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Saúde e Porto de Paranaguá intensificam ações no combate à dengue
Nesta semana, 17 armadilhas foram instaladas na área portuária.
Com o apoio da Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná, a equipe da 1ª Regional de Saúde do Estado segue intensificando os trabalhos de prevenção à dengue no cais do Porto de Paranaguá. Nesta semana, 17 armadilhas foram instaladas, de ponta a ponta, para capturar e tentar identificar a presença de ovos do mosquito Aedes aegypti.
“Como coordenadores da Diretoria de Meio Ambiente, temos a responsabilidade de trazer para as nossas ações essa integração”, afirma Rafael Falco Salles Cabreira, coordenador de Fiscalização e Controle de Emergências Ambientais.
A busca de parcerias contínuas com instituições estaduais, municipais e até federais, segundo ele, são fundamentais para integrar ações e, assim, otimizar os resultados.
“Nesse momento é de extrema importância que unamos as forças e somemos os conhecimentos para atingirmos melhores patamares na gestão pública”, afirma.
Ainda segundo Cabreira, os muros do Porto não devem ser encarados como uma barreira impeditiva para o acesso de ações – como essa da 1ª Regional de Saúde – que venham somar aos trabalhos da equipe. “Estamos de portas abertas”, diz.INTEGRAÇÃO – Para o chefe da Seção de Vigilância Sanitária Ambiental e Saúde do Trabalhador, da 1ª Regional de Saúde do Estado, Diovaldo Almeida de Freitas, a importância dessa ação ser realizada na faixa portuária é direta para a ampliação da cobertura e do monitoramento em relação à doença, sempre com foco na prevenção.
“Para o lado de fora do Porto, até nas empresas portuárias parceiras, já tem esse controle. Se fizermos só em uma parte da cidade, a tendência é que o mosquito migre. E, assim, a cobertura nunca será completa”.
Esse trabalho da equipe de saúde do Estado, no Porto, teve início em maio, quando os profissionais visitaram o cais para fazer o reconhecimento e análise prévia da área primária.
Definidas as estratégias, a equipe seguiu com as ações.METODOLOGIA – As “ovitrampas”, como são chamadas, foram montadas na última segunda-feira (19/7). Na sexta-feira (23), as armadilhas foram recolhidas e enviadas para a análise do laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que faz a contagem e identificação dos ovos – para saber se são ou não do mosquito transmissor da dengue.
Segundo o chefe da Seção de Vigilância Sanitária Ambiental e Saúde do Trabalhador, da 1ª Regional de Saúde do Estado, Diovaldo Almeida de Freitas, é um trabalho de controle vetorial do mosquito Aedes.
“Existem várias formas de fazer esse controle, uma delas é a armadilha”, diz o especialista. De acordo com ele, o objetivo é simular um criadouro para o mosquito. Porém, em um ambiente controlado.
“É um pote plástico, com paleta de madeira e água potável, que atrai a fêmea para botar os ovos. Fica quatro dias no meio ambiente para tentar pegá-los”, explica.Seguindo toda uma metodologia específica, que considera o comportamento da fêmea do mosquito, a cada 300 metros onze armadilhas foram montadas no cais comercial, do berço 201 até o 213, limite com o Terminal de Contêineres de Paranaguá. Outras seis foram instaladas na área da empresa responsável pelas operações dos contêineres, TCP.
“A ideia é verificar, em toda a área, se há a circulação do Aedes aegypti, oferecendo risco para os trabalhadores portuários”, diz Diovaldo. A partir da identificação dos ovos (densidade) é possível, segundo ele, dimensionar o grau de risco.
“A presença do mosquito em até 1% dos imóveis da cidade é considerada baixo risco. Acima de 4%, o risco já é alto para epidemia”, explica o representante da regional.
Nesse momento de inverno, segundo Diovaldo, é mais brando para o movimento do mosquito, ou seja, mais fácil para monitorar e poder controlar durante os períodos mais críticos para a doença – primavera e verão.
“É simples. O grande segredo é quebrar o ciclo para evitar a doença. Se a gente começar a interromper a multiplicação dos ovos e larvas, não teremos o mosquito”, afirma.
Da Portos do Paraná
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PM recupera carro furtado e prende suspeito de roubo em Paranaguá
Homem estaria envolvido em crime ocorrido no Centro Histórico
A Polícia Militar recuperou um veículo com registro de furto em Paranaguá e prendeu um homem suspeito de roubo, no qual o mesmo carro foi utilizado para a fuga.De acordo com a ocorrência, por volta das 13h de sexta-feira (22), uma equipe da Rádio Patrulha da PM realizava policiamento ostensivo no bairro Bockmann quando avistou um automóvel GM Corsa preto, que constava como furtado.
Ao verificarem a situação, os policiais encontraram o carro estacionado, destrancado, sem chaves e sem bateria. O motor ainda estava quente, indicando que o veículo havia sido abandonado recentemente.
Enquanto estavam no local, os militares receberam informações de um policial de folga que informou que indivíduos haviam utilizado o carro para cometer um roubo durante a madrugada. Na ocasião, um homem ameaçou uma mulher com uma faca de cozinha e subtraiu seu celular e dinheiro no Centro Histórico.
Dando sequência às diligências, os policiais foram informados sobre a presença de um dos suspeitos nas proximidades do local onde o veículo foi encontrado. Logo após, conseguiram abordar dois homens, mas nada ilícito foi encontrado com eles.
No entanto, fotos dos abordados foram enviadas via WhatsApp para a vítima do roubo, que reconheceu um dos abordados como autor do crime.
Welington Cardoso, de 36 anos, foi identificado como sendo o homem que estava com a faca encontrada no veículo utilizado no assalto. Ao ser questionado, Welington negou envolvimento, mas afirmou que quem estava com a faca era outro indivíduo e forneceu o nome do suposto autor.
Porém, diante dos fatos, o outro homem abordado foi liberado no local e Welington foi encaminhado à Delegacia Cidadã junto com o veículo recuperado, a faca utilizada no crime e a vítima orientada para os procedimentos legais cabíveis.
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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
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