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Poliomielite: Vacina previne o retorno da doença

Campanha de imunização segue até sábado

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O Brasil não registra novos casos da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, desde 1.989. Entretanto, com a constante queda na taxa de coberturas vacinais, o retorno da doença é uma preocupação. A fim de evitar esse retrocesso, a Secretaria Estadual da Saúde reforça o alerta sobre a importância da imunização. No Paraná, o último diagnóstico ocorreu em 1.986.

Com objetivo de advertir os gestores de saúde e a população sobre a importância de manter o controle desta doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a data de 24 de outubro como o “Dia Mundial de Combate à Poliomielite”.

A Sesa está permanentemente atenta sobre o risco de reintrodução do vírus causador da doença. “O fato de não haver registro de casos há mais de 30 anos causa a falsa sensação de segurança, mas é justamente quando baixamos a guarda em relação à vacina que a doença pode voltar a circular e acometer as crianças”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

POLIOMIELITE
A pólio é uma doença grave e contagiosa causada pelo poliovírus e pode provocar graves implicações no sistema nervoso central, como a atrofia e paralisia de membros, especialmente dos inferiores, causando paralisia principalmente em crianças. Há o risco de os músculos respiratórios também serem afetados, resultando até em óbito.

“A única forma de prevenção é a vacina, que é disponibilizada em todos os 399 municípios paranaenses, de forma gratuita pelo SUS. É muito importante que todas as crianças sejam vacinadas”, ressalta o secretário.

DADOS
A meta de imunização preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95% para o público-alvo formado por crianças abaixo de 1 ano de idade. De acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 2015 a cobertura da pólio no Paraná era de 97,39%. Porém, com o passar dos anos houve uma redução considerável, chegando a 80,75% em 2021.

No ano passado, os dados apontam que somente 84,12% das crianças abaixo de 1 ano receberam a dose do imunizante. Em 2023, o número parcial é de 92,61%.

Uma das formas de monitorar a circulação do vírus da poliomielite é por meio da notificação dos casos de Paralisia Flácida Aguda – que se caracteriza por paralisia nos membros inferiores e superiores, perda de força e de sensibilidade e que pode indicar poliomielite.

AÇÕES
No Paraná, a Sesa desenvolve ações de vigilância ativa da Paralisia Aguda Flácida em menores de 15 anos ou em pessoas de qualquer idade, com histórico de viagem ou contato com pessoas provenientes de países com circulação do Poliovírus nos últimos 30 dias que antecedem o início do déficit motor. Essas ações, como a notificação e coleta de amostras em tempo oportuno, garantem que o Paraná permaneça como área livre da circulação do vírus em todo seu território.  

GOTINHA
No Brasil, a forma mais popular de imunização se dá pela vacinação oral, a famosa “gotinha”. De acordo com o calendário, a vacina oral contra a poliomielite é indicada para crianças de 15 meses e aos 4 anos de idade como dose de reforço. No entanto, necessita ser precedida da imunização com a vacina inativada (injetável) aos 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose).

“Além da Campanha de Multivacinação, que segue em todo Estado até o próximo dia 28 de outubro, é muito importante enfatizar que todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), incluindo a vacina contra a poliomielite, estão disponíveis durante todo o ano nas 1.850 salas de vacinação distribuídas em todo Paraná”, finalizou o secretário.

Da Sesa

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CONTA DE LUZ: Outubro será com bandeira tarifária vermelha patamar 2

Cobrança complementar ocorre desde o início de setembro

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou, nesta sexta-feira (27), que a bandeira tarifária será vermelha, patamar 2, em outubro. A sinalização demonstra que haverá cobrança complementar na conta de luz para os consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Na bandeira vermelha patamar 2 serão cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) que foram influenciados pelas previsões de baixa afluência para os reservatórios das hidrelétricas e pela elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.

Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto e a vermelha, patamar 1, em setembro. Vale lembrar que a agência havia anunciado a bandeira tarifária mais cara para o mês de setembro.

BANDEIRAS
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.

A ANEEL reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.

Com informações da Aneel

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Copel instala medidores inteligentes na Ilha do Mel

Cerca de 800 unidades consumidoras farão a troca dos dispositivos a partir de segunda (30/9)

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A Companhia Paranaense de Energia iniciará, a partir da próxima segunda-feira (30), a instalação de medidores inteligentes na Ilha do Mel. Os novos dispositivos oferecem leitura em tempo real do consumo de energia e detecção automática de falhas, tornando, segundo a empresa, o restabelecimento de energia mais ágil.

De acordo com a Copel, todas as cerca de 800 unidades consumidoras da localidade receberão o medidor inteligente. “A Ilha do Mel é um verdadeiro patrimônio de biodiversidade, não apenas do Paraná, mas de todo o Brasil. É um marco muito importante na modernização da nossa infraestrutura elétrica. Com essa tecnologia, os consumidores podem gerenciar seu consumo de maneira mais eficiente e sustentável”, afirma Rafael Radaskievicz, gerente do departamento de Projetos Especiais da Copel Distribuição.

