Paranaguá
Guarda Municipal presta depoimento à Polícia Civil sobre morte de estivador
Ex-companheira dele foi ouvida na manhã desta terça-feira (5).
A Guarda Civil Municipal Alana Aparecida Villarinho Borges, de 41 anos, prestou depoimento na manhã desta terça-feira (5) na Delegacia de Polícia Civil de Paranaguá sobre os fatos que levaram à morte do ex-companheiro dela, o estivador Gilberto Marques Silva, de 51 anos.
Gilberto foi morto a facadas no final da noite de sexta-feira, no quintal da casa de Alana, na Avenida Belmiro Sebastião Marques, no bairro Jardim Jacarandá, na região da “Chácara do Japonês”. A GCM também foi ferida com golpes de faca.
No depoimento, acompanhada do advogado Adonai Gouvêa, Alana contou que pouco antes do crime estava em uma confraternização perto de casa e que, ao perceber que Gilberto estava próximo do local, preferiu ir para sua residência para evitar que o ex-companheiro provocasse alguma cena na frente dos amigos.
Ainda de acordo com a narrativa feita à Polícia Civil, Alana disse que, assim que chegou em casa, Gilberto entrou no local, onde estavam ela e a filha de dez anos. Ele estaria bem alterado.
Os dois teriam começado a discutir e o estivador a teria pego pelos cabelos e começado a lhe bater. Segundo ela, provavelmente a discussão e os gritos fizeram com que um rapaz desconhecido aparecesse na porta da casa e pedisse que Gilberto se acalmasse e não batesse nela.
A intromissão do rapaz teria enfurecido o ex-companheiro, que acabou dando uma bofetada no rapaz e dizendo que ele não se intrometesse.
Ao ser esbofeteado, o rapaz teria saído e, rapidamente, voltado com mais dois homens. Estes teriam partido para cima de Gilberto e começado a esfaqueá-lo.
Questionada se também teria sido atacada, Alana narrou que foi ferida ao tentar impedir que os homens continuassem esfaqueando Gilberto.
Ela teria se colocado na frente dele, o que lhe provocou ferimentos na mão e na perna e rendeu alguns pontos..
No depoimento, Alana informou que os três homens teriam saído em disparada logo após esfaquearem Gilberto.
Ela declarou também que após ser ferida não se recorda de mais nada – Alana teria sido encontrada desacordada pelos socorristas do SAMU que atenderam a ocorrência.
RELAÇÃO CONTURBADA
Alana contou ainda que ela e Gilberto estavam separados há oito meses e que a relação dos dois era muito conturbada, principalmente nos últimos tempos quando foi marcada inclusive por violência doméstica.
Uma das agressões sofridas por ela gerou um processo penal, em 2019, que provocou a decretação de uma medida restritiva judicial – que impediria Gilberto de se aproximar dela.
No depoimento, a Guarda Municipal lamentou o ocorrido com o ex-companheiro e que a filha tenha presenciado tudo.
DÚVIDAS
O Agora Litoral (AL) conversou com o advogado Adonai Gouvêa e tentou dissipar algumas dúvidas sobre os fatos que provocaram a morte de Gilberto Marques Silva.
AL – Em que condição a sua cliente foi ouvida na Delegacia? Ela é suspeita de homicídio?
Dr. Adonai – Alana foi ouvida como testemunha, não como suspeita da morte do ex-companheiro.
AL – Algumas pessoas questionaram o motivo dela não ter usado a arma da corporação para se defender das agressões…
Dr. Adonai – Simplesmente porque Alana não tem arma. Ela realiza trabalho administrativo na GCM.
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ESTRANGEIRO
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