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Empresa anuncia investimento de R$ 572 milhões em área arrematada no Porto de Paranaguá

Comunicado foi feito ao governador, nesta terça-feira (11)

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Foto: Roberto Dziura Jr

A Liquipar Operações Portuárias, que arrematou no ano passado a área PAR 50 do Porto de Paranaguá, anunciou que irá investir R$ 572 milhões para triplicar a capacidade de escoamento de líquidos pelo terminal, especialmente de combustíveis.

O comunicado foi feito ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, que recebeu nesta terça-feira (11), no Palácio Iguaçu, a diretoria da empresa e também da Toyota Tsusho do Brasil, uma das companhias do grupo japonês Toyota e que trabalha em parceria com a Liquipar em outros projetos.

O investimento é maior que o previsto inicialmente. Arrematada por R$ 1 milhão no leilão feito na Bolsa de Valores, a área deveria receber um montante mínimo de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional. Ela tem cerca de 85 mil metros quadrados e capacidade atual de 70 mil metros cúbicos de armazenagem, devendo passar para 210 mil metros cúbicos.

“É muito importante receber esse investimento de mais de meio bilhão de reais da Liquipar, em uma área do porto que, pelo potencial que tinha, era pouco utilizada. Levamos a leilão na Bolsa de Valores e o grupo que ganhou a concessão vai fazer esse grande investimento, inclusive para ampliar o espaço de atracação de navios”, destacou Ratinho Junior. “E além ter a armazenagem de combustíveis líquidos, também poderá receber gás natural, ampliando a capacidade de movimentação de mercadorias pelo porto”.

O sócio controlador da Liquipar, Cleiton Santos Santana, explicou que o investimento inicia pouco tempo depois de a empresa assumir a área oficialmente, o que ocorreu há dois meses. “Vamos triplicar a capacidade estática de armazenagem, passando de 70 milhões de litros atuais para 205 milhões de litros, com a implantação de novos tanques com capacidade 140 milhões de litros”, explicou. “Também vamos construir o novo píer para escoar esses produtos, tanto na exportação quanto na importação de combustíveis”.

CONCESSÕES 

Desde 2019, cinco áreas do Porto de Paranaguá foram concedidas à iniciativa privada e leilões de outras três áreas portuárias estão previstos para ocorrer ainda neste ano. A concessão dá maior segurança jurídica e operacional ao porto, pois permite investimentos nessas áreas feitos pelas empresas vencedoras, a exemplo do previsto pela Liquipar. O terminal sob concessão da empresa é voltado para a movimentação de produtos líquidos, como diesel, biodiesel e outros volumes químicos.

“A Liquipar representa hoje um importante ativo para a movimentação de líquidos e com esses investimentos em uma nova tancagem e um novo berço de atracação teremos condições de ampliar cada vez mais o volume de cargas, atendendo não apenas o Paraná, mas todos os estados que dependem do Porto de Paranaguá para suas importações e exportações”, ressaltou o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A Portos do Paraná se prepara para oferecer ao mercado mais três áreas para armazenagem de granéis sólidos vegetais. As concessões do PAR 14, PAR 15 e PAR 25, atreladas à primeira fase do píer T, devem aumentar a capacidade de movimentação e armazenagem no Porto de Paranaguá, que já acumula recordes de movimentação.

As três áreas são destinadas à movimentação e armazenagem de granel sólido de origem vegetal (soja, milho e farelo entre outros), e estão previstas e zoneadas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Paranaguá (PDZ).

O PAR 14 é a junção de três áreas que totalizam aproximadamente 49 mil metros quadrados. Já o PAR 15 é o terminal onde hoje opera a Cargill e conta com área aproximada de 40 mil metros quadrados. O PAR 25 é uma junção de duas áreas que operam uma ao lado da outra.

A partir dos leilões dessas áreas, a Portos do Paraná poderá executar a primeira fase do píer em T. A estrutura contará com dois novos berços, com capacidade de movimentação que pode chegar a 16 milhões de toneladas por ano cada. Agregado à nova infraestrutura, também está em análise a expansão do berço 212, o que evitará perda de infraestrutura no Corredor de Exportação, ampliando a capacidade operacional em mais de 150%.

Da AEN

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Copel instala medidores inteligentes na Ilha do Mel

Cerca de 800 unidades consumidoras farão a troca dos dispositivos a partir de segunda (30/9)

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A Companhia Paranaense de Energia iniciará, a partir da próxima segunda-feira (30), a instalação de medidores inteligentes na Ilha do Mel. Os novos dispositivos oferecem leitura em tempo real do consumo de energia e detecção automática de falhas, tornando, segundo a empresa, o restabelecimento de energia mais ágil.

De acordo com a Copel, todas as cerca de 800 unidades consumidoras da localidade receberão o medidor inteligente. “A Ilha do Mel é um verdadeiro patrimônio de biodiversidade, não apenas do Paraná, mas de todo o Brasil. É um marco muito importante na modernização da nossa infraestrutura elétrica. Com essa tecnologia, os consumidores podem gerenciar seu consumo de maneira mais eficiente e sustentável”, afirma Rafael Radaskievicz, gerente do departamento de Projetos Especiais da Copel Distribuição.

IMPORTANTE – A troca dos medidores tradicionais pelos novos modelos é realizada por profissionais identificados. O procedimento é rápido, seguro e sem custo para os consumidores.

