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Portos paranaenses movimentam 6 milhões de toneladas no melhor mês da história
Alta de 4% na comparação com os cinco primeiros meses de 2020
Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram um novo recorde de movimentação de cargas em um único mês: 6.081.904 toneladas transportadas em maio. O volume é histórico e, pela primeira vez, os terminais paranaenses superam o patamar de seis milhões de toneladas movimentadas nesse período. A marca é 5% maior que o recorde mensal anterior, de maio de 2020, quando foram pouco mais de 5,7 milhões de toneladas.
Nos primeiros cinco meses deste ano, os portos paranaenses acumularam 24.343.390 toneladas movimentadas: alta de 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2021, as exportações somaram 14.752.349 toneladas e as importações, 9.591.041 toneladas.
Nesses cinco meses, o destaque foi no segmento de:
- Carga Geral, que inclui os produtos que chegam ou saem acomodados em contêiner;
- Os embarcados como Break Bulk, em que grandes quantidades de carga são acomodadas diretamente nos porões dos navios, como celulose e açúcar em sacas, por exemplo;
- E os “Roll-On/Roll-Off”, que entram nos navios sobre rodas, como carros, ônibus e maquinários.
Quase 20% de toda a carga movimentada no mês foi caracterizada como Geral: 1.203.598 toneladas neste segmento. Com isso, entre janeiro e maio de 2021, os portos paranaenses somaram 5.498.338 toneladas destes produtos, aumento de 14% na comparação com o mesmo período de 2020 (4.825.494).
Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o momento econômico mundial e a pandemia do coronavírus influenciaram no crescimento.
“A celulose foi um dos produtos que se tornou essencial, pois é usada em produtos de higiene, limpeza e equipamentos de proteção individual, como máscaras e aventais descartáveis”, disse.
Em maio, foram 44,8 mil toneladas exportadas via Paranaguá. Neste ano já são 278.216 toneladas. Além de sair do Brasil no formato Break Bulk, o produto também foi exportado em contêineres. Foram 136.578 toneladas de celulose embarcadas dessa forma, desde janeiro.
CONTÊINER – Ao todo, as cargas movimentadas em contêineres, no último mês de maio, somaram 1.056.047 toneladas: 550.180 de exportação e 505.867, importação. No ano, são 4.736.686 toneladas de cargas conteinerizadas.
Na exportação, o produto exportado em maior volume foi o frango congelado: 776.789 toneladas nos primeiros cinco meses de 2021, equivalente a 37% das exportações no segmento.
“O Terminal de Contêineres de Paranaguá tem hoje a maior estrutura para contêineres da América Latina, com capacidade para 2,5 milhões de unidades, além da maior estrutura para carga refrigerada do Brasil”, ressaltou Garcia.
Outro destaque neste tipo de embarque foi a exportação de madeira (389.505 toneladas); importação de fertilizantes (175.646 toneladas); plásticos (161.841); e produtos químicos orgânicos (95.130).
OUTROS PRODUTOS – Ainda como Carga Geral, o destaque vai para o açúcar em saca exportado (342.242 toneladas) e os trilhos de trem importados, que chegaram a 5.175 toneladas no ano.
Os veículos também estão no segmento. Em maio, foram 6.994 unidades exportadas e 2.177 importadas. A movimentação, que inclui automóveis, máquinas agrícolas e ônibus, voltou a subir em 2021. No comparativo com os primeiros cinco meses do ano anterior, a alta já chega a 39%. Foram 26.438 unidades movimentadas em 2020 e 36.675 neste ano.
GRANEL LÍQUIDO – A exportação de óleos vegetais cresceu 17% entre janeiro e maio. Foram 157.050 toneladas somente no último mês, quase 40% do total acumulado no ano (508.087 toneladas).
A importação, sem registro em maio de 2020, aconteceu em 2021: 19.515 toneladas. Os produtos, que ficaram escassos ao mercado interno, tiveram de ser comprados no Exterior. Nos cinco primeiros meses do ano, foram 136.454 toneladas importadas, ante 23.250 no mesmo período de 2020, alta de 487%.
GRANEL SÓLIDO – A movimentação de soja, farelo, milho, trigo e açúcar em grãos teve leve queda no comparativo entre os cinco meses de 2021 e 2020, com baixa de 3%. O tempo chuvoso e o atraso no campo prejudicaram os embarques nos primeiros meses do ano, mas o segmento segue responsável por mais de 63% das movimentações nos portos paranaenses.
Entre janeiro e maio de 2021, foram movimentadas 15.432.234 toneladas de granéis sólidos. Nos mesmos meses do ano passado, foram 15.879.220 toneladas.
Em maio deste ano, as exportações de granéis somaram 3.053.911 de toneladas, o equivalente a mais de 77% de toda a exportação dos Portos de Paranaguá e Antonina. No mês, destaque para a exportação de soja (1.983.809 toneladas), farelo (563.769) e açúcar (551.313).
FERTILIZANTE – Na importação, os adubos representaram quase 44% de tudo que chegou no acumulado do ano. Foram 4.193.214 toneladas dos produtos no período, sendo 927.616 movimentadas apenas no mês de maio.
ANTONINA – O Porto de Antonina registrou alta de 30% na movimentação. Foram 265.749 toneladas entre janeiro e maio de 2021, ante 120.852 no mesmo período de 2020. O açúcar, que não foi movimentado nos cinco primeiros meses do ano passado, foi exportado em 2021: 89.206 toneladas. Os fertilizantes tiveram alta de 46% no período, somando 176.546 toneladas.
MODAIS – Os portos de Paranaguá e Antonina registraram 1.012 atracações de navios, alta de 4% na comparação com os cinco primeiros meses de 2020, com 970 manobras.
