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Marcelo Roque praticou crime que pode custar seu mandato

Prefeito Municipal contrariou a Lei que criou a Paranaguá Previdência e o Decreto-Lei 201/67, que trata dos crimes de responsabilidade

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Agora Litoral | Foto: Blog da Luciane

A determinação do prefeito Marcelo Roque (PV) em acabar com alguns direitos adquiridos dos servidores municipais de Paranaguá fez ruir a tranquilidade que existia na cidade após a posse do novo governo.

Alegando que o limite prudencial da prefeitura com despesas de pessoal está extrapolado, o Prefeito – que também é servidor municipal de carreira – abriu guerra com a sua categoria de origem.

Não bastasse isso, os servidores da prefeitura também não concordam com a tentativa de Marcelo Roque de alterar a lei que criou a Paranaguá Previdência (entidade que assegura o regime próprio de previdência aos servidores municipais e seus dependentes).

O Prefeito quer que os cargos da entidade sejam de livre nomeação (Cargos em Comissão-CCs), contrariando o estatuto da instituição que restringe a direção a servidores de carreira.

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A tentativa de Marcelo Roque em alterar o estatuto da Paranaguá Previdência deve-se principalmente ao fato dele ter nomeado como presidente da instituição José Simplício Maranhão Neto, que não é servidor de carreira da Prefeitura.

José Maranhão é irmão do vice-prefeito Arnaldo Maranhão e do vereador Luiz Maranhão, ambos do PSB. Ainda não se sabe o motivo do novo Prefeito insistir no nome de José Maranhão para o cargo.

Os servidores municipais não querem entregar a direção da Paranaguá Previdência a quem não seja servidor de carreira do Município.

Eles temem que decisões equivocadas ponham em risco sua aposentadoria.

A Paranaguá Previdência possui mais de R$ 230 milhões em fundo previdenciário e este ano deve arrecadar aproximadamente R$ 90 milhões

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CRIME DE RESPONSABILIDADE

Ao nomear José Simplício Maranhão Neto (que não é servidor de carreira) para o cargo, o prefeito Marcelo Roque não respeitou o artigo 50 da Lei Complementar 53/2006 que regula a Paranaguá Previdência.

Segundo a Lei, o cargo de Diretor-Presidente da Paranaguá Previdência deverá ser exercido estritamente por servidor público efetivo estatutário do Município de Paranaguá, da Câmara Municipal, suas Autarquias ou Fundações (Redação dada pela Lei Complementar nº 173/2014).

Ao mesmo tempo, Marcelo Roque teria infringido o artigo XIII do Decreto-Lei 201/67 (a Lei dos Prefeitos), que proíbe Nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição de lei”.

Por esse ato, o Prefeito de Paranaguá teria incorrido em crime de responsabilidade, estando sujeito ao julgamento do Poder Judiciário, independente de posicionamento da Câmara dos Vereadores.

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O Agora Litoral encaminhou a denúncia ao Promotor de Justiça Leonardo Dumke Busatto. Igualmente, tentou ouvir o prefeito Marcelo Roque, mas o e-mail enviado à Secretária de Comunicação Camila Roque não foi respondido, como mostra a imagem:

Print do e-mail enviado à Secom solicitando informações – Foto: Reprodução


Decisão de ex-prefeito já lesou entidade

Em dezembro de 2012, a Paranaguá Previdência foi acusada de ter sido usada para um esquema de fraude pelo ex-prefeito José Baka Filho (PDT).

Baka foi acusado de fraude na Paranaguá Previdência – Foto: Gazeta do Povo

Faltando menos de um mês para o encerramento de sua gestão, Baka determinou que a Paranaguá Previdência transferisse R$ 2 milhões da entidade para um fundo ligado ao doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato por ter lesado o erário público.

Contrariando o Conselho da Paranaguá Previdência, Baka determinou que a então diretora do órgão, Célis Regina Schneider, transferisse o valor.

Além desses R$ 2 milhões, havia uma programação para que outros R$ 12 milhões fossem transferidos para o Banco Máxima, que administrava o Fundo Viaja Brasil, ligado a Youssef.

A determinação de Baka só não se concretizou graças a uma ação cautelar movida pelo Ministério Público.

Em 10 de novembro de 2014, a Justiça determinou a devolução dos valores à Paranaguá Previdência, mantendo bloqueadas as contas do ex-prefeito Baka e de Célis, que respondem solidariamente pela ação movida pelo MP.

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De acordo com a ex-contadora de Youssef, Meire Poza, o doleiro teria pago 10% de propina para cada prefeito que topasse investir em um fundo de investimentos criado por ele. Paranaguá foi citada pela ex-contadora do doleiro como uma das investidoras do fundo.

