Max atropelou, no mínimo, três pessoas com quem havia passado parte da noite bebendo e comemorando o aniversário de uma delas. Pouco antes do atropelamento, ele teria brigado com uma das vítimas e, em seguida, atropelado os amigos e a própria namorada.
Após o atropelamento, o candidato a vereador desapareceu e escapou do flagrante, mas se apresentou na delegacia na segunda-feira (5), acompanhado de uma advogada.
PRISÃO PREVENTIVA
Em entrevista à Rádio Litorânea, no final da tarde desta quarta-feira (7), o delegado Leandro Stabile explicou que a versão dos fatos que Max apresentou “não batia, de forma alguma, com as imagens que foram obtidas”.
Segundo o delegado, “isso justificou o pedido de prisão preventiva, já que ele não estava colaborando com a investigação”.
“O que justificou sua prisão preventiva é que ele [Max] alega que estava sendo agredido pelas pessoas no momento em que praticou o atropelamento”, explicou. “E as imagens mostram justamente o contrário: que as pessoas estavam fugindo dele e ele as perseguiu”, completou o delegado.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO
Ainda de acordo com o delegado Stabile, o inquérito será concluído até o início da próxima próxima semana e enviado ao Ministério Público, que pode pedir novas diligências antes de oferecer denúncia.
Para o delegado, Maximiliano pode ser enquadrado no crime de tentativa de homicídio com a agravante de embriaguez ao volante.
Duas vítimas do atropelamento passam bem. Uma terceira segue internada no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. A namorada de Max, que também teria sido atropelada por ele, segundo testemunhas, negou na delegacia que tenha sido atropelada.
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