Prefeitura de Paranaguá intensifica retirada de fios soltos em postes para melhorar segurança e visual urbano
Força-tarefa já retirou 14,32 km de cabos ociosos e 1,5 tonelada de material, sendo 500 quilos apenas pela Prefeitura, em ação integrada com Copel e operadoras de telecomunicações

A Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsu), está conduzindo desde junho uma força-tarefa para remover fios soltos que se acumulam em postes e calçadas da cidade, especialmente nas áreas centrais. A iniciativa teve início após solicitação da secretária municipal Christianara Rosa à Copel, que prontamente atendeu ao chamado e uniu esforços com o Município para enfrentar um problema antigo.
“Esse é um problema que há anos afeta a cidade, com cabos obsoletos ocupando postes e atravessando vias, sem qualquer ação prática para removê-los. Agora, na gestão do prefeito Adriano Ramos, conseguimos firmar essa parceria com a Copel e iniciar um trabalho coordenado para resolver de vez essa situação, garantindo mais segurança e um visual urbano mais limpo”, afirmou Christianara.
A ação, autorizada pela Copel e realizada em parceria com as operadoras de telefonia e internet, ganhou reforço em 28 de julho, quando foi iniciada oficialmente a Operação Integrada de Organização do Cabeamento Irregular. No total, já foram retirados 14,32 quilômetros de linhas ociosas e cerca de 1,5 tonelada de cabos, sendo 500 quilos retirados exclusivamente pelas equipes municipais em mutirões próprios.
Segurança e organização urbana
De acordo com Christianara, grande parte dos cabos abandonados é de fibra óptica e fios de telefone, sem valor comercial, que permanecem nos postes após o furto de cabos de cobre. “Antes, esse trabalho não era feito, mas agora conseguimos atuar também, com aval da Copel, para cortar e recolher esse material. Muitos cabos ficam atravessando placas de trânsito e dificultam a visibilidade, o que representa risco real para motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres”, destacou.
O supervisor de Iluminação Pública da Semsa, Leandro Ribeiro, acrescenta que a poluição visual também é preocupação. “Não adianta termos iluminação 100% LED - hoje já estamos em 98% - se o bairro permanecer com fios cortados e enrolados, dando aspecto de abandono”, disse.
O engenheiro eletricista Alan Angel Solis, que analisou junto com a equipe técnica da Copel quais cabos poderiam ser retirados, explica que o procedimento segue critérios técnicos rigorosos. “Antes de qualquer corte, fazemos uma avaliação técnica para garantir que não haja risco à rede elétrica ou aos serviços essenciais. Nosso papel é assegurar que a remoção seja feita com segurança e dentro das normas, preservando a integridade das instalações e a segurança da população”, explicou.
Qual é a sua reação?






