCPR

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Vereadores de Apucarana aprovam sepultamento de animais no túmulo dos tutores

PL foi aprovado na terça-feira (25), com ampla maioria

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A Câmara Municipal de Apucarana, no Norte do Paraná, aprovou com ampla maioria, um projeto de lei que autoriza o sepultamento de animais domésticos em cemitérios públicos do município. 

A proposta, de autoria do vereador Luciano Molina (Agir), foi votada na terça-feira (25), em duas sessões extraordinárias.

De acordo com o texto, “fica autorizado o sepultamento de cães, gatos e animais domésticos de pequeno porte em campas, jazigos, gavetas, carneiras ou local específico em cemitérios públicos” de Apucarana. Os espaços onde ocorrerão o sepultamento dos pets deve ser da própria família, que também deve arcar com as custas. As disposições e regras para o sepultamento deverão ser regulamentadas pela Autarquia Municipal de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). 

A pauta gerou polêmica na cidade. Na justificativa, Molina ressalta que muitos animais são considerados verdadeiros membros da família, e merecem um encaminhamento respeitoso.

“O amor e respeito aos animais não humanos cresce muito em nossa sociedade, e atualmente temos muitos animais que são considerados, praticamente, membros das famílias humanas. Quando ocorre o falecimento de um animal muito amado, há dificuldades para se dar o encaminhamento respeitoso que ele merece. Os cemitérios e crematórios particulares existentes cobram altas taxas, o que inviabiliza que as pessoas com menos recursos financeiros possam dar um bom encaminhamento ao animal falecido”, aponta o parlamentar.

“Objetivamos respaldar legalmente tal possibilidade, beneficiando o elo de amor entre seres humanos e não humanos, estreitando cada vez mais os laços entre todos os seres”, completa o vereador de Apucarana.

O vereador Marcos da Vila Reis (PP), um dos que votaram contra a proposta, argumentou que “a legislação da fundação dos cemitérios de Apucarana não prevê sepultamentos de animais junto com humanos”. Ele acrescentou que também não há licença ambiental para essa prática. Ainda segundo o vereador, o projeto é “inadequado” porque o cemitério é um “campo sacro”.  

Entretanto, Luciano Molina, que é presidente da Casa, ressalta que o projeto apenas autoriza as pessoas que quiserem enterrar no mesmo jazigo. “Não é um projeto inédito, já existe em Campinas, Indaiatuba, Matão e no estado de Santa Catarina. É autorizativo: faz quem quer”. Ele ainda observou que a sociedade mudou e que os animais de estimação tem uma relação de amor com as pessoas.

Com informações da Ric

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Abertas inscrições para prêmio de ciência e tecnologia

Prazo vai até 11 de julho; prêmios chegam a R$ 36,4 mil

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O Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia está com inscrições abertas para professores que atuam com pesquisa e extensão universitária. Nesta 37ª edição, os trabalhos devem ser voltados para as áreas das engenharias e ciências biológicas. São cinco categorias em cada área totalizando 10 prêmios com valores que chegam a R$ 36,4 mil. O prazo para submissão dos trabalhos segue até 11 de julho, de forma gratuita e exclusiva pela internet.

A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), também contempla estudantes de graduação, inventores independentes, inclusive assistidos pelos programas de incubação, empreendedorismo e inovação das universidades, e profissionais da imprensa. O objetivo é ampliar a visibilidade da produção científica do Paraná. Os interessados devem enviar a ficha de inscrição e outros documentos, conforme o edital. É possível participar com uma única inscrição.

Para o inventor, por exemplo, além da documentação é necessário o envio de um vídeo com duração de até três minutos apresentando a inovação proposta. Já na categoria de jornalismo científico, a reportagem deve ter sido veiculada no período de 1º de janeiro de 2023 até 11 de julho de 2024.

Para o secretário estadual em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur Júnior, o prêmio é uma forma de reconhecimento para quem atua com pesquisa, ciência e inovação. “Este prêmio, a cada ano, atrai mais professores, pesquisadores e jovens talentos que contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná, além de profissionais da imprensa, comprometidos com a comunicação pública da ciência”, diz.

Ele lembrou ainda que o Paraná se destaca no cenário nacional por ter aprovado importantes regulamentos que constituem o seu novo marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, considerado um dos mais avançados do país e por ter ampliado substancialmente os recursos destinados a estas áreas.

PREMIAÇÕES 

Para professores nas modalidades pesquisador e extensionista, o valor da premiação é de R$ 36,4 mil; nas categorias inventores independentes e profissionais da imprensa o prêmio é de R$ 14,5 mil; e para estudantes de graduação a premiação é de R$ 12,1 mil.

Os recursos são do Fundo Paraná, dotação orçamentária para o fomento científico e tecnológico, administrada pela Seti. Somados os dez prêmios, o total investido para valorizar e incentivar as produções em ciência chegam a R$ 228,3 mil, valor que é quase 14% maior que a premiação de 2023, que foi de R$ 200,5 mil.

PRÊMIO 2023 

O Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia ocorre anualmente com temática de forma alternada para contemplar todas as áreas do conhecimento, conforme a tabela de áreas de conhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), instituição ligada ao Ministério da Educação (MEC).

Na edição do ano passado, o prêmio contemplou as áreas de Ciências Agrárias e Ciências Sociais e Humanas. Foram inscritos 93 trabalhos, sendo 18 homologados no campo das ciências agrárias e 32 das ciências humanas e sociais, somando 50 projetos avaliados. A alternância da temática da premiação acontece de forma a contemplar todas as áreas do conhecimento.

Entre os premiados, foram vencedores os professores na categoria pesquisador: Valter Afonso Vieira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Charles Windson Isidoro Haminiuk, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Na categoria extensionista, os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL): Saulo Fabiano Amâncio Vieira e Maurício Ursi Ventura. Na modalidade acadêmica de pesquisa duas estudantes de graduação foram vencedoras: Paola Soldatelli Borsato, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Larissa Leite de Araújo, da UEM.

Na categoria Jornalismo Científico, duas profissionais do mesmo grupo de comunicação paranaense venceram a premiação em ambas as áreas do conhecimento. No campo das Ciências Humanas e Sociais, a repórter Mariana Kojunski, da Rede Massa de Foz do Iguaçu, conquistou o prêmio com uma matéria sobre inteligência artificial aplicada em atividades terapêuticas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A repórter Giselle Camargo, da Rede Massa de Curitiba, venceu na área das Ciências Agrárias com uma matéria sobre pesquisa científica relacionada à enxertia em araucárias.

A inventora independente Juceli Fátima de Lara Medeiros recebeu o prêmio pelo desenvolvimento de um jogo de tabuleiro criado para estimular o aprendizado de profissionais da carreira pública sobre as atividades das diferentes esferas deste setor.

Serviço:

37º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia

Inscrições: até 11 de julho – edital AQUI

Homologação de inscrições: 12 a 31 de julho

Avaliação de trabalhos: 1º a 30 de agosto

Divulgação do resultado e entrega da premiação: até 30 de novembro

Da AEN

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