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Nota Paraná: Consumidor que ganhou R$ 100 mil há oito meses ainda não sacou o prêmio

Sorteado em janeiro, o morador de Piên não pôde ser comunicado do prêmio por causa do cadastro incompleto na plataforma

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Um dos ganhadores do prêmio de R$ 100 mil do Nota Paraná ainda não sacou o dinheiro oito meses depois de ter sido sorteado. O morador de Piên, na região Sul, ganhou o segundo maior valor do programa de conscientização fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) em janeiro, mas não pôde ser comunicado do prêmio, já que seu cadastro está incompleto na plataforma.

Todo participante do Nota Paraná, ao entrar no programa, fornece informações básicas de identificação. Entre esses dados estão o endereço e telefones de contato, que são usados pelos servidores da secretaria para informar os ganhadores dos principais valores de cada sorteio.

O problema é que, no caso desse consumidor, isso não foi possível. Seu cadastro não oferece nenhum telefone ou celular e até mesmo o endereço foi inserido de forma vaga, sem o número da residência. Dessa forma, os responsáveis pelo Nota Paraná não conseguem acionar o sortudo para avisá-lo de que os R$ 100 mil estão à sua espera.

O prêmio está depositado em sua conta do programa desde janeiro, mas corre o risco de expirar caso ele não faça a transferência até o início de 2025. “Ficamos preocupados, porque há um prazo de 12 meses para esse dinheiro ser transferido para a conta bancária – algo que ele não fez até agora”, explicou a coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini, que destaca que restam apenas quatro meses desse prazo. “Como o cadastro está incompleto, não temos o que fazer para avisar”.

Segundo ela, é muito importante que os participantes estejam com os dados sempre atualizados para garantir que a comunicação dos sorteios aconteça. “Não tem como procurarmos cada um dos ganhadores em redes sociais em busca de um telefone ou coisa parecida. Então, o cadastro atualizado é mais do que fundamental”, frisou.

Em 2024, mais de R$ 86,7 milhões em prêmios e créditos do Nota Paraná deixaram de ser resgatados entre os meses de janeiro e agosto – valor 10% maior do que o registrado no mesmo período de 2023. Nesses casos, o dinheiro retorna para o Tesouro do Estado para ser aplicado em serviços como saúde, segurança, educação, entre outros.

OUTROS PRÊMIOS
Porém o morador de Piên não é o único desatento que pode perder o prêmio por não ter colocado informações de contato em seu cadastro. Outros ganhadores do Nota Paraná que também correm o risco de ter algumas dezenas de milhares de reais expirando por não terem colocado o número de telefone no cadastro.

Atualmente, são 12 participantes que foram sorteados com valores de R$ 10 mil cada e que ainda não fizeram o saque e nem puderam ser informados pela Sefa sobre os prêmios. Um desses casos é de uma moradora de Curitiba que pode perder esse valor já no próximo mês de novembro, quando expira. Situação semelhante se encontra um consumidor de Colombo, na Região Metropolitana da capital, cujo prêmio expira em dezembro.

SEMPRE DE OLHO
Além de manter os dados sempre atualizados, outra forma bastante prática de evitar que prêmios e até mesmo créditos do ICMS passem despercebidos por sua conta e expirem é conferir periodicamente o saldo do Nota Paraná. Como os valores são automaticamente depositados na conta do programa, checar o aplicativo ou o próprio site oficial já evita surpresas desagradáveis.

Tanto no app quanto na página, é possível consultar não apenas o valor disponível como também a validade desses créditos. A transferência para uma conta bancária está disponível a partir de R$ 25.

No aplicativo, a consulta deve ser feita a partir da opção “Conta Nota Paraná” na aba “Meu Extrato”. Nessa tela, é possível conferir os valores adicionados mês a mês e, ao lado de cada um deles, a data em que eles vão expirar.

Já pelo site do programa, a informação está disponível na seção “Minha Conta Corrente” e pode ser visualizada na área “Meu Extrato” na parte inferior da tela.

Da AEN

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Corpo de comandante de rebocador que caiu de embarcação é homenageado em Paranaguá

João Carlos Gomes, o “Fanta”, foi sepultado nesta terça-feira

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Na manhã de segunda-feira, 16, a Baía de Guaraqueçaba foi marcada por um triste desfecho: o corpo de João Carlos Gomes, de 62 anos, conhecido como “Fanta”, foi encontrado após um acidente que chocou a comunidade local. O comandante de rebocador havia desaparecido no domingo, 15, ao cair de uma voadeira nas proximidades da Ilha do Guapecum.

