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Turista que matou morador da Ilha do Mel é condenado a 12 anos de cadeia

Crime de Ian Matiussi contra Nado Valentim ocorreu em dezembro de 2020

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O Tribunal do Júri de Paranaguá condenou Ian Mattews Rosano Matiussi a 12 anos de prisão pelo assassinato de Reinaldo Valentim em dezembro de 2020, na Ilha do Mel. Nado Valentim, como o nativo era conhecido, catava latinhas quando inesperadamente foi espancado até a morte, na Praia de Fora. A decisão do Conselho de Sentença saiu por volta das 2 da manhã desta quinta-feira (19/09).

Ian Matiussi, em foto de arquivo

O julgamento desse crime – que chocou a comunidade insulana – era aguardado com ansiedade, tal a força descomunal praticada por Ian contra Nado, uma pessoa com deficiência cognitiva, muito querida e totalmente inofensiva, de tradicional família da Ilha do Mel. À época, Ian, que visitava a Ilha numa excursão de Guarulhos, São Paulo, alegou que estaria sob efeito de drogas e que imaginou que Nado pretendesse matá-lo.

ALIVIADOS

Familiares de Nado Valentim disseram ao Agora Litoral ter ficado aliviados com a condenação, por mais que esperassem a pena máxima, e que ele cumpra essa pena em regime fechado, sem ter chances da pena ser reduzida. “O que nos conforta é saber que da justiça divina ele não escapará”.

O assistente de acusação Giordano Sadday Vilarinho Reinert também comentou a decisão do Conselho de Sentença. “A acusação deu certo e ele [Ian] foi condenado, a princípio em regime fechado, e já saiu algemado do Fórum de Paranaguá direto para a cadeia”, afirmou o advogado. Ian Mattews Rosano Matiussi ficou preso por oito meses e aguardava o julgamento em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica.

Nado Valentim (arquivo AL)

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Corpo de comandante de rebocador que caiu de embarcação é homenageado em Paranaguá

João Carlos Gomes, o “Fanta”, foi sepultado nesta terça-feira

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Na manhã de segunda-feira, 16, a Baía de Guaraqueçaba foi marcada por um triste desfecho: o corpo de João Carlos Gomes, de 62 anos, conhecido como “Fanta”, foi encontrado após um acidente que chocou a comunidade local. O comandante de rebocador havia desaparecido no domingo, 15, ao cair de uma voadeira nas proximidades da Ilha do Guapecum.

O caso foi descoberto quando um pescador de 47 anos, que estava a bordo com João Carlos, conseguiu chegar ao trapiche da cidade em busca de ajuda. Ele relatou que ouviu o grito por socorro e, apesar de sua falta de experiência com motor de popa, assumiu a pilotagem na tentativa desesperada de localizar o amigo. Com o mau tempo dificultando a visibilidade, ele teve que se deslocaram para uma área iluminada e, então, conseguiu chegar em segurança e para pedir ajuda.

As buscas foram iniciadas imediatamente pela comunidade, que se mobilizou mesmo diante das adversidades climáticas. No entanto, somente no final da manhã de segunda-feira, com o apoio dos familiares, o corpo foi encontrado em uma área de manguezal.

O sepultamento de João Carlos ocorreu nesta terça-feira, 17, no cemitério São Benedito, na Vila São Vicente, em Paranaguá. Na ocasião, a comunidade marítima se uniu para prestar uma homenagem comovente.

Tripulações de rebocadores e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Marítimos de Paranaguá (SETTA-PAR) se reuniram no mar celebrar a vida do comandante e reforçar os laços que unem todos aqueles que vivem e trabalham no meio marítimo.

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Aluno é salvo por monitor após engasgar em colégio de Cascavel

Câmeras registraram a rápida ação do funcionário do estabelecimento de ensino

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Em Cascavel, um aluno do 7º ano do Colégio Cívico-Militar Olivo Fracaro foi salvo por um monitor, no início da tarde da última sexta-feira (13). O garoto foi socorrido após uma obstrução das vias aéreas causada por um pedaço de pão. 

A situação aconteceu por volta do meio-dia, na sala da coordenação do estabelecimento de ensino, localizado no bairro Morumbi.

O estudante, que já estava cianótico e quase inconsciente, procurou a coordenação do colégio em busca de ajuda. O cabo BM RR Hartmann, monitor presente na escola, prontamente interveio e realizou a manobra de Heimlich, que foi fundamental para desobstruir as suas vias aéreas.

Graças à rápida ação e competência do militar, o aluno recebeu os cuidados necessários e conseguiu se recuperar.

Do Portal Tarobá

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Marcado julgamento de turista que matou morador da Ilha do Mel em 2020

Ato de selvageria de Ian Matiussi tirou a vida de “Nado” Valentim.

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Ian matou Nado com chutes e socos

Começa nesta quarta-feira (18/09), em Paranaguá, o julgamento de Ian Matthews Rosano Matiussi, réu confesso de um ato de selvageria que tirou a vida de Reinaldo Valentim, conhecido na Ilha do Mel por “Nado”, de 49 anos, no final de dezembro de 2020.

Na noite de 28 de dezembro, Ian Matiussi – que residia em Guarulhos/SP e estava numa excursão – espancou Nado até a morte no “Mar de Fora”, em Encantadas. Ele disse em depoimento à polícia que teria imaginado que o nativo estaria planejando a sua morte.

Nado Valentim recolhia latinhas na areia da praia quando foi inesperadamente atacado por Ian, que admitiu ter fumado maconha e entrado em paranoia após ingerir uma bebida com MD (droga derivada da anfetamina em formato de pó cristalizado).

O suposto delírio teria feito com que Ian partisse para cima de Nado com chutes e socos e depois aplicasse um mata-leão no nativo. De tradicional família da Ilha do Mel, Nado não reagiu, visto que, além de apanhado de surpresa, sofria com deficiência mental.

PEDIDO NEGADO

A defesa de Ian Mattews Rosano Matiussi, que tinha 19 anos na data do crime, tentou desaforar o julgamento (levá-lo para uma outra comarca devido à comoção que o caso promoveu), mas o pedido foi negado. Nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, ele sentará no banco dos réus, e a expectativa da família de Nado Valentim é que a justiça seja feita.

“Nada vai trazer o Nado de volta, mas uma selvageria como essa não pode passar impune. Ele tirou do nosso convívio uma pessoa incrível, um ser humano com alma de criança, que não fazia mal a ninguém”, disse uma familiar de Nado Valentim.

Já o advogado Giordano Reinert, que atuará como assistente de acusação, espera que a condenação de Ian Matiussi ocorra “até para resgatar a dignidade e o senso de justiça aos familiares da vítima.”

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