IMPORTANTE – A troca dos medidores tradicionais pelos novos modelos é realizada por profissionais identificados. O procedimento é rápido, seguro e sem custo para os consumidores.

APLICATIVO
O avanço tecnológico representa uma revolução na forma como os consumidores da Copel gerenciam o consumo de energia, uma vez que as informações coletadas pelo medidor inteligente constam no aplicativo da Copel, ao alcance de smartphones e dispositivos móveis.

Os consumidores da Ilha do Mel terão uma experiência semelhante à de outros usuários que já adotaram a tecnologia. “Após a instalação do medidor inteligente, passei a utilizar o aplicativo da Copel com frequência e pude economizar em minha conta de luz. É prático e eficiente”, afirma Augusto Ross, um usuário em Pato Branco, no Sudoeste do Estado.

O usuário pode acessar informações detalhadas sobre seu consumo diário em tempo real, permitindo identificar padrões e fazer ajustes para otimizar o uso de energia. Além disso, o aplicativo facilita a gestão das contas de luz, permitindo a consulta de faturas, a solicitação de serviços e a verificação de débitos, tudo na palma da mão.

NO PARANÁ
O Programa Rede Elétrica Inteligente está dividido em três fases que representam 36% dos consumidores da Copel no Paraná. A primeira fase foi focada na região Sudoeste do Paraná, onde já foram instalados 469 mil medidores. A segunda fase abrange 28 municípios nas regiões Centro-Sul e Metropolitana de Curitiba, já com 76% das instalações concluídas. Já a terceira fase começou em Cascavel, com a intenção de expandir para mais 49 municípios do Oeste do Paraná.

SUSTENTABILIDADE
Desde o início do programa, a Copel já evitou com a leitura remota dos dados de consumo a emissão de 305 toneladas de CO2, contribuindo para um futuro mais sustentável. O objetivo é chegar a um milhão de medidores instalados até o fim de 2024, criando um cenário ideal para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

Com mais de 900 mil unidades já implantadas em todo o Paraná, este é mais um passo fundamental do Programa Rede Elétrica Inteligente, um dos maiores esforços de digitalização e modernização da rede elétrica no Brasil.

Para mais informações sobre o Programa Rede Elétrica Inteligente, acesse o LINK da Copel ou entre em contato com o atendimento ao cliente.

Com informações da Copel

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Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets no mês de agosto

Custo médio ficou em R$ 100, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central

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Um levantamento feito pelo Banco Central apontou que, em agosto, beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets (empresas de apostas eletrônicas). Segundo a análise técnica do BC, cerca de 5 milhões de beneficiários de um total aproximado de 20 milhões fizeram apostas via Pix.

O gasto médio ficou em R$ 100. Dos 5 milhões de apostadores, 70% são chefes de família e enviaram, apenas neste mês, R$ 2 bilhões às bets (67% do total de R$ 3 bilhões).

Mas o volume de apostas pode ser ainda maior, já que os dados do BC incluem apenas os jogos via Pix, não outros meios de pagamento como cartões de débito e de crédito e transferência eletrônica direta (TED). O levantamento, no entanto, só registrou os valores enviados às casas de apostas, não os eventuais prêmios recebidos.

O BC também estimou o valor mensal gasto via Pix pela população em apostas eletrônicas. O volume mensal de transferências para bets variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões. Somente em agosto, o gasto somou R$ 20,8 bilhões, mais de dez vezes o R$ 1,9 bilhão arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.

O relatório inclui tanto as apostas em eventos esportivos como jogos em cassinos virtuais. A pesquisa foi feita a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM), que pretende pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que entre com ações judiciais para retirar do ar as páginas das casas de apostas na internet até que elas sejam regulamentadas pelo Governo Federal.

Vale ressaltar que, em agosto, o Bolsa Família pagou R$ 14,12 bilhões a 20,76 milhões de beneficiários. O valor médio do benefício no mês ficou em R$ 681,09.

RISCO
Em evento organizado por um banco nesta manhã em São Paulo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que as transferências via Pix para apostas triplicaram desde janeiro, crescendo 200%. Ele manifestou preocupação que o comprometimento da renda, principalmente de camadas mais pobres, com as bets prejudique a qualidade do crédito, por causa de um eventual aumento da inadimplência.

“A correlação entre pessoas que recebem Bolsa Família, pessoas de baixa renda, e o aumento das apostas tem sido bastante grande. A gente consegue mapear o que teve de Pix para essas plataformas e o crescimento de janeiro pra cá foi bastante grande. A gente pega o ticket médio e subiu mais de 200%. É uma coisa que chama atenção e a gente começa a ter a percepção de que vai ter um efeito na inadimplência na ponta”, comentou Campos Neto.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das bets que não tiverem pedido, até 30 de setembro, autorização para operar no país. Na ocasião, o ministro Fernando Haddad comentou que o país enfrenta uma pandemia de apostas on-line.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”

Com informações da Agência Brasil

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