APLICATIVO
O avanço tecnológico representa uma revolução na forma como os consumidores da Copel gerenciam o consumo de energia, uma vez que as informações coletadas pelo medidor inteligente constam no aplicativo da Copel, ao alcance de smartphones e dispositivos móveis.

Os consumidores da Ilha do Mel terão uma experiência semelhante à de outros usuários que já adotaram a tecnologia. “Após a instalação do medidor inteligente, passei a utilizar o aplicativo da Copel com frequência e pude economizar em minha conta de luz. É prático e eficiente”, afirma Augusto Ross, um usuário em Pato Branco, no Sudoeste do Estado.

O usuário pode acessar informações detalhadas sobre seu consumo diário em tempo real, permitindo identificar padrões e fazer ajustes para otimizar o uso de energia. Além disso, o aplicativo facilita a gestão das contas de luz, permitindo a consulta de faturas, a solicitação de serviços e a verificação de débitos, tudo na palma da mão.

NO PARANÁ
O Programa Rede Elétrica Inteligente está dividido em três fases que representam 36% dos consumidores da Copel no Paraná. A primeira fase foi focada na região Sudoeste do Paraná, onde já foram instalados 469 mil medidores. A segunda fase abrange 28 municípios nas regiões Centro-Sul e Metropolitana de Curitiba, já com 76% das instalações concluídas. Já a terceira fase começou em Cascavel, com a intenção de expandir para mais 49 municípios do Oeste do Paraná.

SUSTENTABILIDADE
Desde o início do programa, a Copel já evitou com a leitura remota dos dados de consumo a emissão de 305 toneladas de CO2, contribuindo para um futuro mais sustentável. O objetivo é chegar a um milhão de medidores instalados até o fim de 2024, criando um cenário ideal para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

Com mais de 900 mil unidades já implantadas em todo o Paraná, este é mais um passo fundamental do Programa Rede Elétrica Inteligente, um dos maiores esforços de digitalização e modernização da rede elétrica no Brasil.

Para mais informações sobre o Programa Rede Elétrica Inteligente, acesse o LINK da Copel ou entre em contato com o atendimento ao cliente.

Com informações da Copel

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Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets no mês de agosto

Custo médio ficou em R$ 100, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central

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Um levantamento feito pelo Banco Central apontou que, em agosto, beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets (empresas de apostas eletrônicas). Segundo a análise técnica do BC, cerca de 5 milhões de beneficiários de um total aproximado de 20 milhões fizeram apostas via Pix.

O gasto médio ficou em R$ 100. Dos 5 milhões de apostadores, 70% são chefes de família e enviaram, apenas neste mês, R$ 2 bilhões às bets (67% do total de R$ 3 bilhões).

Mas o volume de apostas pode ser ainda maior, já que os dados do BC incluem apenas os jogos via Pix, não outros meios de pagamento como cartões de débito e de crédito e transferência eletrônica direta (TED). O levantamento, no entanto, só registrou os valores enviados às casas de apostas, não os eventuais prêmios recebidos.

O BC também estimou o valor mensal gasto via Pix pela população em apostas eletrônicas. O volume mensal de transferências para bets variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões. Somente em agosto, o gasto somou R$ 20,8 bilhões, mais de dez vezes o R$ 1,9 bilhão arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.

O relatório inclui tanto as apostas em eventos esportivos como jogos em cassinos virtuais. A pesquisa foi feita a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM), que pretende pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que entre com ações judiciais para retirar do ar as páginas das casas de apostas na internet até que elas sejam regulamentadas pelo Governo Federal.

Vale ressaltar que, em agosto, o Bolsa Família pagou R$ 14,12 bilhões a 20,76 milhões de beneficiários. O valor médio do benefício no mês ficou em R$ 681,09.

RISCO
Em evento organizado por um banco nesta manhã em São Paulo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que as transferências via Pix para apostas triplicaram desde janeiro, crescendo 200%. Ele manifestou preocupação que o comprometimento da renda, principalmente de camadas mais pobres, com as bets prejudique a qualidade do crédito, por causa de um eventual aumento da inadimplência.

“A correlação entre pessoas que recebem Bolsa Família, pessoas de baixa renda, e o aumento das apostas tem sido bastante grande. A gente consegue mapear o que teve de Pix para essas plataformas e o crescimento de janeiro pra cá foi bastante grande. A gente pega o ticket médio e subiu mais de 200%. É uma coisa que chama atenção e a gente começa a ter a percepção de que vai ter um efeito na inadimplência na ponta”, comentou Campos Neto.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das bets que não tiverem pedido, até 30 de setembro, autorização para operar no país. Na ocasião, o ministro Fernando Haddad comentou que o país enfrenta uma pandemia de apostas on-line.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”

Com informações da Agência Brasil

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Anvisa proíbe termômetro e medidor de pressão com coluna de mercúrio

Resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu em todo o território nacional, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros¹ com coluna de mercúrio. A resolução da Anvisa foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.

Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

ENTENDA
Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”¹Esfigmomanômetros: O esfigmomanômetro é um aparelho médico que mede a pressão arterial através da compressão da artéria braquial. Ele é composto por uma bolsa de borracha inflável, uma braçadeira, um manômetro e um estetoscópio.

Da Agência Brasil

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