Polícia
Presos em Paranaguá vários acusados de tráfico de drogas
Entre os presos pela PF nesta sexta-feira (19) um ex-sindicalista e o irmão dele
Algumas pessoas detidas hoje já haviam sido presas em anos anteriores pelo mesmo crime. Foto: Divulgação PF
Paranaguá, PR
Agora Litoral
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira mais uma operação contra o tráfico internacional de drogas em cidades do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pará. A ação foi batizada de Flashback. Em Paranaguá, cerca de oito pessoas foram detidas e estão sendo ouvidas nesse momento no Departamento de Polícia Federal.
Entre os presos na operação desta sexta-feira estão alguns que já foram detidos em outra operação semelhante realizada pela Polícia Federal há alguns anos. Apesar de não divulgar os nomes, sabe-se que entre eles estariam um ex-diretor do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e o irmão dele – que é responsável por um clube social na cidade.
De acordo com as investigações, as remessas dos entorpecentes eram enviadas através de portos brasileiros para a Europa. Os envolvidos devem responder por crimes como tráfico e associação para o tráfico internacional de drogas.
O nome da operação é uma referência à forma utilizada pelos investigados nos portos nacionais, inclusive já identificado com a prisão de diversos envolvidos em operações realizadas em Paranaguá há alguns anos, segundo a PF.
FLASH BACK
Há exatos cinco anos, em maio de 2012, quinze pessoas foram presas em Paranaguá, em outra operação da Polícia Federal – chamada à época de Operação Deadline. Ao todo 25 pessoas foram presas, entre elas três bolivianos, em uma operação que contou com 105 policiais.
A PF investigava a quadrilha desde novembro de 2011 e já havia apreendido 129 quilos da droga durante as investigações – 21 quilos no Porto de Rio Grande (RS), 38 quilos no Porto de Valência, na Espanha, e 70 quilos no Porto de Antuérpia, um dos maiores do mundo, na Bélgica.
Em Paranaguá foram apreendidos 11 veículos, duas motos, U$ 66 mil, R$ 3 mil e uma lancha. As apreensões feitas em Paranaguá chegaram perto dos R$ 3,5 milhões.
Segundo as investigações, a cocaína era fabricada na Bolívia e saía por via terrestre para o Paraguai. De lá cruzava a fronteira brasileira em direção ao interior de São Paulo, local em que os traficantes negociavam a venda da droga para os países da Europa e da África.
Quando já havia um destino negociado, a cocaína seguia para o Porto de Paranaguá. Na cidade funcionava o esquema de “inteligência” do tráfico. Algumas pessoas tinham informações privilegiadas sobre a saída das cargas e facilitavam o despacho da droga.
Quando identificava alguma carga que seguiria para o país de destino da droga, a quadrilha esperava que o caminhão fosse carregado com o contêiner e no meio do caminho desviava a rota do veículo para um terreno baldio. Lá, tirava o lacre do contêiner e o recheava com droga. Depois, o caminhão seguia em direção ao porto normalmente.
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Polícia
PARANAGUÁ: Adolescente que estaria envolvido em homicídios é apreendido na Ilha dos Valadares
Crimes ocorreram entre janeiro e abril
Um adolescente, de 17 anos, suspeito de envolvimento em homicídios ocorridos em Paranaguá foi apreendido na terça-feira (16), na Ilha dos Valadares. Durante a ação da Polícia Civil, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão domiciliar, onde os agentes localizaram celulares e vestimentas utilizadas nos crimes.
CRIMES
De acordo com o delegado da PCPR, João Paulo Pelaez, o adolescente está envolvido em três homicídios ocorridos no município, nos dias 10 de janeiro, 18 de fevereiro e 14 de abril. O suspeito estava foragido desde o final de fevereiro e, por meio de denúncias anônimas, a equipe policial logrou êxito na localização.
“Um dos crimes aconteceu em janeiro, onde diversos disparos foram dados e atingiram duas vítimas, todavia ambas sobreviveram. No dia 18 de fevereiro, Wagner de Azevedo Fossile, de 38, foi morto após ser espancado. E no último dia 14, a vítima também sofreu disparos de arma de fogo”, disse o delegado.
O jovem foi encaminhado ao Centro de Socioeducação do município.
As investigações relacionadas aos três homicídios continuam a fim de identificar demais envolvidos e esclarecer os fatos.
Polícia
Idoso de 70 anos é preso em Matinhos condenado por estuprar a enteada
Crime foi praticado em 2016, na capital, quando a vítima tinha 11 anos
Um idoso de 70 anos foi preso pela Polícia Civil na cidade de Matinhos, condenado pelo crime de estupro de vulnerável contra a enteada. A captura aconteceu na manhã de segunda-feira (15).
Segundo as informações da Polícia Civil, o crime foi praticado no ano de 2016, em Curitiba, quando a vítima tinha 11 anos. Após investigações, o homem foi sentenciado a 20 anos de prisão em regime fechado.
Após o crime, o indivíduo fugiu da capital paranaense e estava vivendo clandestinamente no Litoral.
“A ação policial foi resultado de uma investigação minuciosa que contou com o apoio de informações da comunidade e de diligências realizadas pelas equipes responsáveis. A Polícia Civil ressalta a importância da colaboração da população na denúncia de foragidos e na prevenção de crimes, reafirmando seu compromisso com a segurança e a justiça na região”, destaca o delegado da PCPR Rodrigo Rederde.
O homem foi encaminhado à delegacia da PCPR em Matinhos para os procedimentos cabíveis.
Polícia
Homem é assassinado com tiro na cabeça no Morro da Cocada em Paranaguá
23º homicídio do ano na cidade foi na noite de terça-feira
Wilson Gonçalves de Pinho Filho (FOTO), de 42 anos, foi encontrado morto na noite de noite de terça-feira (16), na Travessa Umuarama, região da Vila Santa Cecília (Morro da Cocada), em Paranaguá. Este foi o 23º homicídio registrado na cidade neste ano.
Por volta das 20h20, equipes da Polícia Militar foram acionadas por moradores, que tinham ouvido o barulho de um tiro e quando foram verificar o que estava acontecendo encontraram a vítima caída em via pública.
Uma equipe do SAMU também se deslocou em atendimento à ocorrência e confirmou que o homem já estava em óbito, alvejado com um disparo de arma de fogo na cabeça. Wilson foi identificado ainda no local por sua companheira, e, após as análises da Polícia Científica, o corpo foi recolhido pelo IML de Paranaguá para exames complementares.
Durante as diligências, os militares foram informados que a vítima tinha endereço no bairro Emboguaçu, mas que era vista frequentemente transitando pelo beco. No entanto, ninguém soube passar outras informações que pudessem levar a suspeitos da autoria do homicídio.
Uma equipe da Força Nacional também esteve no local para dar início às investigações. A morte de Wilson foi o 49º assassinato no litoral paranaense em 2024.