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Polícia Civil deflagra operação contra grupo que praticou arrastões e roubos na BR-376 em Guaratuba

Criminosos chegaram a efetuar disparos contra veículos para intimidar as vítimas.

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde o começo da manhã desta quinta-feira (6) para cumprir três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma associação criminosa que atua em roubos e furtos de carga na BR-376. Os mandados estão sendo cumpridos em Guaratuba, no Litoral, Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e Garuva (SC), no norte de Santa Catarina.

A investigação apurou que o grupo realizou dois arrastões durante congestionamentos na rodovia, nos dias 8 e 16 de fevereiro, na altura de Guaratuba, no Litoral do Paraná.

Na ocasião, os criminosos armados abordaram motoristas e passageiros de carros e caminhões, subtraindo pertences pessoais, como carteiras, celulares e relógios. Segundo as investigações, eles chegaram a efetuar disparos contra veículos para intimidar as vítimas.

A PCPR identificou três suspeitos. Além dos crimes patrimoniais, eles também atuariam na receptação e distribuição dos produtos roubados. As diligências desta quinta-feira visam localizar os investigados e apreender elementos que auxiliem na continuidade da investigação.

“O grupo criminoso agia de forma violenta, se aproveitando dos congestionamentos para cometer os crimes. Em ambos os casos, os assaltantes estavam armados e efetuaram disparos para intimidar as vítimas. Nossa investigação permitiu identificar três suspeitos envolvidos tanto na prática dos roubos quanto na receptação e distribuição dos produtos furtados”, afirmou o delegado Gabriel Caldeira.

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A operação conta com a atuação de policiais civis que integram o Verão Maior Paraná, reforçando o trabalho da PCPR no Litoral. As equipes desempenham ações de investigação e repressão qualificada, garantindo mais segurança para moradores e turistas na região.

Da AEN

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23 cidades tiveram o fevereiro mais quente da média histórica no Paraná

No Litoral, Antonina e Paranaguá registraram as mais altas desde 2013

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O Paraná esteve muito quente em fevereiro. Durante todo o mês, em todas as regiões do Estado, as temperaturas médias ficaram dentro ou ao menos um grau acima da média histórica. Algumas cidades bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica (veja a lista abaixo). O destaque foi a cidade de Cândido de Abreu, no Centro do Estado, que registra no mês de fevereiro uma temperatura média de 23,5°C e, em 2025, registrou uma média de 26,1°C, ou seja, um aumento de 2,6°C na temperatura.

As temperaturas mínimas, que são registradas de madrugada, também tiveram aumento em todo o Estado de até dois graus, principalmente na região de Ponta Grossa e em Cândido de Abreu. Já as temperaturas máximas, que ocorrem a tarde, chegaram a ficar entre dois e três graus acima da média histórica para o mês nas regiões de Cândido de Abreu e no extremo Oeste do Estado. Apenas o Noroeste teve temperaturas máximas dentro da média para fevereiro. 

Nas 50 estações meteorológicas do Simepar, doze registraram temperaturas médias um grau mais altas do que em 2024 nas cidades: Antonina, Cambará, Cândido de Abreu, Guarapuava, Guaratuba, Lapa, Paranaguá, Pinhais, Pinhão, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina e Telêmaco Borba. A temperatura mais alta registrada em fevereiro de 2025 no Paraná foi em Capanema no dia 16: 39,1°C. Mas esta não é a temperatura mais alta do ano na cidade. Em 23 de janeiro a cidade já havia registrado 39,3°C de temperatura máxima. 

Cidades que bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica:

Ponta Grossa teve 23°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 1998;

Antonina, que teve 27°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 2015;

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Capanema, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

Cândido de Abreu, que teve 26,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

Cornélio Procópio, que teve 25°C, a mais alta para fevereiro desde 2019;

Fernandes Pinheiro, com 22,6°C em fevereiro de 2025, a mais alta para o mês desde 2000;

Cruzeiro do Iguaçu, que teve 26,3°C, a mais alta para fevereiro desde 2022;

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Foz do Iguaçu, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

Francisco Beltrão, que teve 24,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2011; 

Guaíra, que teve 27,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Guarapuava, com 22,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Laranjeiras do Sul, com 23,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

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Palmas, com 19,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2020; 

Palmital, com 24,4°C, a mais alta para fevereiro desde 1998 – na região de Santa Maria, recorde de 22,9°C de temperatura média em fevereiro, a mais alta para o mês desde 2023; 

Paranaguá, com 27,2°C, a mais alta para o mês desde 2013; 

Pato Branco teve 24,4°C, a mais alta para o mês desde 1998; 

Pinhão, com 23,3°C, a mais alta para o mês desde 2004; 

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Ponta Grossa, com 23°C, a mais alta para o mês desde 1998; 

Santa Helena, com 27,7°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Santo Antônio da Platina, com 25,2°C, a mais alta para fevereiro desde 2019; 

Telêmaco Borba, com 24,2°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Ubiratã com 25,8°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

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e União da Vitória com 23,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998.

