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Paranaguá conta com teste rápido para diagnóstico de sífilis
Crescimento no número de casos reforça necessidade de prevenção
Uma pequena ferida que não dói, não coça, não arde e não tem pus. Normalmente esse é o primeiro sinal de sífilis. Pode durar entre duas e seis semanas e desaparecer de forma espontânea, independentemente de tratamento. Assim, fica a falsa impressão de cura. É nesse ponto que mora o perigo, pois mesmo com a ferida cicatrizada, a infecção se mantém em evolução e pode trazer complicações.
Conforme a psicóloga Cláudia Michelon do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Paranaguá, os casos de sífilis têm aumentado significativamente. “Temos diagnosticado no CTA, de 15 a 20 casos por mês, entre eles estão também algumas gestantes. Esses números correspondem a detecção somente no Centro de Testagem. Lembramos que há casos também diagnosticados no laboratório, ou seja, pessoas que realizaram o exame nas unidades básicas de saúde e, com isso, esses dados podem dobrar ou mesmo triplicar”, destacou a psicóloga.
Apresentando esses números, Drª Cláudia Michelon faz um alerta para que a população realize o teste para detectar a doença. No CTA, localizado no Centro de Diagnóstico João Paulo II, está disponível o teste rápido para detecção de quatro doenças: HIV/Aids, sífilis e hepatite B e C. O resultado do exame sai em até 30 minutos.
“O cidadão pode realizar o teste rápido no CTA portando documento oficial com foto ou nas unidades básicas de saúde”, orienta.
No Centro de Testagem e Aconselhamento, os exames são realizados todas as segundas e terças-feiras, das 8h às 10h e das 13h30 às 15h. O exame é sigiloso e não é necessário encaminhamento para sua realização.
“A sífilis tem três fases: primária, secundária e terciária. Nesse terceiro estágio, após anos convivendo com a doença, a infecção pode até levar à morte”, ressalta.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível com fases assintomáticas e quanto antes for tratada, melhor. Nos estágios primário e secundário da doença, a possibilidade de transmissão é maior. A terceira fase (sífilis terciária) é mais rara nos dias atuais, mas pode surgir após vários anos ou décadas depois do início da infecção, na ausência de tratamento.
Para evitar a transmissão, é necessário utilizar de forma correta e regular o preservativo feminino ou masculino.
GESTANTES
Em grávidas não tratadas de forma adequada, a infecção pode causar aborto, prematuridade, malformação do feto, entre outras consequências da sífilis congênita.
“No caso das gestantes, apesar do tratamento contra a doença ser igual aos demais pacientes, nossa preocupação acaba sendo maior em decorrência da sífilis congênita, ou seja, transmissão vertical (de mãe para filho). Por isso, enfatizamos que as gestantes realizem o exame para que seja tratada ainda na gravidez evitando sequelas nessa criança que, às vezes, podem ser irreversíveis”, lamentou a psicóloga.
O parceiro também deve ser testado e tratado durante o pré-natal. Assim, além do casal, a saúde da criança fica protegida. O tratamento é gratuito.
SINTOMAS
Sífilis primária – Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária – Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
Sífilis terciária – Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Da PMP
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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
. Mais informações sobre a dengue estãoNotícias
Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina
Achado foi na tarde desta segunda-feira
O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.
Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.
O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.
Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.