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Descoberta central de internet clandestina em Pontal do Paraná

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Central clandestina funcionava no quarto da mulher, no balneário Shangri-lá

Pontal do Paraná, PR
Agora Litoral

Uma central de provedor de internet clandestina foi desmantelada pela Polícia Civil de Pontal do Paraná na tarde de quarta-feira (22). Uma mulher de 36 anos, suspeita de cometer o crime, foi presa em flagrante em sua residência, no balneário Shangri-lá, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão domiciliar expedido pela Justiça.

Na casa, a polícia apreendeu cerca de oito antenas de internet via rádio furtadas, bem como diversas aparelhagens que auxiliavam na instalação. Um homem de 36 anos, companheiro da suspeita, que também estaria envolvido no esquema criminoso, não foi encontrado na casa no momento da ação policial.

INVESTIGAÇÕES

As investigações iniciaram depois que a polícia foi notificada de que antenas de empresas de vigilância estavam sendo furtadas pela região. Seguindo as diligências no balneário de Shangri-lá, a equipe policial conseguiu constatar que uma residência estava sendo utilizada como uma central clandestina de internet.

“Com base em algumas informações levantadas pela nossa equipe de investigação, solicitei à Justiça um mandado de busca e apreensão na residência que foi deferido nesta semana”, comentou o delegado titular da Delegacia de Pontal do Paraná, Tiago Wladyka.

Segundo o delegado Wladyka, a central clandestina funcionava de forma precária em um cômodo da residência. “Um computador era conectado a um cabo de internet, que era ligado até uma antena que ficava na parte externa da casa. Nessa antena, outros dois aparelhos de internet via rádio eram plugados, prevendo internet clandestina”, disse.

Investigações apuraram também que os suspeitos receptavam as antenas de terceiros para instalar a internet clandestina em outras residências. Após instalar a antena na casa de outras pessoas, a dupla cobrava um valor mensal de R$ 80.

“As atividades de telecomunicações realizadas sem a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), passam a ser clandestinas, configurando crime”, explicou o delegado.

A mulher foi detida em flagrante pelo crime de receptação e ainda pode ser autuada pelo crime federal de distribuição clandestina de atividades de telecomunicações. O homem também envolvido no crime já foi identificado e intimado a comparecer na delegacia.

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