Paraná registra mais de 12 mil casos de síndromes respiratórias e 598 mortes em 2025

Junho 13, 2025 - 12:12
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Paraná registra mais de 12 mil casos de síndromes respiratórias e 598 mortes em 2025

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou nesta quinta-feira (13) o sexto boletim epidemiológico do ano, com dados atualizados sobre as síndromes gripais e os casos graves de doenças respiratórias no estado.

O levantamento compreende o período de 29 de dezembro de 2024 a 7 de junho de 2025. No total, foram registrados 12.011 casos graves de doenças respiratórias com necessidade de internação, e 598 mortes provocadas por complicações respiratórias.

Entre as causas identificadas nos casos hospitalizados estão:

Gripe (Influenza): 1.379 casos
Covid-19: 560 casos
Outros vírus respiratórios: 3.043 casos
Casos graves sem causa identificada: 4.877
Outros agentes: 56
E ainda há 2.096 casos em investigação

Entre as 598 mortes confirmadas:
124 foram por gripe
79 por Covid-19
56 por outros vírus respiratórios
14 por outros agentes
E 317 seguem com causa não identificada

Além disso, foram notificados 281 óbitos por outras causas.

Já as síndromes gripais leves, monitoradas por amostragem, somam 1.392 casos.

Os grupos mais atingidos são as crianças menores de seis anos e os idosos.
Entre os casos graves por vírus respiratórios, 4.507 pacientes e 245 vítimas fatais tinham algum fator de risco.

Do total de pessoas com fatores de risco, 3.527 (78%) não estavam vacinadas.
Entre os mortos, 176 (quase 72%) não haviam tomado a vacina contra a gripe.

Os principais sintomas dos casos graves incluem:
Febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse e coriza
Perda de olfato ou paladar, dificuldade para respirar, dor no peito, baixa oxigenação e coloração azulada dos lábios ou rosto

Esses quadros são causados principalmente por gripe (Influenza), Covid-19, vírus sincicial respiratório e rinovírus — que continuam circulando com força no estado.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, afirmou que os boletins agora serão semanais.

“O aumento de casos, principalmente entre crianças, exige vigilância constante e respostas rápidas”, declarou.

O monitoramento das síndromes gripais e respiratórias graves é feito por:

34 unidades de saúde sentinelas, em 28 municípios e nas 22 Regionais de Saúde

Além da vigilância de todos os casos graves hospitalizados e mortes, em qualquer local do estado

As amostras coletadas são analisadas pelo Lacen (Laboratório Central do Estado) e os dados são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.

O boletim também traz orientações sobre prevenção, tanto para a população quanto para profissionais da saúde.

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