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Operação prende oito ligados ao tráfico de cocaína pelo porto de Paranaguá

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Uma operação da Polícia Federal e Receita Federal, nesta sexta-feira (28/01), prendeu oito pessoas envolvidas no tráfico internacional de cocaína pelo porto de Paranaguá. Também foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Paranaguá, Matinhos e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para ajudar organizações criminosas em ações no Porto de Paranaguá. Eles também movimentariam os contêineres de forma a possibilitar a inserção dos carregamentos de cocaína dentro do pátio do terminal portuário.

Segundo a Polícia Federal, as ações criminosas ocorriam de forma escondida e sem o consentimento da administração do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que auxiliou no desenvolvimento das investigações.

A Operação Reach Stackers* busca desarticular esses grupos criminosos que atuam dentro do terminal portuário de Paranaguá, operacionalizando e promovendo a remessa de carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do exportador, na modalidade conhecida internacionalmente como “RIP ON/RIP OFF”.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.

A Reach Stackers é um desmembramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23/11/2020 em diversos Estados da Federação e no exterior para combater um conglomerado de Organizações Criminosas  vocacionadas ao crime de tráfico internacional de drogas.

TRÁFICO TRANSNACIONAL
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes (quando o agente decide vender drogas para outros países, mesmo que a operação não se concretize).

Esse tipo de crime tem penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

*A operação foi batizada Reach Stackers em alusão ao equipamento de mesmo nome utilizado em terminais portuários para o deslocamento de contêineres.

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