O aposentado Waldomiro Lopes, morador de Curitiba, foi vítima de um golpe ao pagar as mensalidades do plano de saúde da sogra dele com um boleto baixado em um site falso da internet.

O golpe consiste em sites e aplicativos idênticos aos dispositivos oficiais de serviços, neste caso, de planos de saúde que “disponibiliza o boleto” que, apesar de ser timbrado, ter o nome da empresa e alguns dados do banco, é falso.

As semelhanças do boleto falso com o original confundem o usuário.

Ao entrar nesses sites, o usuário preenche os dados e o falso boleto é gerado com as mesmas características do original. No entanto, o código de pagamento é falso e o valor do pagamento da fatura acaba sendo creditado para a conta de golpistas e o boleto original segue em aberto.

Waldomiro disse que registrou um Boletim de Ocorrência por conta do golpe, mas não sabe como vai recuperar o prejuízo de duas mensalidades em atraso com pagamentos efetuados em boletos falsos.

“O Boletim de Ocorrência foi registrado, mas o processo é lento; enquanto isso são 1.800 paus de prejuízo”, lamentou.

O aposentado ainda disse que o golpe só foi descoberto pela família ao entrar em contato com a Amil.

O QUE DIZ A AMIL
A Amil informou, em nota, “que investe constantemente no combate às fraudes, prática que prejudica tanto os clientes quanto as operadoras de planos de saúde. Ressalta que mantém canais oficiais com esclarecimentos sobre os métodos de cobrança que a empresa utiliza, e como solicitá-los. Além disso, denuncia às autoridades policiais sempre que identificado um site falso com sua marca, ajudando-as quando necessário. A Amil orienta seus clientes a não realizar o pagamento de boletos suspeitos e a informar imediatamente às instituições financeiras emissoras da cobrança falsa, abrindo um Boletim de Ocorrência Policial do caso”, diz a nota.

 Confira 5 dicas do Serasa (Centralização de Serviços dos Bancos) para se proteger dos boletos falsos:

Verifique o código de barras

Em um boleto verdadeiro, os números do código de barras aparecem na região superior e inferior exatamente iguais. Os três primeiros números da sequência correspondem ao código do banco no qual emitiu o boleto. Esse é um primeiro indicador. Você precisa ficar atento. Se ele não for o mesmo do banco informado no boleto, pode ser um golpe.

Confira a fonte de emissão do boleto

Sempre se certifique que a origem do boleto é confiável. Muitos golpistas enviam o boleto falso por e-mail, SMS ou WhatsApp, em vez de usar canais oficiais, como lojas virtuais. Então, se você fez alguma compra online ou acessou um site de negociação, emita seu boleto através do site oficial.

Atenção aos dados do boleto bancário
Erros de português são bem comuns de aparecer em boletos falsos. Sempre verifique se o boleto contém informações como data de vencimento, CNPJ e nome do beneficiário.

Se tiver alguma dúvida, confira se o CNPJ informado é o mesmo da empresa que você teve contato. Para isso, basta fazer uma pesquisa rápida na internet.

Observe o valor

O valor do boleto aparece em dois lugares, no final do código de barras e no espaço “valor do documento”. Caso o valor não seja igual, desconfie que você está com boleto falso. Outro sinal de alerta, é constar um preço diferente em uma cobrança que costuma ter um valor fixo.

Analise os dados do beneficiário

Por fim, outra dica para você prestar atenção é observar que o CNPJ do emissor deve estar descrito no boleto bancário. Pode ser que a empresa use seu nome de Razão Social (nome oficial da empresa), no lugar do nome fantasia.

Se o nome que aparecer no boleto for desconhecido por você, pesquise no site da empresa ou faça uma busca na internet para se certificar.

Com informações da Banda B