Mais de 77% do total de cargas chegaram ou saíram via rodovia. Só em maio, 4.698.159 toneladas foram transportadas por caminhões. O modal, entretanto, teve queda de 3% na participação, se comparado ao mesmo mês de 2020, quando respondeu por cerca de 81% do total.
O percentual foi absorvido pelo modal ferroviário, que cresceu nesta exata proporção, passando de 17,80% (1.017.637 toneladas) em maio do ano passado para 20,77% (1.262.209 toneladas) no último mês.
Da AEN
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Vencedor da licitação para duplicação em concreto da rodovia entre Pontal e Matinhos é anunciado
Declaração de vencedor foi publicada nesta terça-feira pelo DER
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), publicou nesta terça-feira (26) a declaração de vencedor da licitação para duplicar em pavimento rígido de concreto a PR-412 entre Matinhos e Praia de Leste, localidade de Pontal do Paraná, no Litoral.
O Consórcio TE PR-412 Matinhos, composto pelas empresas TCE Engenharia Ltda. e Ellenco Construções Ltda., foi declarado vencedor após ter sua documentação e proposta de preço negociada de R$ 274.500.000,00 aprovadas por comissão de contração do DER/PR. A TCE Engenharia foi a segunda classificada na sessão de disputa, tendo sido convocada após a primeira ser inabilitada.
Com a publicação, tem início o período para recursos administrativos quanto a este resultado, devendo as demais participantes da licitação, caso tenham interesse, manifestar imediatamente interesse de recorrer. Elas terão três dias úteis para apresentar seus argumentos, seguidos por três dias úteis para o vencedor apresentar contrarrazões, com ambos sendo analisados pelo DER/PR para tomar uma decisão final.
Caso não sejam apresentados recursos, o DER/PR vai publicar um resultado final confirmando o vencedor, em diário oficial e nos portais Compras Paraná e Compras.gov.
DUPLICAÇÃO
A obra vai atender um trecho de 14,28 quilômetros, iniciando próximo à ponte sobre o Canal de Matinhos e seguindo até o entroncamento com a PR-407, na localidade de Praia de Leste. Está prevista uma pista central em pavimento rígido de concreto, vias marginais em pavimento asfáltico, novas pontes sobre o Canal de Matinhos e sobre o Rio Balneário, e um viaduto no entroncamento da rodovia com a Avenida Curitiba.
A pista atual terá sua plataforma alargada para ambos os lados, e o pavimento existente será demolido, dando lugar ao pavimento rígido de concreto, com placas de 21 centímetros de espessura. Uma barreira de concreto vai separar as pistas duplicadas, enquanto canteiros vão separar o eixo central das marginais, exceto por agulhas de entrada e saída.
As vias marginais terão sentido único, com estacionamentos, uma calçada para pedestres e ciclovia bidirecional cada uma. Sob estas deverá ser posicionada a rede de drenagem de águas da rodovia, buscando evitar o remanejamento de interferências, como redes subterrâneas e postes.
A iluminação será instalada na pista central, nas vias marginais, no viaduto e próximos às pontes, nos passeios e ciclovias, entre outros locais. O prazo de execução da obra será de 1.080 dias corridos.
Da AEN
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Movimentação nos portos do Paraná cresce 8% no acumulado de janeiro a outubro
Portos de Paranaguá e Antonina movimentaram 57.633.026 toneladas em mercadorias nos dez primeiros meses do ano
Entre os meses de janeiro e outubro deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram 57.633.026 toneladas em mercadorias, representando um crescimento de 8% em comparação com o mesmo período do ano passado, que foi de 53.360.117 toneladas.
“Estamos continuamente aperfeiçoando nossa infraestrutura, investindo na expansão de nossa capacidade e na administração. O resultado disso é o crescimento constante da produtividade. Atualmente, somos os portos com a melhor gestão portuária do país e trabalhamos duro para manter o alto nível de qualidade exigido pelo mercado”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
A commodity com maior volume no período foi soja, com 12.851.300 toneladas exportadas em 2024, valor 4% maior que no mesmo período de 2023 (12.401.832). A soja em grão é utilizada como matéria-prima para indústrias de diversos segmentos, que vão desde o alimentício até os setores de cosméticos e plásticos.
A segunda commodity com maior volume foi de fertilizantes, com 8.960.380 toneladas importadas este ano. No ano passado, foram 7.908.320 toneladas movimentadas entre janeiro e outubro, um crescimento de 13%. Os portos paranaenses são o principal caminho para a entrada dessa commodity no país, representando 24% da movimentação nacional.
O terceiro segmento com maior operação foi a de contêineres, com 1.306.395 TEUs (unidade equivalente a contêineres de 20 pés de comprimento) movimentados tanto em importação quanto em exportação, representando um crescimento de 31% em comparação com 2023 (1.000.343 TEUs). Os contêineres com controle de temperatura lideram a movimentação, impulsionados pela grande demanda de carne congelada do Oriente Médio.
“Temos que considerar também o incremento da demanda por cargas conteinerizadas em nosso terminal de contêineres, que é o mais qualificado da América do Sul em relação à capacidade de movimentação. Tivemos mais de 1,3 milhão de TEUs movimentados até o final de outubro, um resultado excelente até o momento”, afirmou o diretor de Operações, Gabriel Vieira.
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES – As importações pelos portos do Paraná foram o destaque do período. Ao todo, foram movimentadas 22.095.672 toneladas entre janeiro e outubro de 2024, em comparação com as 18.161.339 toneladas registradas no ano passado, o que representa um crescimento de 22%. As exportações apresentaram crescimento de 1% no período, passando de 35.198.778 toneladas em 2023 para 35.537.354 toneladas em 2024.
Da AEN
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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos
De acordo com MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país.
Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.
Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional.
“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.
O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin.
O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).