Polícia
Mais da metade dos municípios paranaenses não registrou homicídios no 1º quadrimestre
Morretes segue entre as cidades sem ocorrências no período
Mais da metade dos municípios paranaenses não registrou homicídios no primeiro quadrimestre de 2023, de acordo com o Relatório Estatístico Criminal da Secretaria da Segurança Pública. Ao todo, 233 (58%) cidades não tiveram nenhuma ocorrência do crime e 80 (20%) tiveram apenas um registro no período. O relatório estatístico também aponta que 64 municípios (16%) tiveram de dois a cinco homicídios e apenas nove (2,2%) de 6 a 10 ocorrências do crime. Treze cidades registraram mais de 10 homicídios. No ano passado, no mesmo período, 230 cidades não tiveram casos.
As cidades sem homicídios estão espalhadas em todo o Paraná: Rondon, Amaporã, Perobal, São Jorge do Ivaí, Terra Rica e Japurá (região Noroeste); São Sebastião da Amoreira, Nova Fátima, Tomazina, Curiúva, Primeiro de Maio, Assaí e Sertaneja (Norte e Norte Pioneiro); Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Itaipulândia, Capanema, Lindoeste, Cafelândia, São Jorge do Oeste, Salto do Lontra (Oeste e Sudoeste); Cruz Machado, Inácio Martins, Turvo, Cândido de Abreu, Ipiranga e Carambeí (Centro-Sul e Campos Gerais); e Tijucas do Sul, Morretes e Cerro Azul (RMC e Litoral).
O Paraná também tem municípios que não registram nenhum homicídio há cinco anos, como São João do Triunfo, Rebouças, Mallet, Teixeira Soares, Querência do Norte, Céu Azul, Santa Mariana, Uraí, Inácio Martins e Roncador.
O balanço de mortes provocadas registrou queda de 12,3% entre janeiro e abril de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Neste ano foram 644 ocorrências, enquanto que no ano anterior foram 735. Houve queda em três dos quatro meses: janeiro, de 208 para 176 (15%); março, de 195 para 147 (24%); e abril, de 172 para 158 (8%). As áreas de segurança pública (divisão territorial) com menor número foram Laranjeiras do Sul (4), Cornélio Procópio (9) e Jacarezinho, União da Vitória e Francisco Beltrão (11 cada).
Também houve diminuição no número de homicídios em seis das dez maiores cidades do Paraná no primeiro quadrimestre: Curitiba, de 113 para 69 (38%); Ponta Grossa, de 33 para 32 (3%); Cascavel, de 32 para 25 (21%); São José dos Pinhais, de 24 para 17 (29%); Almirante Tamandaré, de 19 para 16 (15%); e Campo Largo, de 18 para 7 (61%).
Na Capital, os 69 homicídios dolosos nos primeiros quatro meses do ano são o menor número de uma série histórica que começou a ser registrada pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística em 2009. Até então a menor era 73 em 2019. Na série, foram 205 em 2009, 300 em 2010, 250 em 2011, 236 em 2012, 187 em 2013, 210 em 2014, 162 em 2015, 183 em 2016, 129 em 2017, 103 em 2018, 73 em 2019, 99 em 2020, 74 em 2021 e 113 em 2022.
Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, os números são resultado do trabalho integrado e com alcance em todas as regiões das forças policiais. “A Polícia Civil, que é nossa polícia judiciária, atua fortemente pela elucidação dos homicídios através da investigação, o que impõe condenações severas. A Polícia Militar está todos os dias presentes nas ruas, em especial nos locais de maior incidência criminal, coibindo crimes. Isso mostra que as forças de segurança estão todo dia nas ruas batalhando para diminuir ainda mais esses números”, afirmou.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, a instituição tem por objetivo a realização de investigações bem estruturadas e que resultem na redução dos crimes, em especial os que resultam em homicídios. “Os altos índices de solução de homicídios alcançados pela PCPR contribuem diretamente para dissuadir criminosos, pela certeza da punição. Este fator inibe a criminalidade. O sucesso é fruto do profissionalismo dos nossos policiais civis, somado à integração entre todas as forças de segurança”, disse.
