Gato Marcelo é o “funcionário pet” do Moegão, a maior obra portuária do Brasil
Cuidado por todos, o felino ganhou o cargo de “engenheiro soneca” e tem dieta balanceada para não engordar

A maior obra portuária do Brasil, o Moegão, conta com um reforço de quatro patas na equipe do setor de Meio Ambiente e Segurança. É o Marcelo, um gato que surgiu na vida do time portuário no ano passado.
O engenheiro de segurança do trabalho, Felipe Zeppelini, foi o primeiro a ver o vulto felino em cima de um contêiner do almoxarifado, instalado no canteiro de obras que fica na poligonal do Porto de Paranaguá. “Na época, falei com o Marcos, que é o nosso engenheiro e que tem gatos em casa, para trazer ração. No dia seguinte, ele trouxe o potinho e a comida. Logo depois, apareceu o bichano e começamos a cuidar dele.”
No começo, todos achavam que era uma gata, mas, no veterinário, aconteceu o chá revelação. O bicho, meio magro e dono de um par de olhos azuis, fez o grupo associar tais características a um dos colegas do setor, o Marcelo.
E, rapidamente, toda a equipe se mobilizou para cuidar do mais novo integrante do time. Marcelo também ganhou uma caixa com cobertores, brinquedos e um crachá, feito pelo estagiário Lucas Martins. “Seguimos o modelo do crachá da empresa e imprimimos com o cargo de engenheiro soneca”, explicou.
Com poucos meses, tanto cuidado com o novo colega logo apareceu na balança, e Marcelo precisou entrar em uma dieta rigorosa. “Ele chegava em cada sala e comia um pouquinho aqui, comia um pouquinho ali. Ele mesmo abria as gavetas para poder pegar a comida sozinho, roubava a comida... De repente, ele ficou tão gordinho que não conseguia mais pular direito. Ele pulava e caía. Até que chegou o momento em que a equipe precisou intervir”, explicou o auxiliar de escritório, Ganaliel Machado, que fez uma placa com a foto do Marcelo e os dizeres: “Atenção, estou gordo, não me alimente!”
As vacinas estão em dia, e a comida, agora, é balanceada. Exageros e excessos, somente de carinhos, que Marcelo recebe de todos. “Às vezes, ele vai pra cama dele ou fica em cima de uma bolsinha que está sobre o armário da minha sala”, explicou Felipe.
O futuro de Marcelo ainda é incerto, pois a obra do Moegão deve ser concluída até o fim do ano. A única certeza é que não faltam pretendentes para cuidar do felino.
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