CHUVAS – Além do calor, as tempestades isoladas com grandes acumulados de chuva também foram destaque no mês de fevereiro em algumas regiões. Campo Mourão teve 191 mm a mais de chuva do que a média para o período – foram 353,4 mm em fevereiro de 2025, dos quais 71 mm atingiram a cidade em um único dia: 13/02.

São Miguel do Iguaçu registrou um acumulado de 108 mm acima da média. Outras cidades também se destacaram pelo alto volume de chuvas: em Antonina foram 72 mm a mais do que a média para fevereiro; Cornélio Procópio, 70 mm a mais; Curitiba, 85 mm a mais; e Palmas, 82 mm a mais. 

Porém, como a irregularidade das chuvas é uma característica do verão, em outras cidades o volume de chuvas ficou bem abaixo da média histórica. É o caso de Pato Branco, onde choveu 112 mm abaixo da média para fevereiro; Cianorte teve 76 mm a menos; Lapa teve 73 mm a menos; Francisco Beltrão teve 88 mm a menos; e Santa Helena teve 74 mm a menos.

A Capital, dos 28 dias de fevereiro, 12 não tiveram registros de chuva. “Mas a relação entre os dias chuvosos e o acumulado de chuvas no fim do mês nem sempre pode ser levada em consideração, pois as chuvas no verão são costumeiramente irregulares. Pode chover em um dia só grande parte do volume estimado para o mês inteiro”, explica Braun. 

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É o caso do Litoral, onde alguns temporais registraram altíssimos volumes de chuva em fevereiro, causando alagamentos expressivos. Em Paranaguá, no dia 8, choveu 101,2  mm, quase um terço do acumulado de chuva do mês inteiro: 308,6 mm. Em Antonina dia 7 foram registrados 148,6 mm, quase metade do acumulado do mês de fevereiro inteiro: 310,8 mm.

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Paranaguá Saneamento leva o ‘Bloco da Economia de Água’ para a Ilha do Mel neste Carnaval

Ação educativa busca sensibilizar turistas e moradores sobre o consumo responsável de água durante a alta temporada.

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Com o compromisso de garantir um abastecimento eficiente e sustentável, a Paranaguá́ Saneamento realiza na sexta-feira (28/02), véspera do feriado de Carnaval, uma ação especial de conscientização sobre o uso responsável da água na Ilha do Mel. A iniciativa visa sensibilizar turistas e moradores sobre a importância de evitar desperdícios, especialmente em períodos de alta temporada, quando o consumo aumenta significativamente.

A ação, intitulada “Bloco da Economia de Água”, traz uma abordagem lúdica e acessível para reforçar boas práticas no consumo de água. Durante o período carnavalesco, serão instaladas placas informativas ao longo das trilhas da Ilha do Mel, destacando dicas simples e eficazes, como fechar a torneira ao escovar os dentes ou lavar as mãos, contribuindo para um uso mais eficiente dos recursos hídricos. Além disso, panfletos de boas-vindas serão distribuídos aos visitantes com orientações práticas para incentivar hábitos sustentáveis durante a estadia na ilha.

“Com o aumento expressivo da população nas ilhas durante a alta temporada, o uso consciente da água se torna ainda mais essencial para garantir que o abastecimento ocorra de maneira regular para todos. Pequenas mudanças de comportamento podem fazer grande diferença, e nossa missão é engajar turistas e moradores nessa responsabilidade coletiva”, destaca Wagner Souza, Diretor Geral da Paranaguá Saneamento.

A concessionária convida a todos para fazerem parte desse bloco sustentável, aproveitando do verão e da folia com responsabilidade. Além disso, a empresa ressalta a importância da obrigação de possuir caixa d’água nos imóveis, o que contribui para reduzir o impacto de possíveis ocorrências de baixa pressão e/ou interrupções no abastecimento. Contar com reservatórios adequados assegura maior autonomia para os moradores e comerciantes, especialmente em períodos de alta demanda. Neste Carnaval, celebre com consciência e evite o desperdício de água!

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