Agora Litoral
Em uma operação deflagrada na madrugada desta terça-feira (18), a Polícia Civil prendeu três pessoas envolvidas em um duplo homicídio ocorrido no final do mês de maio em Paranaguá, no Litoral do Paraná. Um quarto envolvido já estava preso e um quinto elemento está foragido.
Segundo informações repassadas pelo delegado Nilson Santos Diniz, que coordenou a Operação Hórus (deus dos faraós, que significa poder e proteção), as prisões ocorreram nos bairros Jardim Samambaia e Nilson Neves.
Jhonatan Tomaz Henrique, o “Sapo”, de 36 anos, e o irmão dele, Thiers Thierry Tomaz Henrique, de 22, foram presos no Conjunto Nilson Neves, enquanto Jean Paulo de Mello, de 27 anos, foi preso no Jardim Samambaia.
Os três, mais Luiz Fernando de Souza, de 34 anos, que foi preso no dia 1º deste mês em um sítio na Colônia Pereira com uma pistola calibre 380, e Deiveson Aurélio de Castro, o “Tato”, de 34 anos (que se encontra foragido), seriam os responsáveis pelo assassinato de Rafael Alves do Carmo, de 25 anos, o Rafinha, e de Gabriel Santos França de Freitas, de 19, na madrugada de 26 de maio, ocorrido no interior de um táxi no cruzamento das ruas Manoel Correia e Ildefonso Munhoz da Rocha, no bairro Estradinha.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
O motivo que levou às mortes de Rafael e Gabriel ainda não está bem claro, mas seria uma briga, ocorrida em 31 de março na Praça do Japão, entre dois envolvidos no homicídio e Gabriel de Freitas.
O DUPLO HOMICÍDIO
Na madrugada do domingo, 26 de maio, Rafael, Gabriel e mais um rapaz de 19 anos, além do motorista do táxi, um Prisma, foram obrigados a parar o veículo por dois homens armados que estavam em uma motocicleta Honda Fan. Armado, o carona da moto abriu a porta traseira do táxi e efetuou vários disparos em Gabriel. Em seguida, voltou a arma para o banco da frente do passageiro e atirou em Rafael. O motorista do táxi e o outro passageiro não foram atingidos pelos disparos.
Rafael Alves do Carmo era motorista de táxi, e, segundo informações, teria morrido por estar no lugar errado e na hora errada. Ele não tinha passagens pela polícia. Já Gabriel Santos França de Freitas tinha histórico criminal por envolvimento no tráfico de drogas.
O Agora Litoral registrou o duplo homicídio.