O caso foi descoberto quando um pescador de 47 anos, que estava a bordo com João Carlos, conseguiu chegar ao trapiche da cidade em busca de ajuda. Ele relatou que ouviu o grito por socorro e, apesar de sua falta de experiência com motor de popa, assumiu a pilotagem na tentativa desesperada de localizar o amigo. Com o mau tempo dificultando a visibilidade, ele teve que se deslocaram para uma área iluminada e, então, conseguiu chegar em segurança e para pedir ajuda.

As buscas foram iniciadas imediatamente pela comunidade, que se mobilizou mesmo diante das adversidades climáticas. No entanto, somente no final da manhã de segunda-feira, com o apoio dos familiares, o corpo foi encontrado em uma área de manguezal.

O sepultamento de João Carlos ocorreu nesta terça-feira, 17, no cemitério São Benedito, na Vila São Vicente, em Paranaguá. Na ocasião, a comunidade marítima se uniu para prestar uma homenagem comovente.

Tripulações de rebocadores e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Marítimos de Paranaguá (SETTA-PAR) se reuniram no mar celebrar a vida do comandante e reforçar os laços que unem todos aqueles que vivem e trabalham no meio marítimo.

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Aluno é salvo por monitor após engasgar em colégio de Cascavel

Câmeras registraram a rápida ação do funcionário do estabelecimento de ensino

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Em Cascavel, um aluno do 7º ano do Colégio Cívico-Militar Olivo Fracaro foi salvo por um monitor, no início da tarde da última sexta-feira (13). O garoto foi socorrido após uma obstrução das vias aéreas causada por um pedaço de pão. 

A situação aconteceu por volta do meio-dia, na sala da coordenação do estabelecimento de ensino, localizado no bairro Morumbi.

O estudante, que já estava cianótico e quase inconsciente, procurou a coordenação do colégio em busca de ajuda. O cabo BM RR Hartmann, monitor presente na escola, prontamente interveio e realizou a manobra de Heimlich, que foi fundamental para desobstruir as suas vias aéreas.

Graças à rápida ação e competência do militar, o aluno recebeu os cuidados necessários e conseguiu se recuperar.

Do Portal Tarobá

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Marcado julgamento de turista que matou morador da Ilha do Mel em 2020

Ato de selvageria de Ian Matiussi tirou a vida de “Nado” Valentim.

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Ian matou Nado com chutes e socos

Começa nesta quarta-feira (18/09), em Paranaguá, o julgamento de Ian Matthews Rosano Matiussi, réu confesso de um ato de selvageria que tirou a vida de Reinaldo Valentim, conhecido na Ilha do Mel por “Nado”, de 49 anos, no final de dezembro de 2020.

Na noite de 28 de dezembro, Ian Matiussi – que residia em Guarulhos/SP e estava numa excursão – espancou Nado até a morte no “Mar de Fora”, em Encantadas. Ele disse em depoimento à polícia que teria imaginado que o nativo estaria planejando a sua morte.

Nado Valentim recolhia latinhas na areia da praia quando foi inesperadamente atacado por Ian, que admitiu ter fumado maconha e entrado em paranoia após ingerir uma bebida com MD (droga derivada da anfetamina em formato de pó cristalizado).

O suposto delírio teria feito com que Ian partisse para cima de Nado com chutes e socos e depois aplicasse um mata-leão no nativo. De tradicional família da Ilha do Mel, Nado não reagiu, visto que, além de apanhado de surpresa, sofria com deficiência mental.

PEDIDO NEGADO

A defesa de Ian Mattews Rosano Matiussi, que tinha 19 anos na data do crime, tentou desaforar o julgamento (levá-lo para uma outra comarca devido à comoção que o caso promoveu), mas o pedido foi negado. Nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, ele sentará no banco dos réus, e a expectativa da família de Nado Valentim é que a justiça seja feita.

“Nada vai trazer o Nado de volta, mas uma selvageria como essa não pode passar impune. Ele tirou do nosso convívio uma pessoa incrível, um ser humano com alma de criança, que não fazia mal a ninguém”, disse uma familiar de Nado Valentim.

Já o advogado Giordano Reinert, que atuará como assistente de acusação, espera que a condenação de Ian Matiussi ocorra “até para resgatar a dignidade e o senso de justiça aos familiares da vítima.”

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