Notícias
Óleo usado de navios recolhido no Porto de Paranaguá é destinado à reciclagem
Serviço impede o descarte inadequado do produto e preserva o meio ambiente
Todo óleo usado dos navios recolhido no Porto de Paranaguá tem como destino a reciclagem. A coleta do resíduo oleoso das embarcações é um dos serviços de apoio essenciais para a atividade portuária. Durante todo o ano de 2020 foram coletados 4.061.302 litros pelas cinco empresas atualmente cadastradas.
A remoção segue protocolo rígido de segurança e cuidados ambientais. O serviço é monitorado pela Diretora de Meio Ambiente (Diramb) da empresa pública Portos do Paraná.
“A atividade é de extrema importância e contribui diretamente para a sustentabilidade e para o meio ambiente. Além de ter a destinação correta, evitando a contaminação do mar, reciclado, o óleo ganha nova vida na indústria do Estado”, afirma Rafael Salles Cabreira, coordenador de Fiscalização e Controle de Emergências Ambientais da empresa pública.
Para atuar no serviço, todas as empresas são licenciadas pelo órgão ambiental do Estado, o Instituto Água e Terra (IAT). Além disso, como explica Cabreira, devem seguir os procedimentos estabelecidos no Regulamento do Sistema de Gestão Integrado de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Portos do Paraná (OS 173-2020).
Sobre a fiscalização do serviço, o representante da Diretoria de Meio Ambiente explica que começa no ato da aprovação de um Plano de Trabalho, é enviado via e-mail para liberação da atividade. “Depois a fiscalização é executada in loco, no ato da operação, para averiguar se estão cumprindo com as exigências mínimas para a execução das atividades”, diz.
Caso constatada alguma irregularidade durante a remoção, as sanções e penalidades podem variar de advertência por escrito, suspensão do cadastro por 15 dias ou até chegar a suspensão da autorização e cadastro, com penalidade de seis meses a um ano. Nesses casos, órgãos como Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e IAT são comunicados.
EMBARCAÇÕES – Segundo o presidente do Sindicato das Agências Marítimas do Paraná (Sindapar), Argyris Ikonomou, todos os serviços necessários aos navios durante a estadia no porto são contratados pelos armadores diretamente ou através dos agentes marítimos. Representando os responsáveis pela embarcação, o agente é quem contrata os serviços, inclusive da remoção dos resíduos.
“Cabe sempre ao agente marítimo, que tem conhecimento dos regulamentos e procedimentos locais, a coordenação e toda a facilitação necessária para que os serviços contratados ocorram da melhor forma possível e durante a estadia do navio no porto, sem atrasos”, afirma.
Segundo o agente, as embarcações têm capacidade limitada para o armazenamento tanto de óleo usado e sujo que não pode ser reutilizado, proveniente do motor principal e demais equipamentos (chamado de “sludge oil“), bem como de óleo misturado com água, proveniente de diversos vazamentos (chamado de “bilge oil water“).
“Antes que seja atingida a capacidade máxima dos tanques de armazenamento, a remoção torna-se necessária e obrigatória. A remoção desses resíduos líquidos acaba movimentando a economia do porto e da cidade, considerando que há necessidade de contratação de empresas especializadas e devidamente autorizadas para fazer a remoção, transporte e destinação final desse tipo de resíduo”, completa o presidente do Sindapar.
Os navios utilizam grande quantidade de óleo combustível o que ocasiona a geração de resíduos oleosos, como o sludge.
Remoção do óleo das embarcações segue protocolo de segurança
Uma das empresas que atuam no Porto de Paranaguá com a remoção do óleo usado dos navios é a Resolve Soluções Marítimas e Ambientais LTDA. Segundo o gerente da empresa, Werner Blank, o serviço é de limpeza, extremamente essencial não apenas para a atividade portuária como para o meio ambiente.
“Há alguns anos, quando você caminhava na praia era comum voltar com o pé manchado de preto, de piche. Isso era óleo das embarcações que, clandestinamente, jogavam óleo usado no mar. O serviço que prestamos impede que isso aconteça”, diz.
De acordo com ele, são necessárias três pessoas que atuam na remoção do resíduo oleoso de um navio, sendo um profissional que fica responsável pela prontidão ambiental, mantendo um kit de mitigação e instalação de barreiras em torno da embarcação, a fim de minimizar qualquer derramamento que por ventura possa ocorrer.
Outro profissional deve ficar sobre o tanque a fim de verificar se a mangueira de escoamento está presa de forma correta e se não há risco do resíduo ultrapassar o limite da capacidade do tanque utilizado. E, por fim, um terceiro que deverá ficar a bordo para acompanhar todo o fluxo do processo desde o início até o fim da operação.
“Dependendo da quantidade de resíduo armazenado no reservatório do navio e capacidade da bomba, a operação leva em torno de três horas a oito horas em média”, afirma. Segundo ele, 100% do resíduo são destinados para refinadora, com uma tecnologia utilizada para a reciclagem total deste resíduo.
Notícias
Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos
De acordo com MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país.
Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.
Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional.
“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.
O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin.
O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).
Notícias
PCPR leva diversos serviços à população de Morretes nesta semana
Atendimento acontece de terça a sexta-feira, na Prefeitura
De terça-feira (26) a quinta-feira (28), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferecerá serviços de polícia judiciária, orientações e exposições à população de Morretes. Registro de boletins de ocorrência, atividades lúdicas, demonstrações de perícia papiloscópica e exposição de materiais táticos e bélicos, além da confecção de Carteira de Identidade Nacional (CIN) para quem agendou previamente, serão os serviços ofertados.
O PCPR na Comunidade estará na Prefeitura, na Praça Rocha Pombo, das 9h às 17h.
PCPR NA COMUNIDADE
O PCPR na Comunidade é um programa que ocorre regularmente em todo o Paraná. O objetivo é levar serviços à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações, além de fortalecer a eficiência na prestação de serviços públicos.
Com informações da AEN
Notícias
Criança de 3 anos morre afogada ao cair em piscina em Pontal do Paraná
Fatalidade ocorreu no final de semana
Uma fatalidade ocorrida na sexta-feira (22) em Pontal do Paraná, no litoral do Estado, devastou uma família da cidade de Imbituva, nos Campos Gerais. Emanuel Santos de Antoni, de apenas 3 anos, morreu afogado ao cair na piscina onde a família estava hospedada.
A vítima foi encaminhada ao hospital com o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não foi possível reanimá-la. Após a confirmação do óbito, o corpo do menino foi encaminhado ao IML de Paranaguá para exames complementares.
A trágica morte de Emanuel comoveu a região e mensagens de apoio e solidariedade tomaram conta das redes sociais neste final de semana. O velório e sepultamento do menino ocorreu no sábado (23), em Imbituva, cidade onde a família reside.