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Segundo caso de H1N2 no Paraná é detectado em criança de quatro anos
Primeiro caso identificado no mês de abril, em Ibiporã, foi de mulher de 22 anos
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) detectou mais um caso de H1N2, subtipo inusitado do vírus Influenza A. O registro ocorreu no município de Rebouças, no Centro-Sul do Paraná, em uma criança de quatro anos que reside na área rural do município.
É o segundo caso descoberto no Estado durante este ano. O primeiro foi identificado no mês de abril, em Ibiporã, em uma mulher de 22 anos, que se recuperou rapidamente. A criança infectada também está bem, sendo monitorada em casa.
Os pais levaram a garota para atendimento no Hospital Darcy Vargas, no dia 16 de novembro, com febre de 39ºC, dispneia, desconforto respiratório, coriza e dor de cabeça. Foi coletada amostra para pesquisa de vírus respiratório, avaliada com detecção do vírus como Influenza A pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).
Em seguida, a amostra foi enviada para o Laboratório de Referência Nacional, da IOC-Fiocruz do Rio de Janeiro, que fez o sequenciamento do genoma viral completo e com determinação do subtipo H1N2.
Como a ocorrência é de notificação compulsória, o Ministério da Saúde vai comunicar a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
CONTROLE – Neste momento, profissionais das áreas técnicas da Vigilância em Saúde do Paraná, do Laboratório Central do Estado, Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura e Fiocruz articulam ações de investigação e controle do caso.
Uma equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e da Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Estado esteve, durante esta semana, em Rebouças realizando a análise retrospectiva do caso, coleta de novos materiais e pesquisa junto à rede de contatos da família da criança infectada.
O trabalho teve apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Rebouças e da 4ª Regional de Saúde de Irati.
“Em meio à pandemia da Covid-19, qualquer novo vírus com potencial epidêmico identificado merece toda a atenção e imediata implementação de medidas de prevenção e controle”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
H1N2 – O H1N2 é um subtipo do vírus Influenza A e, neste momento, o Laboratório da Fiocruz faz a análise filogenética para compreensão detalhada da cepa encontrada.
“É uma medida fundamental, pois temos que trabalhar com todos os cenários epidemiológicos e, inclusive, com a possível emergência do vírus no hospedeiro humano. Espera-se que isso não aconteça e que o ciclo seja encerrado neste único contaminado”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Acácia Nasr.
SENTINELA – O Paraná realiza dois tipos de Vigilância para as viroses respiratórias: com coletas semanais de amostras de pessoas que apresentam sintomas de síndrome gripal nas 34 unidades sentinelas da Secretaria da Saúde e com a coleta obrigatória de material de pacientes internados em decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
“No Estado, todo paciente que interna, seja em UTI ou leito de enfermaria, com suspeita de síndrome gripal ou com síndrome respiratória aguda grave, realiza a coleta”, informa Acácia.
“Então, com estes dois tipos de coletas, nas unidades sentinelas e nas unidades de internação, desenvolvemos um painel de pesquisa para 15 vírus respiratórios; trata-se do painel mais extenso do país e por esta razão o trabalho de monitoramento desenvolvido aqui é modelo nacional”, complementou a diretora-técnica do Lacen-PR, Irina Riediger.
Da AEN
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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos
De acordo com MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país.
Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.
Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional.
“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.
O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin.
O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).
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PCPR leva diversos serviços à população de Morretes nesta semana
Atendimento acontece de terça a sexta-feira, na Prefeitura
De terça-feira (26) a quinta-feira (28), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferecerá serviços de polícia judiciária, orientações e exposições à população de Morretes. Registro de boletins de ocorrência, atividades lúdicas, demonstrações de perícia papiloscópica e exposição de materiais táticos e bélicos, além da confecção de Carteira de Identidade Nacional (CIN) para quem agendou previamente, serão os serviços ofertados.
O PCPR na Comunidade estará na Prefeitura, na Praça Rocha Pombo, das 9h às 17h.
PCPR NA COMUNIDADE
O PCPR na Comunidade é um programa que ocorre regularmente em todo o Paraná. O objetivo é levar serviços à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações, além de fortalecer a eficiência na prestação de serviços públicos.
Com informações da AEN
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Criança de 3 anos morre afogada ao cair em piscina em Pontal do Paraná
Fatalidade ocorreu no final de semana
Uma fatalidade ocorrida na sexta-feira (22) em Pontal do Paraná, no litoral do Estado, devastou uma família da cidade de Imbituva, nos Campos Gerais. Emanuel Santos de Antoni, de apenas 3 anos, morreu afogado ao cair na piscina onde a família estava hospedada.
A vítima foi encaminhada ao hospital com o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não foi possível reanimá-la. Após a confirmação do óbito, o corpo do menino foi encaminhado ao IML de Paranaguá para exames complementares.
A trágica morte de Emanuel comoveu a região e mensagens de apoio e solidariedade tomaram conta das redes sociais neste final de semana. O velório e sepultamento do menino ocorreu no sábado (23), em Imbituva, cidade onde a família reside.