“Atuamos diariamente com nosso efetivo nas regiões do Estado com maior índice de criminalidade, além de operações preventivas e ostensivas que possibilitam a ação mais rápida da Polícia Militar coibindo esse tipo de crime. Além disso, contamos com o auxílio da população fazendo denúncias pelo 190 e pelo Disque-Denúncia 181, acionando a PMPR sempre que necessário para garantir a ordem pública”, destacou o subcomandante-geral da Polícia Militar, Paulo Henrique Semmer.
Os dados estatísticos podem ser acessados AQUI.
Da AEN
Polícia
PCPR prende mais um envolvido em homicídio e ocultação de cadáver em Guaratuba
Crime foi em setembro deste ano
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou nesta quinta-feira, 21, que prendeu preventivamente um homem de 25 anos pelo homicídio e ocultação de cadáver de Jucélio Garcia, ocorrido em 24 de setembro deste ano. A captura aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Guaratuba.
Conforme apurado, o corpo da vítima, de 44 anos, foi encontrado, no dia 27 de setembro, enterrado em meio a um matagal localizado no bairro do Castel Novo.
De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Rocha, imediatamente após o encontro do cadáver, a PCPR empreendeu todos os esforços a fim de identificar e localizar os autores do crime.
“Após diversas diligências investigativas, quatro homens foram apontados como sendo os autores do crime, sendo que dois deles foram presos no dia 8 de novembro durante uma operação coordenada pela Polícia Civil, e um capturado na presente data”, explica.
O delegado ainda ressalta que a PCPR continua em intensas diligências a fim de capturar o último envolvido.
Após a prisão, o homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.
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Acusados de homicídio e ocultação de cadáver são presos em Guaratuba
Polícia
Mulher é presa em Paranaguá acusada de ameaça, difamação e injúria racial
Foi na noite de segunda-feira, na Vila Guarani
A Polícia Militar prendeu uma mulher de 42 anos na cidade de Paranaguúa, na noite de segunda-feira, 18, sob a acusação de ameaça, difamação e injúria racial.
O caso começou quando uma moradora da Vila Garcia denunciou uma situação de perturbação do sossego, relatando que sua vizinha estava consumindo bebidas alcoólicas desde cedo e, por volta das 17h, se dirigiu até a porta da casa da vítima para proferir ameaças.
A vítima contou que a autora a ameaçou dizendo que iria “linchar” sua cara na rua e a insultou com termos racistas, chamando-a de “tição” e “macaca”, além de ofender toda sua família. Essa não foi a primeira vez que elas tiveram desavenças, segundo a solicitante.
Uma mulher que passava pelo local se apresentou como testemunha e confirmou as ofensas, relatando à polícia que ouviu claramente os xingamentos proferidos pela acusada em via pública, como “macaca” e “ladra”. Ao perceber a chegada da viatura, a mulher tentou se esconder em sua casa, mas os policiais conseguiram abordá-la. A suspeita e seu companheiro demonstraram sinais de embriaguez.
Apesar de negar as acusações e resistir à abordagem policial, a mulher foi detida e levada à viatura. Posteriormente, tanto ela quanto as outras envolvidas foram encaminhadas à delegacia para a elaboração do flagrante.
Polícia
GCM recupera mais um veículo furtado em Paranaguá
Carro foi levado da região do Hospital Regional no final de semana
Na noite de segunda-feira, 18, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Paranaguá recuperou um carro que havia sido furtado durante o fim de semana. A ação foi realizada por uma equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal).
Conforme relato da ocorrência, por volta das 18h25, enquanto realizavam patrulhamento na Avenida Roque Vernalha, os agentes foram informados sobre um veículo Corsa branco que estava abandonado desde o dia anterior na Rua Claudionor Nascimento, em frente a uma residência na Serraria do Rocha.
Os guardas se dirigiram prontamente ao local e confirmaram que o automóvel tinha registro de furto. Ninguém nas proximidades conseguiu fornecer informações que levassem à identificação de suspeitos do delito. Como resultado, o veículo foi encaminhado à Delegacia Cidadã de Paranaguá para as providências necessárias.
Durante a averiguação, os agentes da GCM descobriram que o carro havia sido furtado nas proximidades do Hospital Regional do Litoral. A vítima havia estacionado o veículo no sábado, 16, e percebeu sua ausência no dia seguinte.