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Bombeiros alertam banhistas para perigos em rios e cachoeiras

Cuidados não podem ser deixados de lado nesses ambientes

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Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros

Com a chegada do verão e da temporada de férias, muitas pessoas preferem as águas de um rio ou cachoeiras para aproveitar o calor, mas os cuidados não podem ser deixados de lado nesses ambientes, onde também podem ocorrer afogamentos.

Nesta sexta-feira (21), por exemplo, Kauhan Lee, de 28 anos, morreu ao saltar na cachoeira da Quintilha, em Paranaguá, no Litoral. Os bombeiros militares fizeram o resgate e os procedimentos de reanimação, mas ele não resistiu.

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões. Isso se deve a vários fatores que podem ser causados por fenômenos naturais ou por irresponsabilidade humana.

De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, a correnteza dos rios, associada à turbidez da água e a irregularidade do solo, oferece risco inerente aos banhistas. “Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa, além de cair em um local onde ela não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda mais uma situação de afogamento”, explica.

Os cuidados se repetem quando o veranista procura cachoeiras para se banhar. Segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros no Verão Paraná na Costa Leste, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi, as pessoas podem frequentar esses locais, desde que com os devidos cuidados, pois eles não são protegidos frequentemente por guarda-vidas.

“Existem alguns cuidados que as pessoas podem adotar para evitar acidentes. O primeiro é conhecer a região, pois geralmente são terrenos acidentados, não protegidos constantemente e podem ocasionar acidentes. As pessoas também não devem pular da água usando pedras para saltar, pois não conhecem o fundo da água e podem sofrer alguma lesão. Além disso, mesmo que a pessoa saiba nadar o local pode ser muito perigoso devido a profundidade e outras características”, afirma.

CABEÇA D’ÁGUA

Para quem gosta de rios próximos às regiões de serra, além de todos os cuidados é preciso estar sempre alerta às cabeças d’água, fenômenos naturais provocados por chuvas volumosas no alto das montanhas, onde estão as nascentes.

Keyla explica que essas chuvas, na maioria das vezes, caem muito distante de onde estão os banhistas e as cabeças d’água chegam sem que haja tempo de alerta das autoridades ou de identificação por algum outro meio. “Elas oferecem risco pela força com que descem a correnteza, e que acabam levando as pessoas. Como o volume aumenta de repente, na maioria das vezes a pessoa não consegue se salvar”, afirma.

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Para quem não conhece regiões onde esse fenômeno acontece, é preciso estar atento a fatores como a mudança repentina da cor da água, o aumento de folhagens e galhos descendo pela correnteza, além de barulhos causados pelo aumento repentino no nível do rio nas áreas mais altas das serras.

Se identificada alguma dessas condições, o banhista deve sair da água imediatamente. Ao presenciar uma situação de afogamento, o cidadão deve seguir as recomendações do Corpo de Bombeiros.

“Em caso de afogamento, a orientação é que ninguém tente realizar o salvamento sozinho. Temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima. O correto é que se disponibilize algum material flutuante para pessoa que está em perigo, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193”, orienta.

MORTE NA CACHOEIRA

A ocorrência desta sexta-feira foi atendida pelos bombeiros do 8º Grupamento de Bombeiros, com apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). As informações preliminares apontam que o homem saltou da pedra do poço na água e não retornou à superfície.

Nas buscas aquáticas, que contaram com apoio do helicóptero da Polícia Militar, a vítima foi encontrada cerca de 35 minutos depois do incidente. Os profissionais fizeram os procedimentos de reanimação ainda no local, mas o rapaz não resistiu e morreu. Esta é a quarta morte por afogamento no Litoral do Estado durante o Verão Paraná – Viva a Vida 2021/2022, todas fora da área de proteção.

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TRAGÉDIA: Rapaz de Paranaguá morre afogado na Quintilha

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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos

De acordo com MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.

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Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país.

Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.

Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.

Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional.

“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.

O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin.

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O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).

Da Agência Brasil

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PCPR leva diversos serviços à população de Morretes nesta semana

Atendimento acontece de terça a sexta-feira, na Prefeitura

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Foto: Gabrielle Sversut/PCPR

De terça-feira (26) a quinta-feira (28), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferecerá serviços de polícia judiciária, orientações e exposições à população de Morretes. Registro de boletins de ocorrência, atividades lúdicas, demonstrações de perícia papiloscópica e exposição de materiais táticos e bélicos, além da confecção de Carteira de Identidade Nacional (CIN) para quem agendou previamente, serão os serviços ofertados.

O PCPR na Comunidade estará na Prefeitura, na Praça Rocha Pombo, das 9h às 17h.

PCPR NA COMUNIDADE
O PCPR na Comunidade é um programa que ocorre regularmente em todo o Paraná. O objetivo é levar serviços à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações, além de fortalecer a eficiência na prestação de serviços públicos.

Com informações da AEN

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Criança de 3 anos morre afogada ao cair em piscina em Pontal do Paraná

Fatalidade ocorreu no final de semana

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Emanuel Santos de Antoni - Foto: Redes sociais

Uma fatalidade ocorrida na sexta-feira (22) em Pontal do Paraná, no litoral do Estado, devastou uma família da cidade de Imbituva, nos Campos Gerais. Emanuel Santos de Antoni, de apenas 3 anos, morreu afogado ao cair na piscina onde a família estava hospedada.

A vítima foi encaminhada ao hospital com o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não foi possível reanimá-la. Após a confirmação do óbito, o corpo do menino foi encaminhado ao IML de Paranaguá para exames complementares.

A trágica morte de Emanuel comoveu a região e mensagens de apoio e solidariedade tomaram conta das redes sociais neste final de semana. O velório e sepultamento do menino ocorreu no sábado (23), em Imbituva, cidade onde a família reside.

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