Após a Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgar a foto de oito pessoas suspeitas de cometerem crimes de homicídios durante o ano de 2024, em Paranaguá, policiais militares do 9º Batalhão prenderam um dos procurados pela Justiça. Dayroum Galdino Assunção Parisotto, de 18 anos, suspeito de envolvimento em um assassinato, foi capturado na noite de terça-feira (3), na Vila do Povo.

Por volta das 19h, a Central de Operações (Copom) acionou as equipes de Rádio Patrulha para se dirigirem à Avenida José da Costa Leite, onde estaria um dos foragidos divulgados pela polícia. Os militares foram até o local e encontraram o jovem.

Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com Dayroum, mas ao verificarem a identidade do jovem, os militares descobriram um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Paranaguá, relacionado ao crime de homicídio. Após a confirmação das informações, o rapaz foi levado à Cadeia Pública de Paranaguá, onde permanece à disposição da Justiça.

FORAGIDOS
A PCPR segue em diligências a fim de localizar os outros sete foragidos.“Capturar condenados por crimes graves, como o homicídio, é fundamental para evitar que permaneça impune. Portanto, o apoio da população na localização desses indivíduos é essencial para um resultado de um trabalho minucioso para retirar de circulação foragidos da Justiça”, ressaltou o delegado da PCPR, João Paulo Pelaez.

Na tarde de terça-feira, 3, uma ação da Polícia Militar, por meio da ROTAM (Rondas Ostensivas Tático Móvel) do 9º Batalhão, culminou em uma relevante apreensão de drogas na Vila São Vicente, em Paranaguá. O casal Ryan Carlo de Souza, de 22 anos, e Brunna Gabrielly Rodrigues Martins, de 18 anos, foi preso.

A OCORRÊNCIA: Tudo começou por volta das 17 horas, quando os policiais militares realizavam patrulhamento na área e desconfiaram de um automóvel estacionado. Ao checarem a placa no sistema, notaram uma inconsistência que levou à abordagem. Durante a inspeção, encontraram uma porção de maconha escondida sob o painel do veículo.

Em seguida, a equipe se dirigiu à residência do casal, onde foram descobertas mais substâncias ilícitas e um pé de maconha nos fundos da varanda. As porções da droga e os comprimidos de ecstasy estavam visivelmente expostos sobre um móvel. Ryan assumiu a responsabilidade pelo veículo e pelos entorpecentes encontrados.DROGA NO FORRO
Interrogados sobre a possibilidade de haver mais drogas na casa, o casal negou. Contudo, novas buscas revelaram porções adicionais de maconha e haxixe no quarto, além de dois pacotes com comprimidos de ecstasy. Em uma busca minuciosa, os militares localizaram uma bolsa oculta sob o forro do quarto contendo mais seis pacotes de ecstasy e mais porções de maconha.Bruna não conseguiu explicar a origem dos entorpecentes e alegou conhecer apenas as porções de maconha. Por outro lado, Ryan admitiu que havia adquirido as drogas em Curitiba com a intenção de revenda.

Ao todo, foram apreendidos 4.000 unidades de ecstasy, 523 gramas de maconha, 86 gramas de haxixe, três balanças de precisão, dois celulares e R$ 110. Todos os itens foram encaminhados à Delegacia Cidadã de Paranaguá junto com os detidos para as providências legais cabíveis.

Na tarde de sábado, 30, a Polícia Militar prendeu um homem de 39 anos, em Paranaguá, acusado de agredir seu vizinho com uma facada. O ataque teria sido motivado pela recusa da vítima em oferecer um cigarro.

Segundo o relato da ocorrência, por volta das 13h, uma equipe da PM foi acionada na Rua Alagoas, na Vila do Povo. Os familiares da vítima, um homem de 35 anos, informaram que ele havia sido ferido no tórax por um golpe de faca e que o autor do ataque seria seu vizinho, identificado como Bruno Dembiski Gonsalves.

Ao ser abordado pelos policiais, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa, afirmando ter sido alvo de um soco antes do ataque. Ele afirmou que pegou a faca que estava com a vítima e, antes que fosse atingido pelo soco, desferiu o golpe em resposta.

Quando os policiais chegaram ao local, a vítima já havia sido levada à UPA por meios próprios. Durante a abordagem, os militares notaram que Bruno também tinha uma lesão no dedo indicador da mão direita e decidiram encaminhá-lo para atendimento médico.

Na UPA, os policiais conversaram com a vítima, que contou que Bruno havia pedido um cigarro e, após ser negado, entrou em sua casa. Ao sair novamente, Bruno o atacou sem dizer uma palavra.

Os policiais perceberam sinais claros de embriaguez em Bruno, o qual também admitiu ter usado drogas. Após receber atendimento médico na UPA, o suspeito, que já possuía antecedentes criminais, foi levado à Delegacia Cidadã sob acusação de lesão corporal grave.

A vítima precisou ficar sob observação médica devido à gravidade do ferimento na região do tórax. A faca utilizada no ataque não foi localizada.